Publicação:
Botulismo em cão: revisão de literatura e relato de caso

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Data

2024-02-26

Orientador

Ribeiro, Márcio Garcia

Coorientador

Pós-graduação

Programa de Residência em Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de residência

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Botulismo em cães é uma condição clínica resultante da toxinfecção pela neurotoxina botulínica, produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Este patógeno anaeróbio e gram-positivo pode multiplicar-se em ambientes na ausência de oxigênio, como solos e alimentos crus, em decomposição ou inadequadamente processados. A ocorrência do botulismo canino está associada à exposição ambiental e à ingestão das toxinas bacterianas em matéria contaminada. A invasão da neurotoxina nas terminações nervosas periféricas interfere na liberação da acetilcolina, ocasionando paralisia flácida. Outros sinais clínicos incluem dificuldade respiratória, fraqueza muscular, ptose palpebral e disfagia, com rápida progressão para paralisia total, dependendo da dose de toxina ingerida. O diagnóstico de rotina é firmado pelos achados clínicos-epidemiológicos e pela detecção da toxina em amostras biológicas do animal acometido. O tratamento envolve hidratação, auxílio à nutrição, troca de decúbito, auxílio à micção e eliminação de fezes, além de terapia sintomática. O uso de antimicrobianos é recomendado nos casos de infecção bacteriana secundária. A vacinação para botulismo em animais de companhia não é preconizada devido à raridade dos casos. A principal medida de prevenção é evitar o consumo ou exposição a alimentos contaminados ou carcaças. Cães com botulismo não oferecem riscos à saúde pública. O presente estudo revisou os principais aspectos da doença e relata um caso atendido no setor de Enfermidades Infecciosas dos Animais do Hospital Veterinário da FMVZ-UNESP em Botucatu, SP.

Resumo (inglês)

Botulism in dogs is a clinical condition resulting from poisoning by botulinum neurotoxin, produced by the bacteria Clostridium botulinum. This anaerobic and gram-positive pathogen can proliferate in environments with absence of oxygen, e.g. soil and decomposing raw or inadequately processed foods. The prevalence of canine botulism is associated with environmental exposure and the ingestion of bacterial toxins in contaminated matter. The invasion of the neurotoxin into peripheral nerves interfere with the release of acetylcholine, causing flaccid paralysis. Other clinical signs include respiratory difficulty, muscle weakness, eyelid ptosis and dysphagia, with rapid progression to total paralysis, depending on the dose of toxin ingested. The routine diagnosis is based on clinical and epidemiological findings and defined by the detection of toxin in biological samples from affected animals. Treatment involves hydration, assistance of nutrition, changing position and symptomatic therapy, such as antiemetics, eye drops and in some cases, urethral catheterization, enema or use of laxatives. The use of antimicrobials is recommended in case of secondary bacterial infection. Vaccination in company animals is not recommended due to the rarity of cases. The main prevention measure is to avoid offering or exposing contaminated food or carcasses to dogs. However, diseased animals do not pose any risks to public health. We investigated the main aspects of botulism in dogs and report a case arriving in the Animal Infectious Diseases sector of the Teaching Veterinary Hospital of São Paulo State University (UNESP), Botucatu, SP.

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Português

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