Isolamento de microvesículas e sua caracterização proteomica no veneno da abelha Apis mellifera

dc.contributor.advisorSantos, Lucilene Delazari dos [UNESP]
dc.contributor.authorDomingues, Adailson Henrique
dc.contributor.institutionCentro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da Unesp (CEVAP)
dc.contributor.institutionInstituto de Biotecnologia da Unesp (IBTEC)
dc.date.accessioned2024-05-29T14:44:11Z
dc.date.available2024-05-29T14:44:11Z
dc.date.issued2024-03-01
dc.description.abstractConforme foram ocorrendo a multiplicação e propagação das abelhas africanizadas aumentaram acentuadamente os acidentes apílicos no Brasil, fazendo com que as autoridades de saúde pública incluíssem este acidente como objeto de vigilância sanitária. Cerca de 8,24% do número total de acidentes causados por animais peçonhentos no Brasil são provocados por múltiplas ferroadas de abelhas. Diante do crescente número de casos clínicos por acidentes por abelhas africanizadas e, consequentemente de óbitos, despertou-se a necessidade de se dispor de um tratamento eficaz. Assim, a equipe de pesquisadores do Centro de Veneno de Animais Peçonhentos – CEVAP/SP em parceria com o Instituto Vital Brazil (RJ), desenvolveram um soro antiapílico, o qual foi testado em um estudo clínico fase I/II em pacientes que sofreram múltiplas ferroadas de abelhas africanizadas. Neste contexto, os estudos de venômica realizados por nosso grupo de pesquisa, evidenciaram que mesmo após a soroterapia específica desses pacientes, ainda existem toxinas do veneno da abelha no sangue dos pacientes tratados após a alta médica. Diante dessa observação clínica e tendo em vista estudos já publicados na literatura sobre a presença de microvesículas no veneno de serpentes, postularam-se hipóteses sobre a presença do veneno da abelha Apis mellifera presente na corrente sanguínea dos pacientes deste estudo clínico: “O veneno da abelha foi liberado na corrente sanguínea dos pacientes tardiamente pois estavam encapsulados em microvesículas oriundas do próprio veneno?” ou “O veneno da abelha foi liberado na corrente sanguínea dos pacientes tardiamente pois estavam encapsulados em microvesículas formadas pelo próprio organismo dos pacientes por meio do brotamento de microvilos na fagocitose celular dos antígenos circulantes após o acidente?”. Assim, o objetivo desse trabalho foi isolar as microvesículas extracelulares do veneno de Apis mellifera, quantificar e mensurar seus diâmetros, além de descrever o perfil proteico total dessas microvesículas por meio da estratégia de análise proteômica. Os resultados que foram obtidos neste trabalho evidenciaram múltiplas proteínas, onde dentre as 4 frações analisadas em laboratório, somente a fração 1 e 2 resultaram e expressaram conteúdo proteico, enzimático e fragmentos peptídicos. Muitas proteínas foram encontradas, e analisadas sua relação com o envenenamento provenientes das abelhas africanizadas Apis mellifera, em que o processo de atuação de tais proteínas ainda deixa dúvidas sobre os conceitos de seus impactos no corpo humano. Desta forma, supoe-se que, as microvesiculas presentes no veneno da abelha Apis mellifera são frutos do desprendimento de brotos membranares de orgãos/tecidos durante sua vida, os quais podem ser conduzidos para a glandula de veneno pela proximidade que a mesma tem com o intestino deste inseto. Dentre várias proteínas encontradas a proteína acid phosphatase type 7 (Fosfatase ácida tipo 7) juntamente com a proteína Fosfatase 1H, têm relação ao envenenamento das abelhas africanizadas Apis mellifera, induz reações de toxidade que são inoculadas durante a ferroada no momento de defesa das abelhas melíferas, conduzido o acometido a reações alérgicas após envenenamento da apitoxina. Por fim os resultados obtidos neste trabalho serão de grande contribuição para próximos estudos envolvendo as proteínas caracterizadas nas microvesículas.pt
dc.description.abstractAs the multiplication and spread of Africanized bees occurred, beekeeping accidents in Brazil increased sharply, causing public health authorities to include this accident as an object of health surveillance. Around 8.24% of the total number of accidents caused by venomous animals in Brazil are caused by multiple bee stings. Faced with the growing number of clinical cases due to accidents involving Africanized bees and, consequently, deaths, the need for effective treatment has emerged. Thus, the team of researchers from the Venomous Animal Poison Center – CEVAP/SP, in partnership with the Vital Brazil Institute (RJ), developed an anti-epile serum, which was tested in a phase I/II clinical study on patients who suffered multiple Africanized bee stings. In this context, venomics studies carried out by our research group showed that even after specific serum therapy for these patients, bee venom toxins still exist in the blood of patients treated after medical discharge. In view of this clinical observation and taking into account studies already published in the literature on the presence of microvesicles in snake venom, hypotheses were postulated about the presence of Apis mellifera bee venom present in the bloodstream of patients in this clinical study: “The venom of the bee was released into the patients’ bloodstream late because they were encapsulated in microvesicles originating from the venom itself?” or “Was the bee venom released into the patients' bloodstream late because they were encapsulated in microvesicles formed by the patients' own bodies through the sprouting of microvilli in the cellular phagocytosis of circulating antigens after the accident?” Thus, the objective of this work was to isolate the extracellular microvesicles from Apis mellifera venom, quantify and measure their diameters, in addition to describing the total protein profile of these microvesicles through the proteomic analysis strategy. The results obtained in this work showed multiple proteins, where among the 4 fractions analyzed in the laboratory, only fractions 1 and 2 resulted and expressed protein, enzymatic content and peptide fragments. Many proteins were found, and their relationship with poisoning from Africanized bees Apis mellifera was analyzed, in which the process of action of such proteins still leaves doubts about the concepts of their impacts on the human body. In this way, it is assumed that the microvesicles present in the venom of the Apis mellifera bee are the result of the detachment of membrane buds from organs/tissues during their life, which can be led to the venom gland due to the proximity it has to the intestine of this insect. Among several proteins found, the protein acid phosphatase type 7 (acid phosphatase type 7) together with the protein Phosphatase 1H, are related to the poisoning of Africanized bees Apis mellifera, it induces toxicity reactions that are inoculated during the sting during the defense of honey bees , leading the affected person to allergic reactions after apitoxin poisoning. Finally, the results obtained in this work will be of great contribution to future studies involving the proteins characterized in microvesicles.en
dc.identifier.citationDOMINGUES, Adailson Henrique. Isolamento de microvesículas e sua caracterização proteomica no veneno da abelha Apis mellifera. Orientador(a): Lucilene Delazari dos Santos. 2024. Dissertação (Mestrado Doenças Tropicais) - Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, 2024.
dc.identifier.lattes4926618441160220
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/255797
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso restrito
dc.subjectEnvenenamento por abelhaspt
dc.subjectAnálise proteômicapt
dc.subjectMicroveísulas extracelularespt
dc.subjectEspectrometria de massaspt
dc.subjectNanoparticle tracking analysispt
dc.subjectBee poisoningen
dc.subjectProteomic analysisen
dc.subjectExtracellular microvehiclesen
dc.subjectMass spectrometryen
dc.subjectNanoparticle tracking analysisen
dc.titleIsolamento de microvesículas e sua caracterização proteomica no veneno da abelha Apis mellifera
dc.title.alternativeIsolation of microvesicles and their proteomic characterization in bee venom Apis melliferaen
dc.typeDissertação de mestradopt
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Medicina, Botucatu
unesp.embargo24 meses após a data da defesa
unesp.examinationboard.typeBanca pública
unesp.graduateProgramDoenças Tropicais - FMB 33004064065P4
unesp.knowledgeAreaBioquímica e fisiologia animal
unesp.researchAreaToxinas Animais e Vegetais: Bioprospecção, Avaliação Clínica, Epidemiológia e Imunológia

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
domingues_ah_me_bot_par.pdf
Tamanho:
1.02 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
domingues_ah_me_bot_int.pdf
Tamanho:
1.32 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.14 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: