Práticas psi na desconstrução da homofobia e dos gêneros

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Data

2009

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Resumo

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Introdução: o projeto de extensão e estágio Clínica da Diversidade Sexual desenvolvido junto ao Departamento de Psicologia Clínica (UNESP de Assis) propõe-se a conhecer teórica e praticamente as questões relacionadas à produção da discriminação em relação às sexualidades não-heterossexuais, bem como a construção do masculino e do feminino. Objetivos: Temos como objetivo problematizar as práticas de opressão de gênero que se exercem sobre homens e mulheres heteros, homos e/ou bissexuais, que vem aliado às conquistas dos direitos das mulheres, de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Estas atividades têm o intuito de desconstruir alguns estereótipos e instigar a reflexão das normatividades de gênero previamente estabelecidos e institucionalizados discursivamente. Métodos: Trabalhamos com atendimentos clínicos individuais com base na psicanálise (lacaniana), intervenções no campus da universidade, tais como entrega de insumos de prevenção às DST/HIV-Aids e plantões junto ao Centro de Referência em Direitos Humanos no Oeste Paulista (CR) instaurado na ONG Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Sexualidades (NEPS), no qual prestamos serviços de acolhimento e empoderamento à população LGBT. Junto a essas atividades realizamos, semanalmente (desde abril do corrente), exibição de filmes temáticos LGBT, seguidos de debates. Esta intervenção se dá às terças-feiras com temática lésbica (“Teta com Teta”) e às quintas-feiras com temática gay, travestis e transgêneros (“GTT”). Do mesmo modo, atendemos pessoas que se queixam de disfunções sexuais na Clínica Psicológica da Universidade (CPPA). Resultados: Atendemos 8 pessoas em psicoterapia psicanalítica e realizamos diversos acolhimentos junto ao CR. Constatamos que a presença do psicólogo se faz necessária na medida em que encontramos muito sofrimento decorrente da homofobia seja esta externa e/ou internalizada. Como nossa clínica não se reduz ao atendimento de pessoas LGBT, nos casos de pacientes heterossexuais que a nós chegaram com queixas de disfunções sexuais, encontramos cada qual se posicionando frente às pressões sociais das normatividades de gênero.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Revista Ciência em Extensão, v. 5, n. 2, p. 102, 2009.

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