Para que serve uma subjetividade? Foucault, tempo e corpo

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Data

2005-12-01

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

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Editor

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pós-Graduação em Psicologia

Tipo

Artigo

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O presente artigo procura retomar a mudança de rumo da obra de Foucault que determinou o enfoque sobre a subjetividade, sobretudo nos dois últimos volumes de História da Sexualidade. Com isso, nossa atenção volta-se para os marcos da definição de subjetividade como processo ou prática, que são a relação com o tempo e a dimensão transformacional ou criativa do corpo. Tal investigação conceitual sobre a subjetividade em Foucault procura indicar, outrossim, de que maneira a criação filosófica está relacionada ao modo de vida ou estilo de um filósofo. O pensamento derradeiro de Foucault é consistente com o estilo que ele vinha construindo no decorrer de sua obra, de modo que se discute a invectiva de que esta última fase, por razões várias, seria o lugar de um retorno do sujeito ou do homem que Foucault havia negado anteriormente.

Resumo (inglês)

The present article main proposition focuses on the turn made by Foucault when he takes into a new account the theme of the subjectivity, above all in the last two volumes of History of the Sexuality. Henceforth, our attention retraces the two characters of the subjectivity definition as a process or practice, it means, our relationship with the time and the creative or transformative dimension of the body. We argue, then, against the assertion that Foucault's last issue would imply the return of the subject or of the man that he had previously denied, that the last Foucault is consistent with the style that he had been building throughout his past books.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Psicologia: Reflexão e Crítica. Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), v. 18, n. 3, p. 343-349, 2005.

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