Análises celulares e moleculares do efeito do óleo essencial de Artemisia absinthium em modelo celular de fibrose hepática

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2022-09-28

Orientador

Moraes, Karen Cristiane Martinez de

Coorientador

Pós-graduação

Biotecnologia - IQ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

A fibrose hepática é uma resposta anormal de regeneração, em que as células lesadas são substituídas por um excesso de material extracelular rico em colágenos, produzido pelas células estreladas hepáticas ativadas após a lesão, que contribuem para o início e progressão da fibrose. Até o momento, não há terapia aprovada para a doença. A planta Artemisia absinthium é utilizada na medicina tradicional de forma expressiva para problemas hepáticos, dentre seus compostos ativos, o óleo essencial possui propriedades terapêuticas diversas ainda não investigadas em doenças hepáticas. Assim, utilizamos a linhagem de células estreladas hepáticas LX-2 para avaliar o potencial modulador do óleo essencial em vias relacionadas à fibrose hepática e ao estresse celular. Para tal, foram realizadas análises de microscopia de fluorescência, expressão gênica, análises bioquímicas e de perfil proteico, utilizando 4 grupos experimentais: 1. Células quiescidas-like (controle de condições não patológicas), 2. Células ativadas (controle de características pró-fibrogênicas), 3. Células ativadas + óleo essencial 0.3 μg/ μL e 4. Células ativadas + óleo essencial 0.4 μg/ μL, incubadas por 24 h. Das concentrações avaliadas, foram utilizados os resultados de 0.4 μg/ μL para discussão pela clareza das vias induzidas pelo óleo essencial nessa dosagem, a qual reduziu os marcadores pró-fibrogênicos e induziu perturbação na homeostase celular, desencadeando modulação do metabolismo lipídico, processos de estresse celular, detoxificação, elementos pró-inflamatórios e de transição epitélio mesenquimal. Assim, o tratamento demonstra potencial antifibrótico com toxicidade preditiva induzida na concentração e tempo de exposição utilizados.

Resumo (inglês)

Hepatic fibrosis is an abnormal regeneration response, in which injured cells are replaced by an excess of collagen-rich extracellular material produced by activated hepatic stellate cells after injury, which contribute to the onset and progression of the fibrosis. To date, there is no approved therapy for the disease. The Artemisia absinthium plant is used in traditional medicine in widely used for liver problems, among its active compounds, the essential oil has several therapeutic properties not yet investigated in liver diseases. Therefore, we used the LX-2 hepatic stellate cell line to evaluate the essential oil modulatory potential in pathways related to liver fibrosis and cellular stress. For this purpose, fluorescence microscopy, gene expression, biochemical analysis and protein profile analysis were performed, using 4 experimental groups: 1. Quiesced-like cells (control for non-pathological conditions), 2. Activated cells (control for pro-fibrogenic characteristics), 3. Activated cells + essential oil 0.3 μg/ μL and 4. Activated cells + essential oil 0.4 μg/ μL, incubated for 24 h. From the concentrations evaluated, the results of 0.4 μg/ μL were used to discuss for the clarity of the essential oil-induced pathways at this dosage, which reduced pro-fibrogenic markers and induced disturbance in cellular homeostasis, triggering modulation of lipid metabolism, cellular stress response, detoxification, pro-inflammatory and epitelial-mesenchymal transition elements. Therefore, the treatment demonstrates antifibrotic potential with predictive toxicity induced at the concentration and exposure time used.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados