Análises dos encalhes de pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus FOSTER, 1781) no litoral do Estado de São Paulo
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Data
2023-01-31
Autores
Orientador
Bertozzi, Carolina Pacheco
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Ciências Biológicas - CLP
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Os pinguins datam de 45 a 55 milhões de anos e são distribuídos do continente
Antártico até as Ilhas Galápagos, podendo representar cerca de 90% da biomassa
da avifauna desta região. Eles também são tidos como espécies indicadoras do
ambiente marinho, uma vez que são vulneráveis às mudanças nos oceanos que
pertencem. A costa brasileira e uruguaia tem o papel de “escola maternal” para os
pinguins-de-Magalhães que estão em seu primeiro ano de migração, os que
sobreviverem, retornam à Patagônia. O encalhe causado por ação antrópica ou por
razões naturais é comum no litoral do país, sendo a espécie de ave marinha com
maior ocorrência de encalhe no litoral brasileiro. Logo, estudar o encalhe desses
animais é importante para compreender os processos envolvidos na mortalidade dos
indivíduos de pinguins-de-Magalhães, ainda que os encalhes nas praias não
representam o total da mortalidade em alto mar. Além de também contribuir para a
obtenção de informações sobre toda a biologia da espécie. Assim, este trabalho
busca analisar espaço-temporalmente os registros de encalhes de pinguim-deMagalhães (Spheniscus magellanicus) e sua chance de sobrevivência após o
tratamento no litoral paulista brasileiro. Dessa forma, podem-se observar resultados
semelhantes ao encontrado na literatura, onde não há um padrão de ocorrências
entre as cidades e os anos, a maturidade mais propensa a encalhar são os
indivíduos juvenis e a chance de sobrevivência do pinguim com condição corpórea
boa é maior que com condição corpórea ruim, ainda que a ocorrência nessa
condição seja muito superior que a quantidade de ocorrência com a condição boa.
Todos os parâmetros avaliados estão fortemente relacionados com a produtividade e
disponibilidade das presas dos pinguins.
Resumo (inglês)
Penguins date from 45 to 55 million years ago and are distributed from the Antarctic
continent to the Galapagos Islands, representing around 90% of the avifauna
biomass in this region. They are also considered as indicator species of the marine
environment, since they are vulnerable to changes in the oceans they belong to. The
Brazilian and Uruguayan coasts act as a “nursery school” for Magellan penguins that
are in their first year of migration, and those that survive return to Patagonia.
Stranding caused by anthropic action or natural reasons is common on the coast of
the country, being the species of seabird with the highest occurrence of stranding on
the Brazilian coast. Therefore, studying the stranding of these animals is important to
understand the processes involved in the mortality of Magellanic penguins, even
though strandings on beaches do not represent the total number of mortalities on the
high seas. In addition to also contributing to obtaining information about the entire
biology of the species. Thus, this work seeks to analyze spatially and temporally the
stranding records of Magellan penguins (Spheniscus magellanicus) and their chance
of survival after treatment, on the Brazilian coast of São Paulo. Thus, results similar
to those found in the literature can be observed, where there is no pattern of
occurrences between cities and years, juvenile individuals are more likely to run
aground at maturity and the chance of survival for a penguin with good body
condition is greater than with poor body condition, even though the occurrences in
this condition are much higher than the number of occurrences with the good
condition. All evaluated parameters are strongly related to productivity and prey
availability of penguins.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português