Uma nova abordagem para o aprendizado e ensino da química
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Data
2005
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho apresentado em evento
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Em geral os alunos do Ensino Fundamental e Médio apresentam certa dificuldade para visualizar a parte microscópica da química devido à ausência de referenciais que os ajudem nesse esforço de abstração. Isso gera um grande problema para o entendimento por parte dos alunos do conceito de átomos e elementos químicos, e conseqüentemente dificuldades em distinguir substâncias simples e compostas. Via de regra, a constituição da matéria é abordada no final do Ensino Fundamental e no começo do Ensino Médio, a partir dos fenômenos associados à ocorrência de reações químicas. Inevitavelmente, porém, o enfoque acaba por ser transferido, mais ou menos rapidamente, para o nível microscópico, e o aprendizado é construído em cima de um formalismo e de uma linguagem simbólica e matemática, com amplo uso de fórmulas, estruturas, números e equações. Essa linguagem constitui um problema sério para discentes acompanharem esta disciplina, devido às seguintes razões: a natureza abstrata e não intuitiva dos conceitos envolvidos, incompatível com o caráter eminentemente sensorial do aprendizado dos estudantes nessa faixa etária, a necessidade de interligar os diferentes níveis de visão da realidade examinada, a saber, microscópico e macroscópico, e por fim, a linguagem e a simbologia utilizada e desenvolvidas por (e para) profissionais já familiarizados com tais conceitos. Esses problemas geram uma fraca percepção da natureza corpuscular e descontinua da matéria que se arrasta por todo percurso educacional, prejudicando a compreensão de noções subseqüentes. Por essa razão neste trabalho, propôs-se o uso de bolinhas de isopor de cores e tamanhos diferentes montadas em estruturas para representar as entidades constituintes das substâncias proporcionando um contato macroscópico para a construção de modelos moleculares. A metodologia foi dividida em três partes: apresentação aos alunos das estruturas das bolinhas e familiarização com as suas características, representação das estruturas na lousa feita pelos alunos, inicialmente esquemática, discussão das representações utilizando a tabela periódica para ilustrar as ligações químicas e por ultimo a associação com os conceitos de átomos, elementos químicos, entidade constituinte, substância simples e composta. Em uma avaliação aplicada após a aula verificou-se que 94% dos alunos assimilaram o conteúdo abordado enquanto 6 % o conseguiram parcialmente. Os alunos participaram da aula com entusiasmo, demonstrando um grande interesse na metodologia apresentada.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 136