Publicação:
Neo-liberalismo, educação e racionalização: a criação da Escola Livre de Sociologia e Política como prática política da grande indústria paulista nos anos 30.

dc.contributor.authorTenca, Álvaro [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2014-06-24T19:54:03Z
dc.date.available2014-06-24T19:54:03Z
dc.date.issued1994
dc.description.abstractNa efrevescência político-social que marcou as décadas de 1920 e 1930 no Brasil, quatro grandes temas ganhavam destaque e apareciam como bandeira comum à maioria dos atores em luta: industrialização, revolução, racionalização e educação. Em São Paulo, em meio as lutas pela universalização de uma vontade particular, o tema da educação ganha cores mais vivas, seja como lugar previlegiado do confronto político, seja, ao contrário como elemento aglutinador de grupos com interesses divergentes - como se pode observar quando do fortalecimento da bandeira da união em torno dos interesses paulistas. Bandeira essa que chega a transformar-se em forte mistica a partir do Movimento Constitucionalista de 1932: somente São Paulo seria capaz de fornecer homens suficientemente competentes para compor a elite dirigente do Brasil, um pais que passava por um período de grave crise provocada, principalmente, pela inexistência de uma sólida estrutura educacional moderna que fosse capaz de reeducar as massas e formar técnicos competentes para administar as coisas públicas. Com o fim do Movimento de 32, que havia sustentado uma aliança de diferentes grupos paulistas, entre eles o grupo político do jornal O Estado de São Paulo, principal responsável pelo projeto de criação da Universidade de São Paulo em 1934, e o núcleo de empresários representados pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) -, as práticas políticas particulares são retomadas. Em 1933, os empresários tomam a dianteira criando a Escola Livre de Sociologia e política, que aparece como um dos mais importantes atos políticosda grande indústria no Brasil. No discurso de inauguração, Roberto Simonsen, presidente da FIESP, admitindo a necessidade de reformulação do velho liberalismo ortodoxo e defendendo um Estado neo-liberal, indica a prática de largos horizontes com a qual essa escola deveria estar comprometida: a instituição de verdades científicas sobre a realidade brasileira, capazes de proporcionar os instrumentos necessários para garantir a correta ação de um Estado normatizador da sociedade segundo a vontade da grande indústria.pt
dc.description.affiliationUNESP - Campus de Rio Claro - IB - Departamento de Educação
dc.description.affiliationUnespUNESP - Campus de Rio Claro - IB - Departamento de Educação
dc.identifierhttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/2419
dc.identifier.citationEducação: Teoria e Prática, v. 2, n. 3, 1994, p. 35.
dc.identifier.fileISSN1981-8106-1994-02-3-35-43.pdf
dc.identifier.issn1981-8106
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/107325
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.relation.ispartofEducação: Teoria e Prática
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceEducação: Teoria e Prática
dc.titleNeo-liberalismo, educação e racionalização: a criação da Escola Livre de Sociologia e Política como prática política da grande indústria paulista nos anos 30.pt
dc.typeArtigo
dcterms.licensehttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/about/submissions#copyrightNotice
dspace.entity.typePublication
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Biociências, Rio Claropt
unesp.departmentEducação - IBpt

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