O "déficit de crítica da ideologia": um estudo sobre a análise da subjetivação da dominação na Teoria Crítica contemporânea

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Data

2024-01-22

Orientador

Segatto, Antonio Ianni

Coorientador

Pós-graduação

Ciências Sociais - FCLAR 33004030017P7

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A presente Dissertação de Mestrado objetivou efetuar uma análise crítica, em perspectiva comparativa, entre os modelos de crítica imanente propostos por dois autores filiados ao campo denominado Teoria Crítica, a saber: Axel Honneth e Rahel Jaeggi. O intuito foi averiguar se a proposta de uma crítica imanente reconstrutiva de Honneth possuiria um suposto “déficit de crítica da ideologia” em relação à análise dos fenômenos atrelados a subjetivação da dominação. Assim, parte-se comparação a crítica imanente-transformativa de Jaeggi que calcada justamente nesse conceito de crítica da ideologia para sua formulação de sua concepção. Para cumprir tal propósito, o trabalho dividiu-se em três capítulos. No primeiro, visamos apresentar alguns aspectos metodológicos da teoria crítica da sociedade desenvolvida por Axel Honneth, passando sobretudo pelos desdobramentos dos conceitos de “reconstrução normativa” e de “patologias sociais” em seus textos anteriores à obra O direito da liberdade. Em seguida, no segundo capítulo, exploramos a possibilidade aventada sobre o possível “déficit de crítica da ideologia” na teoria do autor em seu modelo crítico apresentado em O direito da liberdade. Para isso, reconstituímos alguns dos pressupostos metodológicos do livro em perspectiva comparada com os critérios para fundamentação da crítica imanente postos por Jaeggi. Pretendeu-se, assim, explorar a tese de que tal déficit encontra-se no modo como os conceitos de patologia social e de desenvolvimentos errados compreendem os fenômenos sociais atrelados a uma subjetivação da dominação, tratando deles apenas enquanto falsas interpretações da realidade, sem tomar esta mesma enquanto falsa. Este problema levaria Honneth a produzir uma crítica que leva a uma reprodução do status quo. Por fim, no terceiro capítulo, discutimos o modelo crítico das formas de vida proposto por Jaeggi. Objetivou-se compreender se a proposta da autora consegue, de fato, responder aos problemas relativos à subjetivação da dominação que colocamos referentes a este suposto déficit identificado na proposta de Honneth.

Resumo (inglês)

The present work aimed to carry out a critical analysis, in a comparative perspective, between the models of immanent criticism proposed by two authors affiliated with the field called Critical Theory, namely: Axel Honneth and Rahel Jaeggi. The objective was to ascertain whether Honneth's proposal for a reconstructive immanent critique would have a supposed “deficit of critique of ideology” in relation to the analysis of publics linked to the subjectivation of domination. Thus, it starts in comparison with Jaeggi's immanent-transformative critique, which is based precisely on this concept of critique of ideology for its formulation of its conception. To fulfill this purpose, the work was divided into three chapters. In the first, we aim to present some methodological aspects of the critical theory of society developed by Axel Honneth, particularly covering the developments of the concepts of “normative reconstruction” and “social pathologies” in his texts prior to the work Freedom’s Right. Next, in the second chapter, we explore the possibility raised about the possible “deficit of critique of ideology” in the author's theory in his critical model presented in Freedom’s Right. To do this, we reconstitute some of the methodological assumptions of the book in perspective compared with the criteria for substantiating the immanent criticism put forward by Jaeggi. The aim was, therefore, to explore the thesis that such a deficit is found in the way in which the concepts of social pathology and erroneous developments understand the social characteristics linked to a subjectivation of domination, treating them only as false interpretations of reality, without take this as false. This problem would lead Honneth to produce a critique that leads to a reproduction of the status quo. Finally, in the third chapter, we discuss the critical model of life forms proposed by Jaeggi. The objective was to understand whether the author's proposal can, in fact, respond to the problems related to the subjectivation of domination that we raised regarding this supposed deficit identified in Honneth's proposal.

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Idioma

Português

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