Publicação: Toxoplasmose canina: uma revisão
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Lourenço, Maria Lucia Gomes 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - FMVZ - Medicina Veterinária
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
A toxoplasmose é uma doença parasitária causada pelo protozoário Toxoplasma
gondii altamente frequente em nosso meio que pode afetar cães e outros animais
homeotérmicos. A formação de oocistos ocorre somente nos felídeos, seus
hospedeiros definitivos. Embora os cães sejam hospedeiros intermediários, eles
desempenham um papel importante na disseminação do parasita e são
considerados animais sentinelas para estudos epidemiológicos. A infecção ocorre
principalmente pela ingestão de carne crua ou mal cozida contendo cistos do
parasita ou pela ingestão de oocistos, presentes na água e alimentos. Além disso,
há transmissão congênita. Nos cães, geralmente, a doença apresenta sinais
subclínicos, e em alguns casos pode apresentar sinais inespecíficos tais como:
febre, anorexia e dispneia, ou sinais mais específicos com envolvimento neural,
respiratório ou ocular. Os sinais clínicos variam de acordo com a virulência da
cepa, da dose infectante e da qualidade da resposta imunitária do indivíduo
infectado, sendo também considerada uma doença oportunista e zoonótica. Testes
sorológicos para detectar anticorpos específicos são comuns, podendo-se
complementar com a detecção direta do parasita por meio de biópsias de órgãos
ou análises moleculares. O tratamento da toxoplasmose em cães envolve
medicamentos antiprotozoários, como a pirimetamina e a sulfadiazina. O
tratamento é mais eficaz quando a doença é diagnosticada precocemente, mas a
cura completa nem sempre é obtida. A prevenção da toxoplasmose canina é
baseada em medidas para se evitar a exposição ao T. gondii.
Resumo (inglês)
Toxoplasmosis is a parasitic disease caused by the protozoan Toxoplasma gondii,
which is highly prevalent in our environment and can affect dogs and other
homeothermic animals. The formation of oocysts occurs only in felids, its
definitive hosts. Although dogs are intermediate hosts, they play an important role
in the spread of the parasite and are considered sentinel animals for
epidemiological studies. Infection occurs mainly through the ingestion of raw or
undercooked meat containing cysts of the parasite or through the ingestion of
oocysts present in water and food. There is also congenital transmission. In dogs,
the disease usually presents subclinical signs, and in some cases it can present
non-specific signs such as fever, anorexia and dyspnea, or more specific signs
with neural, respiratory or ocular involvement. The clinical signs vary according
to the virulence of the strain, the infecting dose and the quality of the immune
response of the infected individual, and it is also considered an opportunistic and
zoonotic disease. Serological tests to detect specific antibodies are common, and
can be complemented by direct detection of the parasite using organ biopsies or
molecular analysis. Treatment of toxoplasmosis in dogs involves antiprotozoal
drugs such as pyrimethamine and sulfadiazine. Treatment is more effective when
the disease is diagnosed early, but a complete cure is not always achieved.
Prevention of to canine toxoplasmosis is based on measures to avoid exposure to
T. gondii
Descrição
Palavras-chave
Toxoplasmose canina, Toxoplasma gondii, Cães, Sinais clínicos, Prevenção, Canine toxoplasmosis, Dogs, Clinical signs, Prevention
Idioma
Português