Publicação: Morfologia das cerdas em caranguejos decoradores (Decapoda: Brachyura: Majoidea): avaliação fisiológica e funcional
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Data
Autores
Orientador
Santana, William Ricardo Amancio 

Coorientador
Pós-graduação
Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
Curso de graduação
Título da Revista
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Dentre as diversas adaptações difundidas nos mais variados táxons, os caranguejos da superfamília Majoidea Samouelle, 1819 desenvolveram uma condição apomórfica que possibilita sua camuflagem por mascaramento: cerdas curvadas distalmente, em forma de ganchos, que fixam mecanicamente os materiais decorativos. A subfamília Pisinae Dana, 1851 possui diversas espécies que se decoram extensivamente; contudo, além das cerdas em gancho existentes, algumas espécies possuem uma cobertura com aspecto aveludado que se estende por toda a carapaça. Estas estruturas pubescentes nunca foram estudadas detalhadamente, sendo seus aspectos morfológicos completamente desconhecidos. Desta forma, o presente trabalho analisa as cerdas presentes na carapaça de quatro espécies de Pisinae: Libinia spinosa H. Milne Edwards in Guérin, 1832, Notolopas brasiliensis Miers, 1886, Pelia rotunda A. Milne Edwards, 1875 e Stenocionops furcatus (Olivier, 1791). Por meio de microscopia eletrônica de varredura, no total, foram encontrados 17 tipos de cerdas, dos quais 12 são aqui descritos pela primeira vez. As cerdas que compõe a cobertura pubescente destas espécies são, em geral, robustas, achatadas, justapostas, com numerosos dentículos e sempre com um espinho terminal. Nossas evidências indicam que essa cobertura pode auxiliar na adesão do material, além de indicar correlações acerca das semelhanças e diferenças observadas entre as espécies próximas filogeneticamente.
Descrição
Palavras-chave
Decoração, Morfologia das cerdas, Adesão química
Idioma
Português