Raças de Bremia lactucae no Brasil e desenvolvimento de linhagens resistentes ao patógeno

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2024-03-02

Orientador

Vargas, Pablo Forlan

Coorientador

Pós-graduação

Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) - FCAV 33004102029P6

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais produzida no mundo. Apesar de ser cultivada o ano todo, seu desenvolvimento é favorecido em temperaturas entre 15° e 25°C e umidade relativa de 60 a 80%. Entretanto, essas condições também favorecem o surgimento de diversas doenças, como o míldio da alface, causado pelo oomiceto Bremia lactucae Regel. O método mais eficaz e economicamente viável de controle dessa doença é a utilização de cultivares resistentes. O monitoramento de B. lactucae visa dar suporte aos programas de melhoramento genético da alface com foco no desenvolvimento de cultivares resistentes ao míldio. O objetivo foi identificar e caracterizar raças de míldio da alface no Brasil, visando identificar genes de resistência disponíveis para o desenvolvimento de cultivares resistentes ao patógeno. Foram analisados os fenótipos de virulência identificados entre 2015 e 2022. Os fenótipos de virulência que mais se repetiram ao longo do período e nas regiões produtoras foram 31/00/02, 31/00/00, 31/01/00, 51/00/00 e 31/08/02. Esses fenótipos serão definidos respectivamente como raças Bl:01BR, Bl:02BR, Bl:03BR, Bl:04BR e Bl05:BR nomeadas conforme a ordem e a frequência de ocorrência. Para a etapa de desenvolvimento de linhagens resistentes ao míldio, foram utilizadas sementes de um retrocruzamento na fase F5 de linhagens desenvolvidas pelo programa de Melhoramento de Plantas do NEOM. O retrocruzamento teve como objetivo a introgressão do gene de resistência da cultivar “Balesta” (parental doador) nas linhagens pertencentes ao programa (parental recorrente). Essas sementes foram levadas a campo para a primeira autofecundação. Após autofecundação, colheu-se as sementes de cada planta, separadamente, para testar a resistência em relação às cinco raças de B. lactucae. As plântulas testadas apresentaram resistência a algumas raças porém não foi constatado a presença do gene de resistência da Balesta.

Resumo (inglês)

Lettuce (Lactuca sativa L.) is the most produced leafy vegetable in the world. Despite being cultivated all year round, its development is favored at temperatures between 15° and 25°C and relative humidity of 60 to 80%. However, these conditions also favor the emergence of several diseases such as lettuce downy mildew, caused by the oomycete Bremia lactucae Regel. The most effective and economically viable method for producers to control this disease is the use of resistant cultivars. Bremia lactucae monitoring aims to support lettuce genetic improvement programs focused on developing cultivars resistant to downy mildew. The objective was to identify and characterize downy mildew races in Brazil, aiming to identify available resistance genes for the development of resistant cultivars against the pathogen. The virulence phenotypes identified between 2015 and 2022 were analyzed. The virulence phenotypes that were most repeated over time and in the monitored regions were 00/31/02, 00/31/00, 01/31/00, 51/00 /00 and 08/31/02. These phenotypes will be defined respectively as breeds Bl:01BR, Bl:02BR, Bl:03BR, Bl:04BR and Bl05:BR named according to the order and frequency of appearance. For the development stage of downy mildew-resistant lines, seeds from a backcross in the F5 phase of lines developed by the NEOM Plant Breeding program were used. The backcrossing aimed to introduce the resistance gene from the “Balesta” cultivar (donor parent) into the lines belonging to the program (recurrent parent). These seeds were taken to the field for the first self-fertilization. After self-fertilization, the seeds of each plant were collected separately to test resistance against the five races of B. lactucae. The tested seedlings showed resistance to some races, but the presence of the Balesta resistance gene was not found.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

CARMO, N. V. -Raças de Bremia lactucae no Brasil e desenvolvimento de linhagens resistentes ao patógeno - 2024, 68f - Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2024.