Uso racional de antibióticos através da terapia da vaca seca seletiva no tratamento de mastite subclínica em vacas leiteiras: revisão
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Autores
Orientador
Hussni, Carlos Alberto 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Medicina Veterinária - FMVZ
Título da Revista
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
A mastite bovina é a doença mais dispendiosa na pecuária leiteira, sendo que a
linha de frente em seu combate é, tradicionalmente, o uso de antimicrobianos. No
entanto, preocupações com o surgimento de bactérias multirresistentes contestam
o uso indiscriminado de antibióticos, especialmente de maneira preventiva (EL SAYED & KAMEL, 2021). Grande parte do uso desses fármacos ocorre no
momento da secagem das vacas, onde, através da Terapia da Vaca Seca (TVS),
todos os animais recebem antibiótico intramamário de longa ação, sucedido de
selantes, produtos inertes que atuam apenas como barreira mecânica, impedindo a
penetração de microrganismos no teto. Essa proposta visa tratar infecções
subclínicas já instaladas e prevenir novas infecções no período seco. (BLOWEY
& EDMONDSON, 2010). Porém, uma alternativa mais consciente à TVS é a
Terapia da Vaca Seca Seletiva (TVSS), que propõe o uso racional de antibióticos
no momento da secagem, tratando apenas animais com infecções subclínicas
instaladas ou vacas de alto risco a contraírem tais infecções. A literatura respalda
que o uso da TVSS em propriedades bem manejadas e com bom monitoramento
da saúde de úbere dos seus animais não resulta em maiores riscos de novas
infecções no período seco e não altera a taxa de cura das mastites subclínicas
quando comparada à TVS. O uso da TVSS pode reduzir à metade o uso de
antimicrobianos no momento da secagem (WEBER, et al. 2021), o que é
promissor visando a diminuição da pressão seletiva no surgimento de bactérias
multirresistentes
Resumo (inglês)
Bovine mastitis is the most dispendious disease in the dairy industry and,
traditionally, the use of antibiotics is the front line of combat against it. However,
worries about the selection of multiresistant bacteria contest the indiscriminate use
of antibiotics, especially as a prophylactic measure (EL-SAYED & KAMEL,
2021). Most of these drugs are used when drying out cows, where, through Dry
Cow Therapy (DCT), all animals receive long action intramammary antibiotics,
followed by teat sealants. This measure has the purpose of treating subclinical
infections already present and preventing new infections in the dry period
(BLOWEY & EDMONDSON, 2010). Nevertheless, a new and more conscious
alternative to DCT is Selective Dry Cow Therapy (SDCT), which proposes a
rational use of antibiotics at the moment of drying out, by treating only animals
with subclinical infections already present, or high-risk cows of contracting the
disease. Current literature supports that the use of SDCT, in well managed farms
with good udder health monitoring of its animals, does not result in higher risk of
new infection during the dry period and does not alter the cure rate of subclinical
mastitis when compared to DCT. SDCT can reduce the use of antibiotics in drying
out cows to half (WEBER, et al. 2021), which is promising considering the
reduction of selective pressure in the emergence of multiresistant bacteria.
Descrição
Palavras-chave
Mastite, Antibiótico, Terapia da vaca seca seletiva, Vaca seca
Idioma
Português