Penetração de peróxido de hidrogênio 38% no interior da câmara pulpar de dentes bovinos e humanos com ou sem restauração submetidos ao clareamento externo
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Data
2005-08-03
Autores
Orientador
Valera, Márcia Carneiro
Coorientador
Pós-graduação
Odontologia Restauradora - ICT
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Acredita-se que a penetração de peróxido de hidrogênio através do esmalte e dentina pode causar danos à polpa. A proposta deste trabalho foi avaliar a quantidade de peróxido de hidrogênio no interior da câmara pulpar de dentes bovinos e humanos com ou sem restauração, após clareamento pela técnica de consultório. Os dentes foram seccionados 3mm à junção amelo-cementária e divididos em dois grupos: A (setenta terceiros molares humanos) e B (setenta incisivos laterais bovinos) que foram subdivididos em: A1 e B1 restaurados com resina composta (Esthetic-X, Dentsply), A2 e B2 com CIV (Vidrion-R, SSWhite), A3 e B3 com CIV modificado por resina (CIV-MR) (Vitremer, 3M); A4, A5, B4 e B5 não foram restaurados. No interior da câmara pulpar de todos os dentes foi colocado tampão acetato. Os subgrupos A1 a A4 e B1 a B4 foram expostos ao peróxido de hidrogênio 38% (Opalescence XtraBoost, Ultradent) por 40 min. Os subgrupos A5 e B5 permaneceram em água deionizada por 40 min. O tampão acetato foi transferido a um tubo de ensaio reagindo com corante violeta leucocristal e peroxidase. A densidade óptica da solução foi avaliada em espectrofotômetro, os valores de absorbância convertidos em microgramas de peróxido e submetidos aos testes de Dunnett, Kruskal-Wallis, ANOVA e Tukey (5%). Verificou-se maior penetração de peróxido nos dentes bovinos (0,79l0,61æg) e humanos (2,27l0,41æg) restaurados com CIV-MR. A penetração do agente clareador foi maior em dentes humanos para qualquer situação experimental. Concluiu-se que a penetração de peróxido depende do material restaurador e que dentes humanos são mais susceptíveis à penetração do agente clareador para o interior da câmara pulpar do que dentes bovinos.
Resumo (inglês)
It is believe that externally applied bleachings agents could penetrate into the pulp chamber.This study was conducted to evaluate pulp chamber penetration of peroxide bleaching agent in human and bovine teeh, after office bleach technique. All the teeth were sectioned 3mm apical of the cemento-enamel junction and were divided into 2 groups: A (70 third human molars) and B (70 bovine lateral incisor) that were subdivided in: A1 and B1 restored using composite resin (Esthetic-X, Dentsply), A2 and B2 using glass ionomer cement (Vidrion-R, SSWhite), A3 and B3 using resin-modified glass ionomer cement (Vitremer, 3M); A4, A5, B4 and B5 were not restored. Acetate buffer was placed in the pulp chamber and the treatment agent was applied for 40 min as follow: A1 to A4 and B1 to B4 38% hydrogen peroxide exposure and A5 and B5 immersion into distilled water. The buffer solution was transferred to a glass tube where leuco crystal violet and horseradish peroxidase were added, producing a blue solution. The optical density of the blue solution was determined determined by spectrophotometer and converted into microgram equivalents of hydrogen peroxide. Data were submitted to ANOVA and Dunnett, Kruskal-Wallis, and Tukey tests (5%). A higher level of hydrogen peroxide penetrated into the pulp chamber in resin-modified glass ionomer cements groups, bovine (0,79l0,61æg) and human (2,27l0,41æg). The bleaching agent penetration was higher in human teeth for any experimental situation. The penetration of the hydrogen peroxide depend on restorative materials and that human teeth are more susceptible to penetration of bleaching agent into the pulp chamber than bovine teeth.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
CAMARGO, Samira Esteves Afonso. Penetração de peróxido de hidrogênio 38% no interior da câmara pulpar de dentes bovinos e humanos com ou sem restauração submetidos ao clareamento externo. 2005. 148 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de São Jóse dos Campos, 2005.