Guerra, resistência e autonomia: as experiências do Movimento de Mulheres Zapatistas

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Data

2022-09-23

Orientador

Vitelli, Marina Gisela

Coorientador

Pós-graduação

Relações Internacionais (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) - IPPRI

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A guerra é uma experiência cotidiana para as mulheres zapatistas, se expressando de múltiplas formas e produzindo violências específicas contra seus corpos. Nesta dissertação, procuro descrever as vivências dessas mulheres com a guerra, explicitando as maneiras pelas quais elas são afetadas por seu pertencimento de gênero, étnico, racial, de classe e de zapatista. Ademais, busco identificar e interpretar os significados que elas atribuem à guerra e demonstrar os processos de resistência e autonomia que ela gera. Metodologicamente, analiso relatos dessas mulheres a partir de diferentes perspectivas teóricas: as abordagens feministas das RI que argumentam pela centralidade das experiências cotidianas e corporificadas de mulheres envolvidas em conflitos; e, em especial, as abordagens feministas pós-coloniais, decoloniais e latino-americanas que me ajudam a situar as vivências zapatistas em um contexto de violência generificada regido pelas lógicas do capitalismo neoliberal, da colonialidade de gênero e do patriarcado moderno. Por fim, desde o meu lugar de enunciação de feminista, internacionalista e latino-americana, indico as possíveis contribuições das experiências das zapatistas ao estudo da guerra nas Relações Internacionais (RI).

Resumo (português)

War is a daily experience for Zapatista women, being expressed in multiple forms and producing specific violence against their bodies. In this work, I try to describe the experiences of these women with war, explaining the ways in which they are affected by their gender, ethnic, racial, class and Zapatista belonging. In addition, I seek to identify and interpret the meanings they attribute to war and demonstrate the processes of resistance and autonomy that it generates. Methodologically, I analyze reports of these women from different theoretical perspectives: the feminist approaches of IR that argue for the centrality of the daily and embodied experiences of women involved in conflicts; and, in particular, the postcolonial, decolonial and Latin American feminist approaches that help me situate Zapatista experiences in a context of gendered violence governed by the logics of neoliberal capitalism, gender coloniality and modern patriarchy. Finally, from my place of enunciation as a feminist, internationalist and Latin American, I indicate the possible contributions of the experiences of the Zapatistas to the study of war in International Relations (IR).

Resumo (português)

La guerra es una experiencia cotidiana para las mujeres zapatistas, expresándose de múltiples formas y produciendo violencias específicas contra sus cuerpos. En este trabajo, trato de describir las experiencias de estas mujeres con la guerra, explicando las formas en que se ven afectadas por su género, etnia, raza, clase y filiación zapatista. Además, busco identificar e interpretar los significados que le atribuyen a la guerra y evidenciar los procesos de resistencia y autonomía que genera. Metodológicamente, analizo los relatos de estas mujeres desde diferentes perspectivas teóricas: enfoques feministas de las relaciones internacionales que defienden la centralidad de las experiencias cotidianas y encarnadas de las mujeres involucradas en conflictos; y, en particular, los enfoques feministas poscoloniales, decoloniales y latinoamericanos que me ayudan a situar las experiencias zapatistas en un contexto de violencia de género regido por las lógicas del capitalismo neoliberal, la colonialidad de género y del patriarcado moderno. Finalmente, desde mi lugar de enunciación como feminista, internacionalista y latinoamericana, señalo los posibles aportes de las experiencias de los zapatistas al estudio de la guerra en las Relaciones Internacionales (RRII).

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Idioma

Português

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