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Cristo si è fermato a Eboli, de Carlo Levi e Francesco Rosi: memórias da cor de olhos tristes

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Data

2010

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

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Tipo

Artigo

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Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

As a hybrid genre, the narrative of Carlo Levi is an objective account and subjective elaboration that are equalized in a literary form. Written between 1943 and 1944, the book evokes with an atmosphere of memoir the period of 1935 and 1936, the writer’s exile. The film based on the narration fragmentizes the daily life of the problematic region and highlights the truth aimed by the discourses composed in times of crises, reinforced by action and expression without provincialism and also without a compensating aristocratic pose. It is possible to see some incapacity of the film by Rosi, natural to a certain degree, to translate the synthesis of literary treatment and socio-historical reflection. For this reason it is necessary to read the adaptation as an attitude about the literary matter and the result of historical experience. The memoir character relies on the artifice that makes good use of the book’s opening, the author’s short monologue, its narrative frame. The presence of paintings materializes the questions about the absurd contained in them

Resumo (português)

Como gênero híbrido a narrativa de Carlo Levi é relato objetivo e elaboração subjetiva equalizados numa forma literária. Escrito entre 1943 e 1944, o livro evoca com ares de memória o período de 1935 e 1936, o exílio do escritor. O filme baseado no relato fragmenta o cotidiano da região problemática e faz sobressair a verdade almejada pelos discursos compostos em tempos de crise, reforçada pela ação e expressão sem provincianismo e sem aristocratismo compensatório. É possível ver uma incapacidade até certo ponto natural do filme de Rosi ao traduzir a síntese de tratamento literário e reflexão histórico-social. Por isso é necessário ler a adaptação como atitude sobre a matéria literária e resultado da experiência histórica. O caráter memorialístico se firma no artifício que aproveita a abertura do livro, o curto monólogo do autor, moldura da narrativa. A presença da pintura materializa as questões sobre o absurdo contido nas telas

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, v. 11, n. 98, p. 50-64, 2010.

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