Alterações mitocondriais induzidas pela doxorrubicina e potencial protetor da Alda-1 em cardiomioblastos
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Data
2023-01-10
Autores
Orientador
Salvadori, Daisy Maria Fávero
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Ciências Biológicas - IBB
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
A doxorrubicina (DOX) é uma antraciclina isolada da actinobacteria Streptomyces peucetius e
amplamente utilizada na terapia antineoplásica. Entretanto, apesar da sua eficácia, a DOX
pode promover quadros de cardiotoxicidade que limitam a quimioterapia e diminuem a
qualidade de vida dos pacientes. A literatura científica sugere que a toxicidade induzida pela
DOX pode estar associada à disfunção mitocondrial, a qual resulta em aumento da produção
de espécies reativas de oxigênio (EROs), em danos no DNA mitocondrial e na diminuição da
produção de energia. Nesse contexto, a enzima mitocondrial aldeído-desidrogenase 2
(ALDH2) tem papel importante, pois atua na proteção contra os efeitos do estresse oxidativo.
Contudo, sabe-se que a DOX pode provocar redução na atividade da ALDH2, tornando o
tecido cardíaco suscetível a alterações decorrentes de processos como a lipoperoxidação.
Reconhecida como um importante ativador da ALDH2, a Alda-1 é um potencial agente
terapêutico que vem sendo testado contra os efeitos colaterais da DOX. Diante dessas
premissas, o presente estudo teve por objetivo investigar se mecanismos mitocondriais estão
associados à cardiotoxicidade induzida pela DOX e a possível ação protetora da Alda-1. Mais
especificamente, foram avaliados, em cardiomioblastos (linhagem H9c2) de ratos tratados in
vitro com a DOX e a Alda-1, a viabilidade celular, a geração de EROs mitocondrial e a massa
e o potencial de membrana mitocondrial. Para isso, foram realizados ensaios utilizando
citometria de fluxo e o MTS [3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-(3-carboximetoxifenil)-2-(4-
sulfofenil)-2H-tetrazolium]. Os resultados confirmaram os efeitos da DOX sobre as
mitocôndrias (massa, estresse oxidativo e polarização da membrana) de células cardíacas e
demonstraram que a Alda-1, nas condições testadas, não apresentou atividade protetora sobre
a organela. Contudo, outras análises devem ser realizadas, a fim de melhor entender o
potencial cardioprotetor da Alda1 sobre a ação da DOX.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português