Testando o efeito da estimulação táctil sobre o comportamento agressivo do peixe Betta splendens
dc.contributor.advisor | Freitas, Eliane Gonçalves de [UNESP] | |
dc.contributor.author | Martines, Mariana Helena Baptista | |
dc.contributor.coadvisor | Gauy, Ana Carolina dos Santos | |
dc.date.accessioned | 2024-01-31T13:48:27Z | |
dc.date.available | 2024-01-31T13:48:27Z | |
dc.date.issued | 2023-12-05 | |
dc.description.abstract | Com mais de 31.000 espécies, os peixes apresentam a maior diversidade entre o grupo dos vertebrados e desempenham papéis cruciais na pesca, aquicultura, pesquisa científica e como animais de estimação. O Antropoceno intensifica a preocupação com o impacto das atividades humanas sobre o bem-estar animal, por conseguinte, a estimulação táctil corporal (semelhante a massagens terapêuticas) tem sido utilizada como enriquecimento sensorial para melhorar o bem-estar em teleósteos, pois aumenta a taxa de crescimento, reduz o estresse e a agressividade em algumas espécies. No entanto, as respostas à estimulação podem variar com base no comportamento natural da espécie. O estudo se concentra em Betta splendens, o famoso peixe beta, conhecido por seu comportamento agressivo, resultante de seleção artificial. Neste trabalho, foram examinados os efeitos da estimulação táctil prolongada no comportamento agressivo dos peixes beta. Utilizamos um dispositivo feito com estrutura retangular de PVC preenchida por hastes plásticas verticais contendo cerdas de silicone nas laterais. Introduzimos o aparato no centro do aquário. Os peixes receberam estimulação táctil ao atravessarem por entre as cerdas. Um aparato semelhante, mas sem as cerdas, foi utilizado como controle. Machos adultos isolados foram testados em tratamentos com e sem estimulação táctil (N = 10 cada) por 21 dias. A agressividade foi avaliada pelo teste do espelho (10 min) antes e após esse período. Não encontramos diferença significativa entre os tratamentos. Dentro dos tratamentos observamos aumento de exibição lateral nos peixes do grupo com estimulação táctil. Entretanto, observamos aumento da ondulação caudal, redução das mordidas e aumento da latência para o primeiro ataque no grupo sem estimulação. Os resultados sugerem que, ao contrário de outros estudos do mesmo gênero em tilápias, a estimulação táctil não resultou em um impacto significativo na redução da agressividade nos peixes beta. Isso pode estar relacionado ao tempo de estimulação, ao comportamento isolado natural dos bettas e à longa história de seleção artificial para agressividade. | pt |
dc.description.abstract | With more than 31,000 species, fish have the greatest diversity among the vertebrate group and play crucial roles in fishing, aquaculture, scientific research and as pets. The Anthropocene intensifies concern about the impact of human activities on animal welfare, therefore, tactile body stimulation (similar to therapeutic massages) has been used as sensory enrichment to improve welfare in teleosts, as it increases the rate growth, reduces stress and aggression in some species. However, responses to stimulation may vary based on the species' natural behavior. The study focuses on Betta splendens, the famous beta fish, known for its aggressive behavior, resulting from artificial selection. In this work, the effects of prolonged tactile stimulation on the aggressive behavior of beta fish were examined. We used a device made with a rectangular PVC structure filled with vertical plastic rods containing silicone bristles on the sides. We introduce the apparatus in the center of the aquarium. The fish received tactile stimulation as they passed through the bristles. A similar apparatus, but without the bristles, was used as a control. Isolated adult males were tested in treatments with and without tactile stimulation (N = 10 each) for 21 days. Aggressiveness was assessed by the mirror test (10 min) before and after this period. We found no significant difference between treatments. Within the treatments, we observed an increase in lateral display in the fish in the group with tactile stimulation. However, we observed an increase in caudal undulation, a reduction in biting and an increase in the latency to the first attack in the group without stimulation. The results suggest that, unlike other studies of the same genre in tilapia, tactile stimulation did not result in a significant impact on reducing aggression in beta fish. This may be related to stimulation time, the natural isolated behavior of bettas, and the long history of artificial selection for aggression. | en |
dc.identifier.citation | MARTINES, Mariana Helena Baptista. Testando o efeito da estimulação táctil sobre o comportamento agressivo do peixe Betta splendens. (Trabalho de Conclusão – Ciências Biológicas). - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas (Ibilce), São José do Rio Preto, 2023. | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11449/253115 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.rights.accessRights | Acesso aberto | |
dc.subject | Bem-estar | pt |
dc.subject | Enriquecimento sensorial | pt |
dc.subject | Isolamento | pt |
dc.subject | Lutas | pt |
dc.subject | Welfare | en |
dc.subject | Sensory enrichment | en |
dc.subject | Isolation | en |
dc.subject | Fights | en |
dc.title | Testando o efeito da estimulação táctil sobre o comportamento agressivo do peixe Betta splendens | |
dc.title.alternative | Testing the effect of tactile stimulation on behavior aggressive Betta splendens fish | en |
dc.type | Trabalho de conclusão de curso | pt |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto | pt |
unesp.examinationboard.type | Banca pública | |
unesp.undergraduate | São José do Rio Preto - IBILCE - Ciências Biológicas |
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