Influência da cápsula e de outros fatores de virulência de staphylococcus aureus na mastite subclínica e nos diferentes níveis de gravidade na mastite clínica contagiosa.
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Data
2021-08-27
Autores
Orientador
Rall, Vera Lúcia Mores
Coorientador
Pós-graduação
Biologia Geral e Aplicada - IBB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Importante por causar sérios prejuízos às fazendas leiteiras, a mastite bovina por Staphylococcus aureus pode desencadear casos subclínicos e clínicos, com severidade leve, moderada ou grave, dependendo da resposta imunológica do hospedeiro e dos fatores de virulência da bactéria, sendo alguns deles, controlados por genes como o gene acessório regulador (agr), além do envolvimento de possíveis linhagens específicas. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar as diferenças e relações genéticas entre os fatores de virulência mais importantes, como o biofilme (bap, icaA e icaD), enterotoxinas (sea, seb, sec, sed, see, seg, seh, sei e sej), a Toxina da Síndrome do Choque Tóxico (tsst-1), a Leucocidina Panton-Valentin (pvl), as proteínas envolvidas no processo de adesão e invasão celular (MSCRAMMs) e os tipos capsulares e de agr com os graus de severidade da mastite clínica e com a mastite subclínica, além de observar os pulsotipos envolvidos em cada tipo da doença, pelo Pulsed field gel electrophoresis (PFGE). Foram usados 50 isolados de S. aureus, obtidos de casos de mastite bovina subclínica, 73 de casos de clínica leve e 28 de clínica moderada. Os isolados subclínicos apresentaram relação estatística com os genes sea, sec, see, tsst-1 e pvl. Já os clínicos, com os genes seg, seh, sei, bap e icaA. A maioria dos genes das MSCRAMMs (fnbA, fib, clfA, clfB, cna, ebpS) também estiveram associados aos isolados clínicos. Todos os isolados foram capazes de produzir biofilme, não havendo diferença entre os tipos de mastite. Isolados contendo o gene agrI e sem o locus agr (agr-) foram mais os prevalentes entre os casos de mastite subclínica, enquanto os contendo os genes agrII e agrIII foram mais prevalentes nos casos clínicos. Os tipos capsulares 5 (cap5) e 8 (cap8) foram encontrados em 42% e 44% dos isolados subclínicos e em 38,6% e 58,4% dos clínicos, respectivamente. Foram encontrados 72 pulsotipos e não foram observados isolados clínicos e subclínicos num mesmo cluster. Os resultados obtidos mostraram que existem diferenças genômicas, considerando-se o potencial de virulência dos isolados de S. aureus, obtidos de casos de mastite clínica e subclínica. Porém, o tipo de locus agr parece exercer um papel fundamental na expressão e repressão desses genes, impactando diretamente na progressão da doença. Além disso, o PFGE diferenciou de maneira clara, pulsotipos encontrados em casos de mastite de mastite clínica e subclínica.
Resumo (inglês)
Important for causing serious damage to dairy farms, bovine mastitis by Staphylococcus 39 aureus can trigger subclinical and clinical cases, with mild, moderate or severe severity, 40 depending on the host's immune response and the bacteria's virulence factors, and some 41 of them are controlled by genes such as the regulatory accessory gene (agr), in addition 42 to the involvement of possible specific lineages. Thus, the aim of the study was to 43 evaluate the differences and genetic relationships between the most important virulence 44 factors, such as biofilm (bap, icaA and icaD), enterotoxins (sea, seb, sec, sed, see, sec, 45 seh, sei and sej), Toxic Shock Syndrome Toxin (tsst-1), Leucocidin Panton-Valentin 46 (pvl), proteins involved in cell adhesion and invasion (MSCRAMMs) and capsular and 47 agr types with degrees of severity of clinical mastitis and with subclinical mastitis, in 48 addition to observing the pulse types involved in each type of disease, using Pulsed field 49 gel electrophoresis (PFGE). We used 50 S. aureus isolates obtained from cases of 50 subclinical, 73 from mild clinical and 28 from moderate clinical bovine mastitis. The 51 subclinical isolates showed a statistical relationship with the genes sea, sec, see, tsst-1 52 and pvl. The clinicians, with the genes seg, seh, sei, bap and icaA. Most MSCRAMM 53 genes (fnbA, fib, clfA, clfB, cna, and ebpS) were also associated with clinical isolates. 54 All isolates were able to produce biofilm, with no statistical difference between both 55 types of mastitis. Isolates containing the agrI gene and without the agr locus (agr-) were 56 more prevalent among cases of subclinical mastitis, while those containing the agrII and 57 agrIII genes were more prevalent in clinical cases. Capsular types 5 (cap5) and 8 (cap8) 58 were found in 42% and 44% of subclinical isolates and in 38.6% and 58.4% of the 59 clinical ones, respectively. Seventy-two pulse types were found, and clinical and 60 subclinical isolates were not observed in the same cluster. The results obtained showed 61 that there are genomic differences, considering the virulence potential of S. aureus 62 isolates, obtained from both cases of clinical and subclinical mastitis. However, the type 63 of agr locus seems to play a role in the expression and repression of these genes, 64 directly impacting disease progression. In addition, the PFGE clearly differentiated the 65 pulse types found in cases of mastitis from clinical and subclinical mastitis
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Palavras-chave
Idioma
Português