Estabelecimento de um processo de bioimpressão de um gel a partir da associação de alginato e células estromais mesenquimais derivadas de tecido adiposo

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Data

2022-12-05

Orientador

Ribeiro-Paes, João Tadeu

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Engenharia Biotecnológica - FCLAS

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

No contexto da medicina regenerativa (RM) a associação de diferentes tipos celulares e biomateriais, como o alginato, tem sido empregada como alternativa terapêutica em várias condições patológicas. Há, no entanto, um número restrito de publicações sobre a associação de alginato com células estromais mesenquimais derivadas do tecido adiposo (ADSC) e bioimpressão 3D. Considerando, portanto, as propriedades do alginato e o papel regenerativo e anti-inflamatório das ADSC, formulou-se a hipótese que essa associação poderá resultar num efeito aditivo ou sinérgico na regeneração tecidual, particularmente, em úlceras cutâneas e que o estabelecimento de um processo de bioimpressão 3D poderá otimizar a obtenção de um biogel/biocurativo resultante dessa associação. Assim, realizou-se a adequação de uma metodologia para obtenção das ADSC por meio de um processo semiautomatizado e, em seguida, a impressão e análise do biogel. A análise comparativa entre os métodos convencional e semiautomatizado evidencia um rendimento celular equivalente, mantendo os atributos celulares das ADSC, como diferenciação multipotencial e antígenos de superfície. Dessa forma, permite concluir que as metodologias propostas neste estudo representam um processo biotecnológico reprodutivo e com potencial de aplicação em medicina regenerativa. Entretanto, faz-se necessário avaliar a viabilidade translacional do processo como uma nova abordagem terapêutica em úlceras cutâneas.

Resumo (inglês)

In the field of regenerative medicine (RM) the association of different types of cells and biomaterials, such as alginate, has been applied as a therapeutical alternative in various pathological conditions. However. There are a restricted number of publications regarding the association of alginate and adipose derived stem cells (ADSC) and bioprinting. Thus, considering the properties of alginate and the regenerative and anti-inflammatory paper of the ADSC, we hypothesized that this association could result in an addictive effect or synergic in tissue regeneration, particularly in difficult wound healing scars and that using a bioprinting process would optimize the process. Therefore, a methodology for the isolation of ADSC in a semiautomatic process has been proposed, followed by the bioprinting and analysis of the scaffold. The comparative analysis between the conventional and semiautomatic demonstrated an equivalent cell viability, maintaining ADSC features, such as multipotential differentiation and antigens. In conclusion, the methodologies proposed in this study represent a biotechnological and reproducible process with the potential for application in the RM field. Although, in the future, it is still necessary to study the translational process from bench to bedside for difficult wound healing scars.

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Português

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