Botucatu - FMB - Faculdade de Medicina
URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/11449/254667
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ItemTrabalho de conclusão de residência O processo de formação do profissional de educação física para atuação na atenção primária à saúde(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-02-01) Pontes, Thierres Hernani Dias de. ; Godoy, Daniele Cristina. ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Objetivo: Compreender o processo de formação do profissional de educação física (PEF) sob a óptica da atuação deste profissional na Atenção Primária à Saúde (APS). Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, buscado nas bases de dados BVS, Lilacs e Medline, em português, publicados nos últimos 5 anos. Resultados: Encontrou-se 126 estudos, dos quais 18 atenderam aos critérios de inclusão para esta revisão. Dimensionou-se os estudos em dois eixos. 1) Processo de Formação do Profissional de Educação Física para atuação na área da saúde; 2) Atuação do Profissional de Educação Física na Atenção Primária à Saúde. Conclusão: A atuação do PEF na APS tem se destacado e ganhado reconhecimento nos últimos anos, atuando na prevenção, promoção, tratamento e recuperação da saúde, atuando de forma multiprofissional juntamente com as equipes NASF. Entretanto são reconhecidas algumas fragilidades no processo de formação desses profissionais, como a abordagem superficial da saúde e suas modalidades, causando um distanciamento entre o saber em sua formação e as Políticas Públicas do Brasil, bem como das necessidades do SUS. Percebe-se a necessidade de ampliar a reflexão e o debate para fomentar um processo de formação que aproxime mais o profissional de educação física das demandas do SUS.ItemTrabalho de conclusão de residência Fatores que influenciam na tomada de decisão clínica sobre suturar ou não lacerações perineais de 1º e 2º grau(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-02-01) Sarpi, Letícia Longo. ; Takemoto, Maíra Libertad Soligo. ; Menezes, Mariane de Oliveira ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Introdução: Considerando que o uso de procedimentos obstétricos invasivos e dolorosos são muitas vezes alicerçados em relações de dominação e fortalecidos pela lógica da medicalização da assistência, o debate acerca da real necessidade de realização de determinadas intervenções faz-se imprescindível. Diante do exposto, há um questionamento na comunidade obstétrica a respeito da possibilidade de não suturar algumas lacerações de primeiro e segundo grau que não estejam sangrando e não distorçam anatomia, porém há uma escassez de estudos na literatura científica internacional sobre o tema, não sendo encontrados artigos brasileiros, fato que impulsionou a proposição do presente estudo no Brasil. Objetivos: Identificar os critérios clínicos e fatores físicos, psicológicos e sociais que influenciam na escolha de profissionais de saúde que atendem parto normal a respeito de reparar ou não lacerações perineais de 1º e 2º grau; identificar quais cuidados no pós-parto imediato são utilizados pelos (as) profissionais que assistem parto normal quando optam pela não sutura de lacerações de 1º e 2º grau; identificar quais técnicas para reparo perineal são utilizadas por profissionais que assistem parto normal e não suturam de rotina quando optam pela sutura de lacerações de 1º e 2º grau (anestesia, técnica de sutura e fio de sutura); identificar como e se é realizado o cuidado continuado no pós-parto mediato após a opção por não sutura de lacerações de 1º e 2º grau. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantitativo, descritivo, nos moldes de um inquérito online de abrangência nacional, com as seções “Características pessoais e profissionais”; “Critérios utilizados para optar por não suturar”; “Cuidados nas situações de não-sutura”; “Cuidados nas situações de sutura”. Calculou-se um tamanho amostral mínimo de 246 sujeitos. Para análise dos dados, foram realizadas análises descritivas. Resultados: Um total de 97,23% dos profissionais não realiza sutura de rotina de lacerações de 1º grau no pós-parto imediato e 55,28% de 2º grau. O uso rotineiro de anestésicos locais para a realização do procedimento de sutura perineal foi relatado por 91,06% dos profissionais, sendo o critério mais selecionado para definir a utilização a sensibilidade da pessoa suturada (18,69%). Entre os anestésicos, o mais utilizado foi a Lidocaína 2% sem vasoconstritor (88,62%). O fio mais utilizado pelos profissionais da amostra é o Catgut simples (47,15%), apesar de o ideal ser considerado a Poligalactina 910 (Vicryl Rapid®) (61,79%). Das técnicas de reparo de lacerações de 2º grau, a sutura contínua de músculos, mucosa e pele (47,79%) ou a sutura contínua de músculos e mucosa com fechamento da pele pela técnica intradérmica (35,29%) foram as mais mencionadas pelos profissionais. Presença de sangramento ativo (82,11% em 1º grau e 95,59% em 2º), distorção de anatomia (55,69% em 1º grau e 80,88% em 2º), local de assistência ao parto (48,78% em 1º grau e 58,82% em 2º), possibilidade de reavaliação no pós-parto mediato ou tardio (65,85% em 1º grau e 78,67% em 2º grau), razões estéticas (81,30% em 1º grau e 78,68% em 2º), desejo da mulher (92,68% em 1º grau e 89,71% em 2º) e possibilidade de seguimentos das orientações de cuidados perineais pós-parto (67,89% em 1º grau e 74,26% em 2º) são fatores a serem considerados na tomada de decisão sobre reparo perineal de lesões de 1º e 2º grau. Entre os cuidados orientados no pós-parto, o uso de gelo/compressas frias (71,95%) por 20 minutos e a higiene com água e sabão neutro após diurese (77,64%) e evacuação (92,68%) são as principais orientações. Conclusão: Há um desencontro entre as práticas assistenciais e as evidências científicas em muitos contextos e categorias profissionais. Quando se trata de cuidado perineal, é imprescindível que a puérpera seja informada dos riscos, benefícios e repercussões de realizar uma sutura ou não, de forma compreensível e clara, respeitando sua autonomia e direito de escolha sobre seu próprio corpo. Considera-se que estes critérios possam auxiliar na tomada de decisão de profissionais que desejam implementar protocolos de não-sutura de lacerações de 1º e 2º graus.ItemTrabalho de conclusão de residência Isolamento social e comportamento alimentar : um estudo com usuárias da atenção básica(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-02-01) Rossi. Talita Cardoso. ; Papini, Silvia Justina. ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Introdução: Observa-se um aumento da prevalência de excesso de peso no Brasil e no mundo em função de mudanças no perfil alimentar. Situações de isolamento social podem acarretar em mudanças no comportamento alimentar contribuindo para o aumento do sobrepeso e obesidade além de comportamentos alimentares disfuncionais. Objetivo: Caracterizar o comportamento alimentar no contexto de isolamento social durante a pandemia de COVID-19 em mulheres usuárias da Atenção Básica em um município de interior de São Paulo. Método: Foram incluídas no estudo 75 mulheres em situação de isolamento social. Para avaliação do comportamento alimentar, foi utilizado o Three Factor Eating Questionnaire – R21. Resultados: Foi encontrada uma pontuação para Restrição Cognitiva média (48,4%) e uma correlação positiva entre Índice de Massa Corporal e Descontrole Alimentar (p=0,0026), Índice de Massa Corporal e Alimentação Emocional (p=0,0181), entre Descontrole Alimentar e Alimentação Emocional (p<0,0001), entre Restrição Cognitiva e escolaridade (p=0,021) e uma correlação negativa entre Descontrole Alimentar e escolaridade (p=0,0339). Conclusão: Não houve correlação positiva entre a situação de isolamento e as três dimensões do questionário, com correlação entre Descontrole Alimentar e Alimentação Emocional e entre essas dimensões e o Índice de Massa Corporal e entre Restrição Cognitiva e escolaridade. Mais estudos precisam ser realizados para caracterizar o comportamento alimentar no contexto da pandemia por COVID- 19.ItemTrabalho de conclusão de residência Centros de testagem e aconselhamento no Estado de São Paulo : um estudo de caso sobre um CTA no interior paulista(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-12-01) Ricardo, Larissa Guimarães. ; Castanheira, Elen Rose Lodeiro ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Esta pesquisa objetivou discutir a importância do CTA/CSE na prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, além de identificar o perfil de sua demanda e atividades priorizadas. Refere-se a um CTA integrado ao Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp. Trata-se de um estudo de caso o qual foi constituído por duas estratégias complementares: coleta de dados secundários do sistema SICTA, onde se encontram registrados os atendimentos do período de 2015 a 2019 e por entrevistas semiestruturadas com quatro informantes chaves. Para análise do perfil de usuários e suas demandas, os dados foram organizados em um banco de dados e analisados por ano, de modo descritivo, já as entrevistas foram submetidas a abordagem da análise temática, segundo Braun e Clarke. Identificamos que as ações priorizadas foram testagem, aconselhamento, tratamento e acompanhamento dos usuários. Durante os anos houve um distanciamento entre o serviço com a rede municipal e o fim das atividades extramuros. Sobre o perfil da demanda, predominaram usuários do sexo masculino, entre quinze e trinta anos, solteiros, brancos e com escolarização de doze a mais anos de estudo. Foi possível constatar a relevância do serviço para o município, dado o número significativo de demanda e de sua caracterização como cenário de ensino. Bem como identificar fragilidades como a rotatividade da coordenação, necessidade de atualização do SICTA e da ficha padrão de aconselhamento, a importância de retomar as atividades extramuros e a urgência de uma maior valorização institucional do serviço.ItemTrabalho de conclusão de residência A satisfação das usuárias diante da consulta de enfermagem no pré-natal: uma revisão integrativa(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-12-12) Paiva, Fabiana Ribeiro de. ; Jamas, Milena Temer ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Diante dos altos índices de mortalidade materno infantil a Organização Mundial de Saúde desenvolveu estratégias para diminuir as taxas de morbimortalidade materna e infantil e melhorar os índices de qualidade de assistência à saúde. Nesse mesmo sentido, o Ministério da Saúde tem como principal estratégia para vencer esse desafio o cuidado pré natal, uma vez que é nesse momento onde a maioria das complicações são identificadas e intercorrências podem ser evitadas se uma assistência bem feita. O profissional enfermeiro tem respaldo legal e é capacitado para prestar o cuidado pré natal de qualidade, pensando não apenas no orgânico, mas com uma visão integral da mulher. O objetivo desse estudo foi conhecer a percepção das usuárias sobre as consultas de enfermagem durante o pré natal. Trata se de uma revisão integrativa, utilizando artigos encontrados nas bases de dados LILACS, BDEnf, MEDLINE, WEB OF SCIENCE e SciELO, publicados entre os anos de 2009 e 2019, em português e realizados no Brasil. Após elaboração da estratégia de busca e definição dos critérios de inclusão, foram selecionados oito artigos que abordassem a percepção das mulheres diante das consultas de enfermagem durante o cuidado pré natal. Posterior à leitura integral dos estudos, foram elaboradas duas categorias “Abordagem técnico científico” e “Abordagem relacional” a fim de identificar a importância do profissional enfermeiro no processo gestacional através da consulta de enfermagem na visão das usuárias dos serviços. Conclui se que o profissional enfermeiro é completamente capacitado e respaldado para realizar o cuidado pré natal de risco habitual e que de maneira geral as mulheres gestantes e puérperas usurárias do serviço público se sentem satisfeitas, acolhidas, amparadas e bem assistidas com esse cuidado.ItemTrabalho de conclusão de residência A invisibilidade da mulher encarcerada no ciclo gravídico-puerperal : revisão integrativa(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2020-12-12) Costa, Sauane Cristina Caetano ; Consonni, Elenice Bertanha ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)O Brasil é o 3º país com a maior população carcerária do mundo. O mesmo se dispõe de diversas políticas públicas de saúde para atender as pessoas privadas de liberdade. Vivenciar a maternidade dentro da prisão incide em limitações e restrições que são essenciais nesse processo, potencializadas principalmente pelo sistema carcerário inapto para atender as demandas nesse período.Este estudo teve como objetivoconhecer as vivências de gestantes e puérperas em situação prisional, assim como é a assistência à saúde prestada à essas mulheres no ciclo gravídico-puerperal. Foi utilizado o método de revisão integrativa e as publicações foram coletadas nas bases de dados LILACS, BVS, PubMed e Google Acadêmico. Foram identificados 17 estudos que atenderam os critérios de inclusão, entre os anos de 2006 a 2018. Foram definidas três categorias de análise: identificação sociodemográfica, assistência à saúde (pré-natal, parto e puerpério) e vivência das mulheres. O presente estudo identificou a precariedade da assistência à saúde das mulheres privadas de liberdade, principalmente referente ao pré-natal e puerpério, bem como a inadequação do ambiente prisional para receber essas mulheres e seus bebês. Apesar da existência de políticas públicas de saúde voltadas para as mulheres privadas de liberdade, observa-se que a implementação de tais políticas não é garantida pelos órgãos públicos.ItemTrabalho de conclusão de residência Reabilitação em indivíduos pós avc com o uso da realidade virtual(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2017-12-12) Gonçalves, Maicon Gabriel ; Jacinto, Alessandro Ferrari ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é caracterizado como um déficit neurológico, sendo considerado uma das principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo. A lesão cerebrovascular gera uma disfunção do neurônio motor superior, e com isso, a função motora pode ser prejudicada, diminuindo a capacidade funcional, principalmente dos membros superiores. Atualmente, existem novas abordagens de reabilitação, e a realidade virtual (RV) está em processo de desenvolvimento com objetivo de restaurar a capacidade funcional dos indivíduos após AVC por ser uma intervenção fácil, interativa e de baixo custo. Objetivo: Avaliar os efeitos da terapia por RV na função do membro superior na recuperação dos indivíduos após AVC e verificar o efeito nas características neurológicas e qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospectivo para avaliar o efeito de um programa de terapia por realidade virtual em paciente com AVC, as características neurológicas iniciais foram coletadas por meio da Escala de AVC do National Institutes of Health (NIHSS), Índice de Barthel e a característica funcional do membro superior foi avaliada por meio da Chedock-McMaster Scale. A qualidade de vida foi avaliada por meio da Stroke Impact Scale (SIS 3.0). Resultados: Foram estudados 18 pacientes (8 mulheres) com média de idade 55,5 ± 13,9 anos. A avaliação clínica por meio da NIHSS foi de 3,6 ± 2,6 antes da intervenção e 2 ± 1,8 após a intervenção com diferença média de -1,6 ± 1,5. A pontuação na escala de Barthel foi de 80,6 ± 15,4 antes da intervenção e 92,5 ± 9,4 após a intervenção com diferença média de 11,9 ± 9,3. Todas as escalas mostraram diferença significativa entre as etapas pré e pós intervenção com p < 0,0001. Na Escala de Chedoke-Mcmaster a média dos resultados obtidos para o braço e mão mostraram diferença significativa entre as etapas pré e pós intervenção com os seguintes resultados p = 0,004. Assim como a qualidade de vida que também mostrou resultados favoráveis. Conclusão: Em indivíduos após AVC tratados com RV foi observado melhora significativa nas características clínicas e na função do membro superior, assim como melhora na percepção da qualidade de vida.ItemTrabalho de conclusão de residência Experiência da equipe de enfermagem na abordagem e cuidado de pais e familiares em luto perinatal(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-12-12) Cóca, Juliana Pereira ; Jamas, Milena Temer ; Consonni, Elenice Bertanha ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Trabalho realizado entre abril e setembro de 2018 em uma maternidade do interior paulista, visando identificar por meio de entrevistas semiestruturados, a experiência da equipe de enfermagem na abordagem e cuidado de pais e familiares em luto perinatal. A pesquisa foi realizada com 19 participantes, sendo 10 técnicas de enfermagem e 9 enfermeiras. A questão norteadora da pesquisa foi “como é cuidar de uma paciente na maternidade que sofreu aborto ou perda perinatal?”. As respostas foram analisadas segundo referencial de bardin, categorizadas e discutidas em cinco eixos. Objetivo: Conhecer a experiência da equipe de enfermagem na abordagem e no cuidado de mães, pais e familiares após perda gestacional ou neonatal na maternidade. Método: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com 19 membros da equipe de enfermagem de uma maternidade no interior paulista. Para o tratamento dos dados foi utilizada a análise temática de conteúdo de Bardin. Resultados: A análise das entrevistas resultou em cinco categorias: Adequando regras e rotinas; Conhecer e despedir-se do bebê; Situações mais difíceis; Lidando com os próprios sentimentos; Falas que devem ser evitadas. Conclusão: A importância da atuação desta no suporte do processo de enlutamento familiar, mostrou-se essencial, ainda que a mesma a desempenhasse segundo aspectos subjetivos validados segundo sua interpretação de fatos externos à assistência. Faz-se necessário repensar o cuidado desde a recepção até a alta e o acolhimento realizado em todas estas etapas, de forma a proporcionar segundo as demandas pessoais dos usuários contempladas na SAE, um atendimento humanizado e integral, no qual a dor seja reconhecida e efetivada através das práticas no cotidiano hospitalar.ItemTrabalho de conclusão de residência Luto na maternidade : validação de uma cartilha sobre cuidados em situação de óbito perinatal(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2020-12-01) Alves, Letícia de Marco ; Jamas, Milena Temer ; Consonni, Elenice Bertanha ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Objetivo: Validar um material instrutivo, em formato de cartilha, que auxilie profissionais de saúde na assistência em situação de luto perinatal da maternidade. Método: Estudo metodológico realizado a partir da construção do material educativo e posterior validação por 11 juízes. Optou-se pela validação de conteúdo e aparência, procedendo à aplicação do IVC (índice de validação de conteúdo), sendo estabelecidos os valores de IVC≥0,7 como critério de decisão sobre a aceitação do item e de IVC≥0,8 para aceitação total do instrumento. Resultados: A cartilha abordou em seu conteúdo ações para amparar profissionais de saúde no cuidado à mulher e familiares no processo de luto após óbito perinatal. O IVC total do instrumento foi de 0,92. A maioria dos itens avaliados pelos juízes obtiveram concordância dentro do nível estabelecido (IVC≥0,7), com a necessidade de pequenos ajustes na cartilha para que a mesma pudesse ser implementada e utilizada na maternidade. Conclusão: A cartilha mostrou-se um material educativo válido e confiável para ser utilizado pelos profissionais da área, a fim de favorecer a oferta de um amparo adequado àqueles que passam por perdas perinatais.ItemTrabalho de conclusão de residência A dimensão de gênero nas relações intrafamiliares : relato de experiência com um grupo de mulheres beneficiárias do Programa Bolsa Família(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-03-08) Mamede, Wellington Severino Alves ; Machado, Dinair Ferreira ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Este artigo problematiza a experiência com um grupo de mulheres beneficiárias do Programa Bolsa Família. O objetivo deste estudo é apresentar as percepções das beneficiárias acerca da desigualdade de gênero na relação intrafamiliar. Esta experiência aconteceu em uma Unidade Saúde da Família, de um município do interior paulista e surgiu depois da territorialização realizada por residentes multiprofissionais em Saúde da Família e possibilitou a identificação de demandas relativas a pobreza e a desigualdade de gênero. Assim, planejou-se educação em saúde mediante oficinas de discussão, que ocorreram com oito mulheres por meio de oito encontros que teve como meta a desnaturalização da desigualdade de gênero. As oficinas contribuíram para um espaço de fala que construiu com as participantes uma percepção crítica do tema, além de fomentar novas estratégias para lidar com a sobrecarga do papel feminino.ItemTrabalho de conclusão de residência Benefícios do Reiki em mulheres adultas e idosas com dor crônica associada a transtornos de ansiedade e depressão(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-02-27) Procopio, Larissa Liane Polim ; Patrício, Karina PavãoIntrodução: A dor crônica pode levar a alguns sintomas como: incapacidade, imobilidade, ansiedade, medo e depressão; acometendo majoritariamente mulheres acima de 41 anos, no Brasil. O tratamento mais utilizado para a dor crônica é o uso de medicamentos farmacológicos, porém esses, podem causar reações adversas, como efeitos colaterais e até morbidades, quando utilizados à longo prazo, desta forma, faz se importante avaliar outras práticas para além das medicamentosas. O Ministério da Saúde implantou em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), no Sistema Único de Saúde (SUS), tendo sido o Reiki incluído à PNPIC em 2017. O Reiki é uma terapia de simples aplicação, atua vibrando no campo energético do indivíduo, reequilibrando mente e corpo, melhorando a causa dos problemas de saúde. Levando se em conta que 37% dos brasileiros sofrem com dor crônica e que geralmente esta é acompanhada de sintomas de depressão/ansiedade, o uso de práticas complementares, como o Reiki, poderia auxiliar no tratamento destes usuários. Objetivos: Investigar os impactos da aplicação do Reiki em pacientes do sexo feminino, adultas e idosas com dor crônica, por meio de escalas para avaliar ansiedade, depressão, incapacidades e dor antes e após sessões de Reiki. Métodos: A pesquisa foi realizada em uma Unidade Básica de Saúde do município de Botucatu. Após a busca pelas usuárias que se enquadravam nos critérios de inclusão da pesquisa, [≥40 anos, dor por período ≥ 3 meses, pontuar score de possível ou provável depressão e/ou ansiedade pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e não estarem realizando tratamento físico convencional ou de Práticas Integrativas Complementares (PIC)]; as 25 participantes selecionadas foram dividas aleatoriamente por sorteio em dois grupos: 12 integrantes do grupo controle (GC) e 13 integrantes do grupo Reiki (GR), onde cada grupo desenvolveu se em dias diferentes em 8 encontros, uma vez por semana com duração de 20 minutos cada. Em ambos os grupos as participantes permaneceram sentadas em cadeiras e vendadas, em silêncio; tendo atrás de si um voluntário que, no GC, apenas permanecia sentado sem qualquer atuação, e no GR, os voluntários eram reikianos e aplicavam Reiki em direção ao chakra cardíaco, nas costas das participantes a uma distância de 20 centímetros. As participantes responderam aos questionários: Questionário de Incapacidade Roland Morris e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão no primeiro e último encontro, além da Escala Visual Numérica ao início de cada sessão. Resultados: Os resultados encontrados no presente estudo apresentam uma tendência à melhora do indivíduo como um todo, apesar de não apresentarem significância. Discussão: Alguns estudos da literatura mundial apontam resultados significantes do Reiki em relação a dor, ansiedade e depressão. Nesta pesquisa, os resultados podem estar associados as limitações encontradas pela autora, porém, mesmo não sendo estatisticamente significativos, estes indicam uma melhora. Conclusões: Levando se em conta, que cerca de 1,4 milhões de atendimentos individuais, foram realizados no SUS no ano passado, e que o Reiki é uma técnica de simples aplicação, baixo custo e tecnologia leve, a qual trata o indivíduo como um todo, de forma integral, deve se fomentar e incentivar sua prática, para que permaneça e cresça no SUS. Novos estudos, com amostragens maiores precisam ser realizados.ItemTrabalho de conclusão de residência Eficácia do grupo terapêutico nutricional frente ao atendimento ambulatorial individualizado : Uma revisão integrativa(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-02-25) Madeira, Jéssica ; Papini, Silvia Justina ; Barim, Estela MariaIntrodução: Sabe-se que a causa da obesidade é multifatorial e complexa, é um quadro clínico recorrente, presente em todas as esferas de saúde e em todas as idades. Tornou-se um desafio para os profissionais da saúde, indivíduos e sobretudo para o cuidado terapêutico, considerando os inúmeros fatores envolvidos no seu desenvolvimento e tratamento. Frente à amplitude do tema, o intuito da presente revisão foi aguçar e apontar de forma atualizada as evidências sobre novas estratégias de cuidado na epidemia da obesidade enfrentada atualmente. Objetivo: Reunir evidências científicas sobre a eficácia do grupo terapêutico multiprofissional na perda de peso de indivíduos com sobrepeso e obesidade em comparação com o atendimento nutricional ambulatorial individualizado e verificar a eficiência de estratégias multiprofissionais na perda de peso de indivíduos com sobrepeso e obesidade. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa por meio de coleta de dados e levantamento bibliográfico. Realizou-se uma busca na plataforma Bireme e nas bases de dados: Lilacs, Medline), PubMed e Scopus. Foram utilizados para busca dos artigos os seguintes descritores: “perda de peso”, “psicoterapia de grupo”, “assistência ambulatorial” e “terapia comportamental”, estabelecidos pelos descritores na língua portuguesa e suas combinações conforme especificado no MeSH nas línguas inglesa e espanhola Resultados: Foram encontrados 99 artigos a partir da combinação dos descritores acima citados. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: publicados em português, inglês e espanhol, na íntegra que retratassem a temática proposta pelos objetivos, publicados e indexados nos referidos bancos de dados, nos últimos dez anos, referentes a estudos da faixa etária compatíveis para adultos resultando em 6 artigos finais. Os estudos utilizaram como referência terapias referentes à mudança do estilo de vida: a alimentação, atividade física, terapia comportamental, educação nutricional, grupo terapêutico em indivíduos com sobrepeso e obesidade em busca da perda de peso. Os trabalhos estudaram indivíduos obesos candidatos à intervenção cirúrgica (cirurgia bariátrica), aliada a outros tipos de abordagens como programas multidisciplinares, terapia psicológica, educação nutricional, mudança de estilo de vida e grupo terapêutico. Conclusão: Em virtude dos dados apresentados, o tratamento do indivíduo com obesidade em grupo terapêutico mostrou ser alternativa promissora frente ao tratamento convencional ambulatorial individualizado.ItemTrabalho de conclusão de residência Fatores associados à vaginose bacteriana em mulheres na menacme(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-02-27) Parenti, Ana Beatriz Henrique ; Duarte, Marli Teresinha CassamassimoObjetivo: determinar a prevalência e fatores associados à vaginose bacteriana em mulheres na menacme. Método: estudo transversal, descritivo e analítico desenvolvido no município de Botucatu/São Paulo com 315 mulheres. Os dados foram obtidos por aplicação de questionário e exame ginecológico com coleta de amostra vaginal para análise do padrão da microbiota vaginal empregando-se os critérios de Nugent et al. A associação entre variáveis independentes e o desfecho foi realizada por modelo de regressão logística múltiplo. Resultados: a prevalência de vaginose bacteriana foi de 32% e as variáveis associadas foram: não ter parceria [1,90(1,10-3,26), p=0,021], uso de ducha vaginal [4,74(2,30-9,78), p=0,000] e depilação parcial da região genital [3,24(1,04-10,12), p=0,043]. Conclusão: os achados apontam para a importância do rastreio deste agravo na rotina dos atendimentos ginecológicos. Sugere que a vaginose bacteriana possa ser de transmissão sexual e que profissionais de saúde devem orientar práticas de higiene íntima adequadasItemTrabalho de conclusão de residência Depressão na gestação e fatores psicossociais(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-03-26) Gibim, Bruna Nayara ; Carvalhaes, Maria Antonieta de Barros LeiteIntrodução: A gestação é caracterizada por diversas modificações físicas, hormonais, psíquicas e sociais que podem interferir na saúde mental da gestante. Há cerca de duas décadas tem-se estudado a ocorrência de sintomas depressivos em gestantes, com os resultados variando em torno de 25% nos países em desenvolvimento. Trata-se de um distúrbio multifatorial já associado à história psicopatológica prévia, relações conjugais insatisfatórias, características sociodemográficas desfavoráveis, entre outros fatores. Recentemente, fatores psicossociais como apoio social insuficiente, má-qualidade do sono e gestação não planejada têm sido investigados como fatores de risco de sintomas depressivos em gestantes, com resultados ainda inconclusivos. Objetivo: Identificar determinantes da depressão gestacional, com ênfase em fatores psicossociais, como apoio social, planejamento/desejo da gestação e qualidade do sono em gestantes que realizam pré-natal na atenção primária à saúde. Métodos: Os dados são provenientes de um estudo de coorte, prospectivo, realizado em Botucatu, SP. Foram incluídas na linha de base gestantes de qualquer idade e idade gestacional matriculadas no pré-natal nas unidades básicas de saúde da cidade. Logo após o recrutamento, para avaliação dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, também validada para ser aplicada com gestantes; o ponto de corte utilizado para o rastreamento positivo de sintomas depressivos foi ≥13. Foram também aplicadas a Escala de Qualidade de Sono “Mini-Sleep” e a Escala de Apoio Social (MOS-SSS), essa última via telefone. A associação entre os fatores de interesse e sintomas depressivos foi investigada por meio de regressão logística. Resultados: Das 320 gestantes estudadas, 77% viviam com o companheiro, 61% estavam na segunda ou mais gestações e 36% relataram já terem vivenciado sintomas depressivos alguma vez na vida. Apresentaram escores positivo de risco de depressão 22,50% das gestantes. Houve associação positiva entre presença de sintomas depressivos e sono deficiente (OR=3,61), menor tercil de apoio social (OR=10,92) e gestação indesejada (OR=3,61). Conclusão: Aproximadamente uma em cada quatro a cinco gestantes acompanhadas no pré-natal da atenção primária à saúde apresenta sintomas depressivos. Foram identificados como fatores de risco sono deficiente, menor apoio social e gestação indesejada. Essas situações devem ser rastreadas no início do pré-natal; quando presentes, justificam-se a avaliação da presença de sintomas depressivos na gestante e ações para sua prevenção ou enfrentamento.ItemTrabalho de conclusão de residência Caracterização e prevalência de pacientes amputados de hospital terciário do sus(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-02-25) Barreiros, Bruna Anzolin ; Boas, Paulo José Fortes Villas ; Silva, Taís Regina daIntrodução: O significado de amputação é a retirada cirúrgica ou traumática, parcial ou total, de um segmento corpóreo. No Brasil, em 2001, estimou-se que a incidência de amputações foi de 13,9 por 100.000 habitantes/ano. As principais causas de amputações de membros inferiores são: processos vasculares, neuropáticos, traumáticos, tumorais, infecciosos, congênitos e iatrogênicos. A amputação de membros inferiores tem grande impacto não somente no físico e na qualidade de vida, mas repercute também no aspecto social, econômico, psicológico e biológico. Objetivo: analisar o perfil dos pacientes amputados atendidos no Ambulatório de Próteses e Órteses do Setor de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, elaborar a cartilha. Método: Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo. Foram avaliados 74 pacientes, sendo que 60 foram submetidos a amputação no HCFMB. Os dados foram obtidos através da análise do prontuário eletrônico no período entre janeiro a dezembro de 2017. Foi realizada analise descritiva construindo, para as variáveis quantitativas, tabelas com médias e desvio-padrão. Resultados: De acordo com os dados, 75% dos pacientes eram do sexo masculino, e a média de idade foi de 57 (+14,2) anos. As causas de amputação foram 70% de causa vascular e 14% por trauma. O nível de amputação prevalente foi transtibial (57%) e 4% tiveram ambos os membros amputados. Dentre os pacientes, 26% não foram protetizados, dos quais 57% aguardavam a liberação do cardiologista. Discussão: A amputação é indicada quando não é possível o controle por meio medicamentos ou tratamento conservador. O nível da amputação pode interferir na mobilidade e na deambulação, assim como a ausência de ambos os membros inferiores aumenta o gasto energético e o esforço cardiorrespiratório. Conclusão: Com o elevado percentual de amputações de membros inferiores e a repercussão que traz aos cofres públicos, e a qualidade de vida dessa população, concluímos que se deve investir na prevenção de comorbidades que são fatores de risco para amputações.ItemTrabalho de conclusão de residência Prancha de Comunicação Alternativa : Psicologia UTI(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2017-01-01) Ramos, Paula Mayra Napolitano ; Borgato, Maria Helena [UNESP}Não informado pelo autorItemTrabalho de conclusão de residência Experiência pré-natal de gestantes com sintomas depressivos na gravidez(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-04-01) Sousa, Mikaelly Rayanne Moraes ; Parada, Cristina Maria Garcia de LimaEsta pesquisa objetivou apreender o significado da gestação para mulheres que vivenciam sintomas depressivos identificados na gravidez. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa. Primeiramente aplicou-se a Escala de Depressão de Edimburgo (EDE), em dois momentos na gestação, entre o 1º e 2º trimestres e no 3º trimestre gestacional, respectivamente e, após o nascimento do bebê, foi realizada entrevista semiestruturada com as puérperas que tiveram pontuação maior ou igual a 11 pontos na escala nos dois momentos citados. A análise dos dados foi realizada a partir do método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados são discutidos em três temas: A difícil vivência da depressão na gestação; A depressão e a relação mãe-bebê e A falta de perspectiva de vida após a gestação. Conclui-se que as participantes estavam expostas a diversos fatores que as predispunham ao desenvolvimento de sintomas depressivos na gestação. Emergiram dos discursos sentimento de abandono, frustração e solidão pela incompreensão das pessoas quanto ao que estavam passando, fazendo com que vivessem esse momento difícil sozinha. Outra questão que emergiu foi a ausência de vínculo e desejo pela criança, ao mesmo tempo em que as participantes demonstravam preocupação com a criança.ItemTrabalho de conclusão de residência Fatores de risco para a lacerações no parto : uma revisão integrativa(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-03-26) Sena, Kathrein Alves ; Jamas, Milena TemerIntrodução: O parto vaginal pode resultar em lacerações, sejam elas cervical, vaginal ou perineal. Estima-se que 30 a 75% do parto resultam em algum grau de laceração do canal de parto, essas lacerações refletem de forma física e psicológica na vida da mulher. Estudos ao longo dos anos objetivam identificar quais fatores aumentam o risco dessas lacerações de parto. Objetivo: Esta revisão integrativa objetivou identificar os fatores de risco para a laceração de canal de parto. Método: Utilizou-se uma busca em 03 bases de dados, nas quais selecionou-se um total de 41 artigos que apresentam fatores de risco para as lacerações de canal de parto. Resultados: os fatores de risco para lacerações encontrados foram: parto instrumental, nuliparidade, macrossomia, realização de episiotomia, posição de parto, expulsivo prolongado, etnia, idade materna avançada, variedade de posição e uso da ocitocina do expulsivo. Conclusão: Identificar os fatores de risco para este trauma nos permite repensar as práticas até então utilizadas, afim de adequá-las para uma promover uma assistência ao parto humanizada, de qualidade e baseada em evidências.ItemTrabalho de conclusão de residência Sintomas depressivos na gestação e a via de parto: estudo em um município do interior paulista(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-03-26) Frezza, Danielle Galli ; Jamas, Milena Temer ; Carvalhaes, Maria Antonieta de Barros LeiteIntrodução: Uma em cada quatro grávidas de países em desenvolvimento apresenta sintomas depressivos suficientes para considerá-las em alto risco para depressão, condição que pode levar a graves consequências maternas e para o desenvolvimento fetal, até mesmo durante o trabalho de parto. Sabe-se que parto operatório está associado à depressão pós-parto, mas estudos avaliando a presença de sintomas depressivos durante a gestação e sua relação com o tipo de parto ainda são escassos e contraditórios. Objetivo: Avaliar a associação entre sintomas depressivos na gestação e a via de nascimentoem gestantes que realizam pré-natal na atenção primária à saúde. Métodos: Os dados são provenientes de um estudo de uma coorte prospectiva, realizado em Botucatu, SP. Foram incluídas na linha de base gestantes de qualquer idade gestacional matriculadas no pré-natal nas unidades básicas de saúde da cidade. Logo após o recrutamento, para avaliação dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, também validada para ser aplicada com gestantes; o ponto de corte utilizado para o rastreamento positivo de sintomas depressivos foi ≥13. Foram também aplicados questionário sócio demográfico através de entrevista telefônica e coleta de dados no prontuário eletrônico na Maternidade do Hospital das Clinicas e no Hospital Estadual de Botucatu. A associação entre os fatores de interesse e sintomas depressivos foi investigada por meio de regressão logística. Resultados: Das 308 gestantes estudadas, 84% tinham entre 19 e 34 anos, 63,5% não tiveram a gestação planejada e 51% eram brancas. Apresentaram escores positivo de risco de depressão 28% das gestantes. Não houve associação direta entre presença de sintomas depressivos e aumento de parto cesárea. Entretanto, o fato de ser primigesta, estar preocupada com a gestação, ter ficado hospitalizada e a via de parto desejada foram diretamente associados a via de parto. Conclusão: A aplicação do questionário de Edimburgo para avaliação de sintomas depressivos durante a gestação demonstrou resultados que trouxeram demandas, muitas vezes, desconhecidas pelos serviços de saúde em sua rotina classificando-as com aumento do risco de morbidade (como é o caso do parto cesárea). Essa triagem possibilita diagnóstico de saúde para intervenções precoces no pré-natal e, posteriormente, para seguimento no puerpério.ItemTrabalho de conclusão de residência Complicações relacionadas à terapia nutricional enteral no domicílio : revisão integrativa Trabalho(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-02-25) Silva, Tabata Marinda da ; Paiva, Sérgio Alberto Rupp deIntrodução: Pacientes com impossibilidade de alimentação pela via oral ou que apresentam ingestão alimentar oral insuficiente necessitam de via alternativa de alimentação, que inclui sonda nasoenteral, gastrostomia e jejunostomia. Parte dos pacientes que recebem a terapia nutricional enteral (TNE) durante a internação permanece com essa via de alimentação após alta hospitalar, necessitando de cuidados domiciliares. A TNE no domicílio não é isenta de complicações, isso pode impactar na continuidade do uso de sondas de alimentação. As complicações a ela relacionadas podem ser agrupadas em infecciosas, mecânicas, gastrointestinais, metabólicas e cirúrgicas e muitas destas podem ser evitadas ou corrigidas. Objetivo: Identificar na literatura científica atual as complicações relacionadas à TNE no domicílio. Métodos: Trata-se de revisão integrativa, estudo descritivo, considerando os artigos publicados em Inglês, Espanhol e Português em periódicos indexados nas bases de dados PubMed, Embase, Scopus e Web of Science no período de 2014 a 2018. Foram utilizados os descritores na língua inglesa “enteral nutrition”, “home”, “complications” e excluído “parenteral” de acordo com o Medical Subject Heading (MeSH). Resultados: Trinta e quatro artigos foram selecionados. A maior parte dos estudos mostrou nível de evidência IV e foi publicada em periódico de maior índice Qualis. Após leitura criteriosa dos artigos, foi possível levantar as complicações relacionadas à TNE mais citadas e são apresentadas por tipo de complicação: infecciosas (infecção peristomal e pneumonia por aspiração), mecânicas (obstrução e deslocamento do tubo de alimentação), gastrointestinais (constipação intestinal, diarreia, náuseas e vômitos), metabólicas (hiperglicemia, hipoglicemia e desidratação) e cirúrgicas (aspiração, hemorragia aguda, tecido de granulação, vazamento peristomal, aumento do estoma e sangramento). Conclusão: Existem vários tipos de complicações com a TNE no domicilio e as mais comuns são a pneumonia aspirativa, a obstrução de sonda e a constipação intestinal.