Programa de Residência em Saúde do Adulto e do Idoso

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    Protocolo de exercícios físicos para pacientes idosos hospitalizados
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-09) Breda, Carolina Carreira ; Boas, Paulo José Fortes Villas ; Bronca, Tais Regina Silva
    Introdução: Até 2050, o número de pessoas com 65 anos ou mais atingirá 1,6 milhões, totalizando quase 20% da população mundial. O envelhecimento é um processo cumulativo de efeitos sistêmicos que estão associados à perda de força muscular. No Brasil, 75,3% dos idosos dependem exclusivamente de serviços do SUS. O exercício físico é o tratamento de primeira linha para obtenção de benefícios em diversos sistemas fisiológicos, principalmente no sistema musculoesquelético. A prescrição de exercícios é individualizada, porém verifica-se na literatura que para idosos é necessário a utilização de um componente multimodal. Um idoso imobilizado apresenta redução de 0,5% da massa muscular e de 0,3 a 4,2% da força por dia, o que resulta na perda da capacidade funcional diária. O exercício físico em pacientes hospitalizados em conjunto com o tratamento da doença tem papel na prevenção da qualidade de vida dessa população durante o período hospitalar e após a alta. Objetivos e justificativa: Através de uma revisão integrativa, o objetivo é desenvolver um protocolo de exercícios físicos para ser executado nos pacientes durante o período de internação, afim de padronizar os atendimentos seguindo um plano terapêutico. Metodologia: Foi realizada uma busca do conhecimento já existente sobre o tema nas plataformas PubMed, PEDro, SciELO, Scopus, Web of Science, Embase, Lilacs e Cochrane, restringindo-os em palavras chaves e critérios de inclusão. Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem sobre atividade física em idosos, população geriátrica hospitalizada e textos publicados a partir de 2014 até julho de 2023, sendo estudos de revisão sistemática, guidelines ou ensaios clínicos randomizados. Resultados e discussão: Chegou-se ao número de 8 artigos finais, os quais foram discutidos neste trabalho, em que o produto deste fosse um protocolo com os melhores exercícios físicos para a população idosa e assim, nos norteasse a criar um material para o terapeuta que irá tratá-los. Foram resumidas as principais características dos artigos que compõem este estudo de revisão, incluindo autor, ano de publicação, objetivos do estudo e resultados principais, sendo identificados que 6 artigos destacaram o exercício resistido associado a treino de funcionalidade e equilíbrio, 1 artigo destaca o treino resistido associado ao treinamento aeróbico e 1 artigo aborda a importância do exercício com multicomponentes porém demonstra a necessidade de uma padronização e mais estudos. Conclusão: É necessário realizar exercícios com multicomponentes durante a internação, isto é, exercícios resistidos priorizando os grandes grupos musculares em conjunto com treino de equilíbrio e caminhada para a reabilitação ser feita de acordo com o que demonstram as evidências, otimizando o trabalho do terapeuta que irá aplicá-lo e tornando cada vez mais satisfatória a reabilitação do paciente, cuja funcionalidade e retorno às suas atividades com independência são essenciais.
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    Validação da consulta de enfermagem para pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-08) Pilan, Geovana Bicalho ; Freitas, Karina Alexandra Batista da Silva
    Objetivo: Validar um instrumento utilizado para consulta de enfermagem inicial e subsequente em ambulatório de quimioterapia de adultos. Método: Trata-se de um estudo metodológico desenvolvido no Ambulatório de Oncologia do Hospital Estadual de Botucatu, vinculado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. O ambulatório já possuía a consulta de enfermagem inicial e subsequente, que foi construída embasada na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, abordando o fisiológico, psicológico, espiritual e social, porém, ainda não estava validada. Participaram do estudo 07 juízes de conteúdo e aparência. Foram selecionados 13 participantes com os quais foi estabelecido contato por e-mail. Destes, 11 concordaram em participar da pesquisa, apenas 7 responderam os formulários dentro do prazo. Para analisar os dados da validação, foi utilizado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), o qual é um método muito utilizado na área da saúde para medir a proporção de juízes em concordância com determinado assunto. Resultados: Participaram do processo de validação, sete juízes, com predominância do sexo feminino (71,42%), a idade variou entre 35 e 64 anos. O tempo de formação dos juízes alternou entre 6 e 42 anos, quatro dos juízes atuaram na área da oncologia, apresentando tempo de trabalho na área entre 6 e 40 anos. A validação do instrumento relacionado à primeira consulta ocorreu na primeira rodada, atingindo uma média global do IVC de 0,94, não necessitando de novas rodadas para validação do material. O instrumento de consultas subsequentes também foi validado na primeira rodada, obtendo uma média global do IVC de 1, não necessitando de novas rodadas para validação do material. O IVC-I dos domínios não foi inferior a 0,80. Conclusão: Após as consultas serem validadas, o presente estudo se mostrou confiável para sua utilização, proporcionado uma maior ênfase às práticas de enfermagem e assegurando a excelência no cuidado ao paciente oncológico.
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    Métodos de avaliação da fragilidade do idoso hospitalizado: uma revisão integrativa
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 0024-02-09) Marin, Caroline Santos ; Ricci, Tainá Gabriela ; Barreto, Tiago Lima
    Introdução A população com idade acima de 60 anos está expandindo de maneira significativa em âmbito global. Com o envelhecimento alguns idosos podem tornar-se frágeis. A fragilidade é caracterizada por uma redução da reserva funcional e vulnerabilidade fisiológica. Apesar da disponibilidade de diversas ferramentas para avaliar a fragilidade no ambiente hospitalar, sua aplicação prática na clínica é limitada, interferindo no desenvolvimento de planos de cuidados. Objetivo: Investigar os métodos de avaliação da fragilidade em idosos hospitalizados. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa, utilizando a busca de artigos entre 2018 a 2023 nos portais NBCI e BVS, fundamentada em Descritores em Ciências da Saúde nos idiomas português, inglês ou espanhol, incluindo meta-análises, ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e estudos de coorte com população 60 anos de idade ou mais e temática de avaliação do paciente idoso frágil durante a hospitalização. Estudos fora do ambiente hospitalar, duplicados em diferentes bases de dados e com população com menos de 60 anos foram excluídos. Resultados: Foram identificados 2072 artigos, sendo 11 selecionados como elegíveis. Dezesseis instrumentos para avaliação da fragilidade foram destacados como eficazes na identificação e manejo clínico de idosos frágeis. Discussão: A maioria dos estudos concentrou seus resultados na eficácia dos instrumentos em prever fragilidade intrahospitalar, risco de mortalidade, internação prolongada e eventos adversos e cada instrumento apresentou singularidades em sua utilidade e aplicação. No entanto, a CFS, ISAR, Escala Frail e PRISMA-7 destaca-se como a ferramentas mais frequentemente citadas, respaldadas pela literatura e de fácil utilização no ambiente hospitalar. Conclusão: A CFS, ISAR, Escala Frail e PRISMA-7 são eficazes na detecção de fragilidade sendo recomendadas para aplicação no ambiente hospitalar.
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    Construção do manual de terapia nutricional: "Esclerose Lateral Amiotrófica - guia prático ambulatorial"
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-09) Vaz, Daniella Cristina ; Vulcano, Daniela Biagioni Salate ; Silva, Tabata Marinda da
    Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada pelo comprometimento dos neurônios motores superiores (NMS) e inferiores (NMI) (BRITO et al., 2014). O estado nutricional do paciente com ELA é um importante fator que pode declinar à medida em que a doença progride (SILVA et al., 2021). Frente a elevada incidência de desnutrição na ELA e considerando que o estado nutricional está diretamente relacionado ao prognóstico de sobrevida do paciente acometido, a terapia nutricional precoce deve ser encorajada, sendo parte integrante tratamento (PARK et al., 2021). Objetivo: Desenvolver Manual de Terapia Nutricional, com recomendações sobre ELA, voltado aos profissionais da área da saúde, para auxíliar nos atendimentos ambulatoriais. Método: Estudo metodológico para construção de material para atendimento e seguimento ambulatorial de pacientes com ELA. A construção do material baseou-se em revisão de literatura, considerando estudos publicados em português, inglês e espanhol entre os anos de 2013 e 2023. A validação por juízes/especialistas será realizada em um segundo momento. Resultado: o material foi composto, em sua versão final, por 36 páginas, divididas em cinco passos, que abordaram desde a anamnese geral/nutricional até às recomendações nutricionais. Conclusão: Dada a alta rotatividade de profissionais que atuam no ambulatório, o material desenvolvido por meio deste projeto servirá como ferramenta de padronização no atendimento de pacientes com ELA.
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    Cateter totalmente implantado: custo na manipulação a cada noventa dias e potenciais complicações
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-08) Fadini, Ana Maria Rodrigues ; Freitas, Karina Alexandra Batista da Silva
    Introdução: O cateter totalmente implantado é um cateter central alocado geralmente em veia subclávia. A punção do cateter é realizada de forma estéril, por enfermeiro capacitado e proporciona maior segurança ao paciente. O paciente oncológico que está em acompanhamento, não realizando quimioterapia ou tratamento de suporte, requer a salinização periódica desse cateter. Atualmente, a técnica de salinização com flushing em turbilhonamento, utilizando-se solução salina (SF 0,9%) é a mais eficiente. Ainda não existe um consenso sobre o melhor intervalo de tempo para realizar o procedimento, portanto, questões sobre o valor financeiro da técnica, bem como a segurança frente a potenciais complicações, devem ser consideradas. Objetivo: analisar o custo direto envolvido no processo de salinização em um intervalo de 90 dias e identificar possíveis complicações relacionadas. Método: Pesquisa exploratório-descritiva, prospectiva, documental, com abordagem quantitativa que analisou o custo direto do procedimento de manipulação de cateter totalmente implantado em pacientes oncológicos fora de tratamento. Foram calculados os custos diretos de hora de trabalho dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, dos materiais e soluções consumidos durante o procedimento. O projeto foi desenvolvido no período de outubro a novembro de 2023, no ambulatório de Oncologia do Hospital Estadual de Botucatu. Resultados: Participaram do estudo 34 pacientes, escolhidos por amostra de conveniência. O custo unitário da mão de obra direta foi calculado pelo salário, encargos sociais, provisões para férias e 13° salário do enfermeiro que realizou o procedimento e técnico de enfermagem responsável pela montagem dos kits. Para o cálculo do custo direto médio por salinização foi multiplicado o tempo despendido pelo profissional na execução do procedimento pelo custo unitário da mão de obra, somado ao custo direto do kit. Foram contabilizados o número de manutenções realizadas por cada paciente participante do estudo, bem como as complicações apresentadas. A amostra constituiu-se majoritariamente do sexo feminino (n=22) e o câncer de mama foi o mais o prevalente 35,29% (n=12). A duração do procedimento de salinização apresentou uma variação de 4 a 9,29 minutos, com média de 5,82 minutos (DP± 1,57). O custo mensal, por enfermeiro, da MOD foi de R$ 4.106,09, o custo médio por hora foi de R$17,10, com um custo minuto de R$ 0,28. Já para o técnico de enfermagem os valores ficaram em R$ 3.389,25 e o custo médio por hora de R$ 21,18, custo por minuto de R$ 0,35. O custo unitário de cada material e o custo total, obtendo a somatória de R$ 33,13, e o custo direto ficou em R$ 34,88, já custo médio direto do procedimento foi de R$ 36,50. Ocorreu apenas uma complicação (desconexão de cateter) provavelmente não relacionada ao manejo do CTI. Conclusões: A salinização exclusivamente com SF 0,9% em técnica de turbilhonamento e fluxo positivo, respeitando intervalo de 90 dias, é eficaz e segura. Impactos da Pesquisa: Acredita-se que esta pesquisa pode fornecer informações importantes para a otimização de custos públicos.
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    Terapia nutricional na falência intestinal por pseudo-obstrução intestinal crônica: relato de caso
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-09) Magalhães, Ana Carolina Oumatu ; Paiva, Sergio Alberto Rupp de ; Vulcano, Daniela Salate Biagioni
    A pseudo-obstrução intestinal crônica (POIC) é uma síndrome clínica rara caracterizada por distúrbios de motilidade e pela obstrução intestinal apesar da ausência de lesão orgânica. A POIC tem curso progressivo e ocasiona diferentes tipos de sintomas. O agravamento da POIC pode levar ao desenvolvimento de falência intestinal (FI) caracterizada pela incapacidade do intestino absorver adequadamente nutrientes, eletrólitos e/ou fluidos. A terapia nutricional ao paciente com diagnóstico de FI por POIC pode ser realizada por via oral, enteral ou parenteral ou pela associação das mesmas, durante internação hospitalar e em ambiente domiciliar. O objetivo desse relato de caso é descrever o manejo nutricional e as terapias realizadas durante a internação e o acompanhamento ambulatorial de uma paciente do sexo feminino, branca, com 30 anos de idade, com diagnóstico de FI causada por POIC. A paciente acompanhada apresentava queixas de empachamento pós prandial, associadas a dor e a distensão abdominal, alteração na consistência das fezes desde 2021 e perda ponderal de 22 kg em 5 meses, apresentando quadro de desnutrição com internações recorrentes para otimização do estado nutricional. O tratamento e acompanhamento nutricional de forma individualizada com o objetivo de recuperar o estado nutricional é fundamental devido à complexidade da FI por POIC, deve ser baseado no suporte nutricional via oral, enteral e/ou parenteral, reposição adequada de líquidos e eletrólitos e as gastrostomias podem ser úteis para obter descompressão gastrointestinal em casos selecionados como o da nossa paciente.
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    Guia de medicamentos potencialmente inapropriados para pessoas idosas na atenção primária
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-08) Coutinho, Talita Agnes Leite ; Cyrino, Cláudia Maria Silva
    A proporção de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil cresceu em 2023, e continuará aumentando progressivamente nas próximas décadas. É comum que os idosos precisem fazer o uso de múltiplos medicamentos de forma contínua, também conhecido como polifarmácia. E através desta prática pode-se aumentar a probabilidade de prescrição de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPIs). A Atenção Primária é o primeiro nível de atenção em saúde, sendo fundamental que os profissionais que assistem às pessoas idosas estejam cientes das práticas apropriadas de prescrição. O objetivo deste trabalho de conclusão de residência foi elaborar um guia de medicamentos potencialmente inapropriados para pessoas idosas para os profissionais de saúde da atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo metodológico realizado a partir de revisão bibliográfica nas bases de dados online: MEDLINE/Pubmed, Scielo e BVS. Foram selecionados 11 artigos, nos quais apresentavam os desafios do uso de MPIs em idosos, fatores associados, critérios de identificação e validação dos critérios. Tendo como resultado deste trabalho a produção do guia de medicamentos. A realização de novos estudos na Atenção Primária é essencial, visando avaliar a eficácia dessas ferramentas, explorar o conhecimento dos profissionais sobre os MPIs, identificar os mais utilizados e compreender os efeitos identificados.
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    O impacto da reabilitação cardíaca fase I no tempo de internação em pacientes submetidos ao transplante cardíaco: um estudo de coorte retrospectivo unicêntrico
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-02) Costa, Adriele Fogaça ; Cyrino, Claudia Maria Silva ; Paula, Gabriela Vieira de
    Introdução: As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil, sendo o transplante cardíaco o tratamento de escolha para a insuficiência cardíaca estágio D. É visto que a reabilitação física em pacientes submetidos ao transplante cardíaco é fundamental, porém são poucos estudos na literatura que abordam a reabilitação na fase hospitalar. Objetivo: Investigar a relação da reabilitação cardíaca fase I no tempo de internação de pacientes submetidos ao transplante cardíaco e a associação do tempo de hospitalização com a capacidade funcional, hemodiálise após transplante e uso de balão intra-aórtico antes do transplante. Método: Foi conduzido um estudo do tipo coorte retrospectiva, unicêntrico, realizado a partir da análise do banco de dados de 55 pacientes submetidos ao transplante cardíaco entre maio de 2019 a abril de 2023. Resultados: Dos 55 pacientes, 36 (65,45%) sobreviveram após o transplante. Desta forma, foi realizado análise por meio das correlações de Pearson entre o tempo de internação e as variáveis da reabilitação cardíaca e encontrou-se uma correlação positiva entre o início da RC com o tempo de internação após o transplante, ou seja, quanto mais tarde foi iniciada a RC, maior foi o tempo de internação do paciente (p 0,0133). Com relação a funcionalidade, de acordo com o Índice de Barthel, pacientes com capacidade funcional reduzida apresentaram maior tempo de hospitalização (p= 0,0074). Outro achado relevante do estudo refere-se ao uso de balão intra-aórtico pré-transplante cardíaco e hemodiálise após o procedimento, que estão diretamente relacionados com maior tempo de internação. Conclusão: A reabilitação cardíaca fase I teve um impacto positivo no tempo de internação após o transplante cardíaco, enquanto pacientes com redução da capacidade funcional tiveram um tempo de internação maior. Além disso, pacientes que utilizaram balão intra-aórtico pré-transplante e que realizaram hemodiálise após a cirurgia apresentaram um tempo de internação maior.
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    Fatores associados à (des)continuidade do cuidado em saúde mental
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-09) Sciensa, Elen Fernanda ; Cyrino, Claudia Maria Silva ; Lozano, Vanessa Cristina Paduan
    A continuidade do cuidado em saúde mental trata-se da assistência à saúde oferecida continuamente ao paciente, desde o contato inicial com determinado serviço de saúde até o retorno ao seu domicílio, assim como o seu acompanhamento. Este trabalho teve como objetivo identificar os principais aspectos e fatores associados à (des)continuidade do cuidado em saúde mental. Para realização dessa pesquisa foi utilizado o método de revisão de escopo a partir da questão norteadora “Quais os fatores associados à (des)continuidade do cuidado em saúde mental?”. As bases de dados selecionadas foram Web Of Science, PsycNET, BVS, PubMed e Scielo e a estratégia de busca foi estabelecida a partir dos descritores e seus sinônimos: “Assistência à Saúde Mental”, “Continuidade da Assistência ao Paciente” e “Saúde Mental”, combinados aos operadores booleanos AND e OR. Utilizou-se a plataforma de seleção RAYYAN®. Dos 1983 artigos recuperados na busca nas bases de dados, 41 foram selecionados como amostra final, sendo 87% publicações internacionais advindas da América do Norte. A discussão foi elencada em quatro categorias: 1) Apoio social e contexto familiar; 2) Equipes de saúde; 3) Coordenação do cuidado e gestão em saúde e 4) Dimensão individual do sujeito e estigma. Conclui-se que o fortalecimento do vínculo profissional-paciente, a capacitação dos profissionais, a ampliação das equipes de saúde mental e uma comunicação eficaz entre as especialidades durante a transição do cuidado emergem como fatores essenciais para a continuidade do cuidado. Assim como, reduzir o estigma, promover a psicoeducação, trabalho interprofissional e colaborativo, reforçar a rede de apoio, detecção precoce de transtornos mentais, expandir a telepsiquiatria, diminuir o tempo de espera e facilitar o acesso ao acompanhamento ambulatorial são medidas adicionais fundamentais. Diante disso, apesar da importância de contextualizar o processo saúde-doença nas condições de vida, ampliando a percepção de necessidades individuais do sujeito, pensar nas possibilidades de assistência em saúde também é crucial para uma abordagem mais abrangente e eficaz do cuidado.
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    Construção e validação de material educativo para pacientes submetidos à quimioterapia intravesical
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-09) Visentini, Beatriz Pontes ; Freitas, Karina Alexandra Batista da Silva ; Borgato, Maria Helena ; Hospital Estadual Botucatu
    Introdução. O Instituto Nacional do Câncer apontou estimativa de 11.370 casos novos de câncer de bexiga por ano, para o triênio 2023-2025. O diagnóstico, se dá pelo histórico do paciente, sinais e sintomas, sendo o tabagismo o fator de risco mais importante. Existem dois tipos de tratamento com terapia intravesical para câncer de bexiga não-músculo invasivo, como a imunoterapia, com o Bacillus Calmette-Guerin (onco-BCG) ou a quimioterapia intravesical, pela administração de medicamentos quimioterápicos diretamente na bexiga. Objetivo. Construir e validar um folder para pacientes submetidos à administração de quimioterapia intravesical para o tratamento do câncer de bexiga não-músculo invasivo. Método. Foi realizado um estudo metodológico, elaborado no Ambulatório de Oncologia de um Hospital Público do interior do Estado de São Paulo, dividido em cinco etapas: identificação das necessidades e seleção da literatura; construção do material educativo; validação do material por especialistas; validação do material pelo público direcionado e análise dos dados da validação. Participaram nove profissionais especialistas na área de oncologia e com experiência (juízes de conteúdo), e nove pacientes adultos em tratamento com terapia intravesical (juízes de conteúdo e aparência). Foi utilizado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), que compreende um método muito utilizado na área da saúde para medir a proporção de especialistas em concordância com determinado assunto. Resultados. O folder foi validado na primeira rodada do público especialista com um IVC global de 0,94 e pelos pacientes com IVC de 1. Considerações finais. O material foi construído para facilitar o entendimento do público direcionado no que se refere ao procedimento realizado e orientações para serem seguidas após o procedimento.