Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal

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    Efeito do glifosato e cletodim no controle do capim-amargoso em diferentes sistemas de manejo, com e sem irrigação
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-01-12) Garcia, Marcos Vinícius Cardoso; Alves, Pedro Luis da Costa Aguiar [UNESP]; Martins, Heytor Lemos; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O capim-amargoso é uma planta daninha de rápida disseminação que está presente em várias regiões do Brasil e do mundo. Dentre as plantas daninhas de difícil controle, possui grande relevância devido a sua resistência ao glifosato. Desta forma, este trabalho tem por objetivo avaliar o efeito do tempo da perenização na eficácia da mistura de glifosato e cletodim no controle do capim-amargoso em pós-emergência. O experimento foi realizado em área sem histórico de infestação de D. insularis, com e sem irrigação, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCAV/UNESP. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos casualizados, com 12 tratamentos e 4 repetições, onde os tratamentos foram constituídos pelos meses de semeadura, totalizando 48 parcelas para cada condição de irrigação. Após um ano, metade de cada parcela foi roçada e a outra metade permaneceu no mato e, após 30 dias, aplicou-se a mistura de glifosato com cletodim, acrescida de óleo mineral. Por ocasião das aplicações, foi determinada a altura média das plantas roçadas (PR) e não roçadas (PNR). Os dados meteorológicos registrados durante o experimento foram coletados com a Estação Agroclimatológica da FCAV. O controle da planta daninha foi avaliado aos 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 49 dias após a aplicação (DAA), por meio da escala visual de notas da ALAM. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Para as plantas não roçadas (PNR), os meses de janeiro a abril, e agosto a setembro apresentaram alta eficiência de controle do capim-amargoso na condição de sequeiro, entretanto, essa eficiência sofreu uma redução acentuada nos meses de maio a junho e outubro a dezembro. Comportamentos semelhantes foram observados para as plantas roçadas (PR), onde houve alta eficiência de controle de janeiro a abril e de agosto a outubro para as condições de sequeiro. Em maio houve redução no controle em condições de sequeiro, o que se estendeu até junho e julho, porém, nos mesmos meses, houve alta eficiência de controle para as plantas irrigadas. Em novembro e dezembro, voltou a ocorrer redução na eficiência de controle. Assim, conclui-se que, para plantas não roçadas as maiores porcentagens de controle estão no período de sequeiro e, para plantas roçadas, o período irrigado auxiliou no melhor controle. Os meses de maio, junho e julho, em ambos os sistemas de irrigação, tanto para PR e PNR apresentaram menor efetividade do controle do capim-amargoso perenizado.
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    Mapeamento de área de pastagem degradada para fins de implementação de manejo de produção animal
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-12-23) Evora, Thiago Banov; Pissarra, Teresa Cristina Tarle [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O Brasil é o quinto país com maior extensão territorial do mundo, o que torna o sistema de produção extensiva bastante atrativo. No sistema de produção animal, a extensão de áreas de pastagem indica uma das formas de alimentação mais econômica que existe, sendo responsável por garantir baixos custos no sistema de produção. Este trabalho teve como objetivo principal mapear as áreas de pastagem degradadas em uma microbacia hidrográfica no município de Monte Alto – SP. Para o levantamento de dados, foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto e de sistema de informação geográfica para realizar a interpretação visual da cobertura do solo da área. Os mapas foram produzidos e foi detectado que o manejo inadequado vem aumentando a incidência de pastagens degradadas. Este fato dificulta o desenvolvimento da pecuária no nosso país e recomenda-se o manejo de recuperação. A demanda ambiental está aumentando e vem trazendo mudanças, garantindo a busca na recuperação das pastagens para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Na parte econômica, a recuperação das pastagens busca aumentar a eficiência, a produtividade e a qualidade na produção nacional. O mapeamento das áreas degradadas permite identificar o nível de degradação e auxilia na elaboração de projetos de recuperação para obter maior eficiência de produção.