Botucatu - FMB - Faculdade de Medicina

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  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    O corpo humano nos ideais higienista e eugenista
    (NEAD.TIS, 2022-12-01) Puttini, Rodolfo Franco ; Albuquerque, Leila Marrach Basto de ; Universidade Estadual Paulista (UNESP) ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Esta coletânea trata de circunstâncias históricas em que o conhecimento e a prática científicos são fraudados para justificar políticas imbuídas de ideologias que só valorizam corpos saudáveis e racialmente superiores. Estamos falando das ações higiênicas e eugênicas perpetradas por governos e instituições que, sob conjunturas políticas, econômicas, sociais ou étnicas, decidem quais categorias de pessoas podem pertencer à humanidade e quais devem ser eliminadas. A ideia deste livro surgiu durante a realização do III Seminário de Ciências Humanas e Sociais no Campo da Saúde, que teve como tema “Ciência e Campo da Saúde: o corpo humano nos ideais higienista, eugenista e alienienista”, ocorrido no Instituto de Biociências da UNESP, campus de Rio Claro, em 2014. Porém, nem todos os participantes puderam enviar seus textos. Assim, convidamos o Prof. Dr. Sidney Aguilar Filho, a Dra. Neide Mayumi Osada e a Dra. Elizabete Mayumy Kobayashi, que contribuíram brilhantemente com seus artigos, mas que não estiveram presentes no evento. Tudo isto demandou tempo e uma nova organização dos textos. Quando tudo estava pronto, veio a famigerada pandemia da Covid 19 que paralisou o Brasil e o mundo. Agora que a vida encontrou o seu novo ritmo, e com o apoio do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP – Unesp Botucatu), estamos trazendo à luz artigos que mostram alguns exemplos de ações pautadas por idéias referentes à limpeza e pureza raciais. Mas esses artigos não esgotam as muitas possibilidades já vistas, na história, do uso de motivações eugênicas e higiênicas por governos, polícias, médicos, cientistas, religiosos e pelo homem comum. Ironicamente, ou desgraçadamente, o cenário nacional e internacional, hoje, exibe um sem número de comportamentos criminosos movidos pelo preconceito contra mulheres, idosos, negros, pobres, adictos, refugiados, LGBTQIA+ e cultos religiosos que têm como substrato ideológico uma classificação qualitativa da humanidade, onde uns seriam mais humanos que outros e mais merecedores de viver em sociedade. Como alertou Primo Levi após o Holocausto: “Aconteceu, portanto pode acontecer de novo”. E está acontecendo. No contexto da pandemia e de um governo desumano, solo fértil para a barbárie, vivemos no Brasil um festival de ideias, propostas, ações e comportamentos claramente eugênicos e higiênicos, desde o Poder Executivo até o homem comum. Desde o presidente histrião do Brasil, que nega a eficácia das vacinas e diz, entre outras sandices, que negros pesam em arrobas, até o cidadão comum que considera eliminar idosos para liberar leitos dos hospitais para jovens e adultos produtivos. Por trás, mas não muito atrás, existe uma vontade de eliminar aquilo que atrapalha o “homem de bem” no seu ideal de um mundo sem contradições, de um mundo sem vida. Este é o lado cruel do uso da ciência. Mas não podemos nos esquecer da reação da maioria dos cientistas do Brasil e do mundo que vem enfrentando a pandemia, nas Universidades, nos hospitais e nos laboratórios, defendendo a ciência, e que não economizam esforços para criação de vacinas e medicamentos para, sim, salvar toda a humanidade com a sua rica diversidade. Ao lado destes profissionais, vicejam ações solidárias, voluntárias e de organizações não governamentais, expressões genuínas da dádiva voltadas para os mais vulneráveis, como distribuição de alimentos, medicamentos, acolhimento e demais cuidados, procurando suprir a indiferença de governos, ministros, mandatários e boa parte da classe empresarial. Enfim, nas próximas páginas o leitor poderá avaliar os esforços dos autores para compreender e interpretar situações históricas e contextos sociais onde vicejaram ideologias higienistas e eugenistas e, quem sabe, refletir sobre o nosso presente...
  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    Questões sobre ética e inocência do método
    (Fapesp, 2024-12-01) Albuquerque, Leila Marrach Basto de ; Puttini, Rodolfo Franco ; Universidade Estadual Paulista (UNESP) ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    ste é um livro que desacredita nas fronteiras entre conheci-mentos. É escrito por personagens tão diversos quanto devem ser seus leitores — filósofos e antropólogos se misturam a tipos que passam dias a acompanhar células ou imagens do corpo que des-conhecemos como nossas. É um livro de ciências, mas também de humanidades. O tema é simples, embora inquietante: a imaginação sobre a pesquisa não é mais a mesma; há quem diga nas páginas seguintes que princípios éticos do passado precisariam ser revistos. A nova ordem de controle da vida, a biopolítica, exigiria também novas formas de codificar suas questões. Não estou tão segura de tamanha revisão da ética pelo novo governo da vida, mas sigo seus autores na importância de inclinarmos a torre que abriga os pensa-dores da ciência. A torre não é vertical e protegida, inclinou-se não sei bem quando e as forças foram tantas que não me arriscaria a listá-las. Nosso compromisso é agora sobreviver à tontura de quem admira uma paisagem sem horizonte firme em um piso torto que desorganiza estruturas. Objetividade foi criação dos fazedores de ciência do passado, mas ilusão dos seguidores no futuro. Imparcialidade também já foi revista como criação sem corpo, mas nem ela deixou de ser inscrita nos manuais como princípio e virtude dos fazedores de ciência. Não posso exagerar; os seguidores do método científico como único e verdadeiro ainda existem, e são muitos. Mas mesmo a torre deles não é mais vertical — se não se inclinou, como a nossa, ao menos sofre permanentes tremores ou é incomodada pelos gritos dos que vivem na vizinhança. Este é um livro escrito pelos vizinhos dos fazedores de ciência que habitam e acreditam na torre vertical do conhecimento — personagens que entendem a ciência como so-berana, pois produzida por métodos que não aceitam adjetivos. Os habitantes da torre inclinada não desacreditam na ciência, apenas duvidam de sua soberania e seus cercados. O que fazemos então como doutores em ciência sem a objetivi-dade, imparcialidade ou neutralidade do método? Usamos a imagi-nação para produzir conhecimento. Não abdicamos de métodos. Há regras de linguagem e produção do conhecimento, a isso chamamos de técnicas de pesquisa e critérios de validação de nossos resultados. Eles são múltiplos e variados, pois tolo é quem acredita nos cercados dos melhores métodos para todas as formas de imaginação. A varie-dade de métodos é rica para inclinar ainda mais a torre e facilitou a retirada do véu ingênuo que nos fazia acreditar na verdade pela ob-jetividade, imparcialidade ou neutralidade. Com menos pompa, eu ainda falaria em verdade no conhecimento como o uso da imagina-ção combinado ao domínio das regras do jogo. Repito: imaginação e regras do jogo, o que é diferente de iluminação e dogma. As regras do jogo oferecem confiabilidade ao texto, mas não garantem leitura. E o que importa para os escritores não é texto produzido, mas palavra circulada, sentida na solidão de novo pen-samento. Por isso, tão importante quanto confiança nos brinque-dos para o jogo é a imaginação de quem pensa e escreve ciência. É preciso ser confiável, mas também imaginativo. Essas verdades da imaginação e do jogo serão sempre provisórias, algumas delas esque-cidas tão logo pronunciadas, outras admiradas por longo tempo, ao ponto de serem assumidas como dogma. Quanto mais profundas e permanentes, mais merecedoras do título de verdade ganharão nos cercados dos fazedores de ciência. Este livro nos provoca a inclinar torres ou, quem sabe, a destruir alguns cercados; não importa que já habitemos uma torre sem jeito e com pouco conforto, ou mesmo fora de cercados, é preciso se deixar provocar. Os autores nos mos-tram como cultura, epistemologia e moral importam para olharmos a matéria dos fazedores de ciência — a vida e o corpo, e seus regimes de vigilância.A alegoria da torre foi pensada por Virginia Woolf no início do século vinte para explorar as transformações da ficção em lín-gua inglesa (WOOLF, 2014). A torre inclinada seria aquela em que habitavam os escritores depois da primeira guerra mundial, um ter-ritório ainda confortável para o pensamento, mas cujas certezas ha-viam sido provocadas pela mudança da paisagem assistida da cadeira do escritor diante da janela de sua torre. É das torres que olhamos para a vida humana: é desse território que se move a imaginação e as regras do jogo dos fazedores de ciência. Não temos a liberdade dos poetas, personagens singulares que prescindem da torre e das regras, os poucos que vivem a pura imaginação. Somos fazedores de ciên-cia, produtores de conhecimento sobre a vida humana. Os autores deste livro são vozes de torres inclinadas que buscam animar nossa coragem para imaginar.
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    Medicina e espiritualidade no campo da saúde
    (Fapesp, 2011-00-00) Puttini, Rodolfo Franco ; Albuquerque, Leila Marrach Basto de ; Universidade Estadual Paulista (UNESP) ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este livro trata de uma pesquisa em perspectiva sócio-antropológica, que faz com que uma questão aparentemente médica vá sendo revelada como condição sócio-médica. A natureza desta perspectiva alimentou as escolhas dos métodos e técnicas de coleta e análise de informações adotadas pelo autor, Rodolfo Puttini, cujas discussões foram elaboradas como tese de doutoramento em Saúde Coletiva e outra boa parte foi fruto de produções recentes. A imaginação sociológica de Puttini revelou um problema caleidoscópico. De forma bastante elaborada o autor foi dando contorno a um fato social pouco visível e, para isso, explorou as interfaces entre o campo de práticas de saúde e de religião. O livro está dividido em três partes, as duas primeiras apresentam ensaios com um desfecho na terceira parte que se refere ao trabalho de campo. Composta por quatro capítulos, a primeira parte introduz o leitor ao problema da cura espiritual partindo de um caso índice do fenômeno. A questão do curandeirismo, que perpassa o campo de estudos religiosos no Brasil, é aprofundada na perspectiva histórica das práticas legais e legítimas na sociedade. Ao propor uma hipótese fundamental, a hibridização entre medicina e espiritismo para entendimento da institucionalização dos hospitais espíritas e seu modo de organização e funcionamento, o autor analisa com pormenor a possibilidade do cuidado terapêutico hibridizado, anotando diferenças entre a abordagem da antropologia das práticas religiosas e da sociologia das práticas alternativas, complementares e integrativas em saúde. A segunda parte do livro, composta por dois ensaios primordiais, aprofunda os elementos constitutivos da religião, criada em 20 Lyon na França e muito difundida a medicina espírita no Brasil do século XX. Vários conceitos são detidamente analisados e o que chama muita atenção é a difusão dessa religião nos estratos sociais letrados e privilegiados economicamente da sociedade brasileira, entre eles médicos espíritas. Pode-se compreender desse modo a forte relação desenvolvida no Brasil entre espiritismo e a medicina. A terceira parte, Etnografia do espaço terapêutico híbrido, descreve o trabalho de campo. Nesse exercício etnográfico é que melhor se nota a “economia das trocas simbólicas” entre profissionais da saúde e profissionais da religião, bem como de profissionais da saúde leigos e religiosos. No estudo crítico do campo simbólico da saúde, aparece a possibilidade de uma medicina espírita. Esse livro interessa a diferentes públicos, como estudantes e profissionais, dos campos do conhecimento da saúde, da religião, das ciências sociais e outros. Sobretudo, porque o autor traduz um objeto até então pouco visível, qual seja: a hibridização construída na interface das práticas de saúde e religiosas nos hospitais espíritas brasileiros. Interessa, também, a diferentes públicos porque Puttini apresenta para o campo dos estudos sociais da religião e saúde uma inovadora perspectiva de análise, que procura a explicação para as curas não biomédicas na complementaridade entre religião e saúde. Por fim, Medicina e espiritualidade no campo da saúde indica como a história da medicina no Brasil está fortemente conectada com o poder instituído e com as práticas religiosas. Dessa maneira, explicita nossas heranças e nos desafia a compreender os efeitos da trajetória de privilégio, caridade e direito para construirmos um sistema público de saúde baseado no pluralismo de práticas terapêuticas de cuidado e cura.
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    Aventuras antropológicas no campo da saúde
    (Fapesp, 2024-12-10) Puttini, Rodolfo Franco ; Albuquerque, Leila Marrach Basto de ; Universidade Estadual Paulista (UNESP) ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A relevante contribuição dessas Aventuras sociológicas no campo da saúde marca o encontro de temas e análises, que repercutem como a situação de sofrimento humano, bem como suas formas de controle e cura possuem na história humana formas diversas, compartilhando espaços de conhecimento, de poder e, por extensão, da própria manutenção do mundo. O corpo, essa estrutura vinculada às esferas que constituem a socialidade e historicidade de sua existência e expressão, será igualmente tratado, ora em suas maiores expressões, ora a ser calado, silenciado como forma da garantia do “saudável”, do “modo de andar a vida”, sendo convertido naquele “presente-ausente” da cena social, como bem lembrou o antropólogo David Le Breton. Basta olharmos os primeiros movimentos da institucionalização dos “doentes mentais” no Brasil para encontrarmos logo nas primeiras descrições de documentos ou imagens, corpos a serem disciplinados pelas terapias psiquiátricas, ou pela releitura delas, indo das técnicas do uso da violência para a contenção física e as técnicas da laborterapia, chegando às terapias biológicas, com o eletrochoque, a introdução do cardiasol e da malarioterapia. Entre tantas táticas e técnicas, ainda será possível encontrar corpos nus, abandonados até a morte e depois fartamente vendidos para que determinadas faculdades de medicina pudessem realizar os seus “estudos anatômicos”. Produção, digamos, de uma “patologia da pobreza lucrativa”, deixando marcas na visibilidade dos registros oficiais, mas igualmente nas suas entrelinhas, sendo os prontuários médicos um tipo documental extremamente rico para essa constatação. Constatação de que entre aquele que sofre e aquele que promete a cura existe, na verdade, uma circularidade cultural de (re)conhecimentos e desconhecimentos, identidades e singularidades, desfazendo e refazendo caminhos traçados. A medicina popular ou as chamadas “artes de curar” nos dão uma clara noção histórica de como os sincretismos, as interpretações e a legitimidade da cura se encontram em planos que exigem outras racionalidades, outras formas de existência perante essas práticas. Mais que isso, sinaliza para uma circularidade da cultura dita erudita e popular, de longa duração que no caso brasileiro se configuram, ainda nos tempos jesuíticos, mas que podem ser encontrados seus rastros pelo ideário de cura popular em todo o território, como nas mãos ágeis e reza forte das benzedeiras. Contraposição de uma sociedade, que foi sendo marcada no século XIX pela célebre expressão de Karl Marx, de que “tudo que é sólido se esfumaçaria”, deixando o homem enevoado pelas fantasmagóricas incertezas da aceleração constante dos tempos, na diluição dos espaços e na impaciência frente a qualquer estabilidade, como se ela fosse responsável pela perda de algo, impedindo a própria felicidade humana, redundando num cidadão atrelado, de fato, à efemeridade do consumo e da mercadoria. Símbolos inequívocos de um ponto de cristalização de suas esperanças, já que 9 há uma promessa de felicidade em suas instâncias normativas, reaparecendo o corpo como substrato importante ao creditar nessa experiência, justamente, uma volta ao mito de Narciso pelas mãos do eterno rejuvenescimento, numa recaptura de um Cyborg-repaginado em contraposição ao Frankstein, o meio monstro meio homem do qual poderíamos nos transformar, último suspiro que o longo século XIX, como disse Eric Hobsbawm, ainda havia deixado. Nesse momento atual de incertezas, como bem se pontua aqui, em que o indivíduo adoece e a sua cura pela biomedicina ainda está reduzida à imagens, números e marcações genéticas como se o corpo, enquanto lócus de afetividade e singularidade, fosse um elemento dispensável, a reflexão sobre os tempos e os homens por esse conjunto de ideias nos leva a pensar em outras formas alternativas do cuidado e do acolhimento, ou seja, na retomada dos sujeitos, no compartilhamento e reconhecimento, inclusive, de outras terapias, que ainda oscilam pelos meandros de sua institucionalidade. Um “acontecimento”, que como todos os outros, só ganhará a força histórica pelo reconhecimento de sua existência e necessidade. Restará a nós a constatação, mesmo com a aceleração dos tempos, se é cedo ou tarde para identificarmos sua potência de mudança.
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    Manual de Procedimentos Operacionais Padrão direcionados a alunos pesquisadores para coleta
    (UNESP/FMB-HC, 2022) Vital, Keyth Regina ; Valle, Adriana Polachini do ; Universidade Estadual Paulista (UNESP)
    A maior parte das pesquisas realizadas dentro da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) utiliza dados referentes aos atendimentos, procedimentos e até mesmo processos dentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB). Em 2011, o HCFMB implantou o sistema insformatizado MVSOUL para satisfazer várias necessidades do ambiente hospitalar: • ter um prontuário eletrônico seguro, adequado, acessível a profissionais assistenciais e com as informações alinhadas num mesmo ambiente virtual; • obter dados estatísticos dos atendimentos, procedimentos e processos dentro do ambiente hospitalar; • aumentar a segurança dos dados de pacientes, funcionários e instituição; • garantir que os processos estivessem interligados e facilmente detectar falhas para correção de problemas; Nos aspectos supracitados, a intituição otimizou toda a base de informações, providenciando facilidade nas pesquisas através do ambiente Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP ou no ambiente Produção, além de ferramentas agregadas (Classificação de Riscos, Protocolos, entre outros).
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    Doença cística congênita dos pulmões: cenário nacional, revisão da literatura, guia pictográfico
    (FMB-UNESP / MEPAREM) Lima, Rodrigo Pires de Souza ; Cataneo, Antonio Jose Maria ; Cataneo, Daniele Cristina
    O Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (HCFMB- UNESP) é um serviço de referência nacional e vem tratando há 45 anos as doenças congênitas dos pulmões diagnosticadas em nosso hospital ou encaminhadas de diversas regiões do Brasil1. As malformações congênitas pulmonares representam um grupo de doenças com importante impacto na mortalidade de fetos, neonatos e lactentes, todavia são ainda pouco conhecidas e, portanto, subdiagnosticadas em nosso país. Por essa razão, nos propusemos a inicialmente apresentar as estatísticas rasileiras do DATASUS de acordo com os registros do Capítulo XVII do CID-10 (Código Internacional de Doenças) que versa sobre malformações congênitas (Q00 a Q99), com ênfase às respiratórias (Q30 a Q34) e especificamente o Q33 (Malformações Congênitas dos Pulmões) e posteriormente conduzir uma revisão sobre o diagnóstico e manejo de cada uma das doenças em particular. Cabe antes do início da apresentação das estatísticas, esclarecer que os dados contidos no DATASUS iniciam-se a partir do ano de 1996 e o CID pregresso a esse ano era a 9ª edição e por esse motivo não foi possível a coleta de dados prévios a essa data.
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    Leite matemo : como retirar, armazenar e oferecer o leite matemo : destinado a todas as mães e cuidadores que desejam seguir com a amamentação após o inicio da volta ao trabalho e aos responsáveis pela alimentação da criança
    (Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) Instituto de Biociências de Botucatu) Mawarida, Fellipe Yuri ; Campos, Luiz Henrique ; Miranda, Martina Bassani Lins de
    "O leite materno é único e inigualável e o omomentoção promove saúde e afeto poro o mãe e poro o criança" Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. O recomendado é o aleitamento materno exclusivo como forma ideal de alimentar os bebês até os seis meses de idade. Para ajudar as mães que trabalham a tentar seguir com essa recomendação apresentamos este Ebook. Você pode saber muito mais sobre o leite materno e a alimentação saudável de menores de dois anos no "Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos". (https:/ /bvsms.sa ude.gov.br /bvs/ pu blicacoes/ guia_ a I imentar criancas_menores_2anos.pdf) Atualmente, segundo a constituição federal brasileira, a mulher possui o direito à licença maternidade, que lhe oferece 120 dias de afastamento a partir do oitavo mês de gestação, sem comprometimento do salário e emprego. Este período pode ser prorrogado por mais 60 dias através do Programa Empresa Cidadã. No entanto, como a maior parte das empresas não é adepta ao programa, esse período não é suficiente para garantir os 180 dias de aleitamento materno exclusivo, recomendados para garantir a máxima saúde, desenvolvimento e bem-estar aos bebês. Além disso, a lei alcança somente as mulheres trabalhadoras com carteira de trabalho assinada, excluindo, assim, o amparo das mulheres e seus bebês em trabalho informal. De qualquer forma, para as mulheres registradas ou não, a volta ao trabalho se torna um desafio quanto à manutenção da amamentação. Desafia também as pessoas que irão cuidar do bebê na ausência da mãe, em casa ou na creche. Mas, é possível manter o bebê em aleitamento materno exclusivo até seis meses, mesmo na ausência de sua mãe enquanto ela trabalha. Muitas mães desejam seguir amamentando depois da volta ao trabalho e muitos cuidadores estão dispostos a aprender como alimentar um bebê com o leite de sua mãe, que foi ordenhado e congelado. Este ebook fornece o passo a passo de como retirar, armazenar e oferecer o leite materno ao bebê na ausência da mãe.
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    XXX Congresso médico acadêmico de Botucatu
    (UNESP-FMB/CAPS) Beserra, Cristiano Martins ; Pereira, Letícia Alves ; Ishimoto, Letícia Yumi ; Lourenço, Mariana Menezes ; Tanabe, Matheus Ramos ; Cardoso, Pedro Andriolo ; Palma, Pedro Biazon ; Marques, Rafael Thomaz ; Alves, Suzana Cássia Feltrin
    É com grande satisfação que a equipe de coordenação do XXX Congresso Médico Acadêmico de Botucatu - XXX CMAB - divulga o presente e-book, onde constam os trabalhos acadêmicos submetidos e aprovados pela equipe de Triagem Eletrônica do ano de 2021, agrupados em suas devidas categorias: Ciências Aplicadas à Saúde, Clínico, Projeto de Extensão, Relato de Caso, Atenção Primária à Saúde e Experimental. Esperamos que o conteúdo aqui reportado seja capaz de incentivar a reflexão, a discussão e a produção científica da área de saúde.
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    Anamnese para iniciantes, um roteiro baseado em perguntas para alunos de medicina
    (Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina, Botucatu) Pereira, Matheus Delanhesi ; Campana, Leonardo Haber ; Yamamoto, Sérgio Yoshio ; Niéro-Melo, Lígia
    “Avaliando pacientes que procuraram ambulatório de Clínica Médica em hospital universitário, Benseñor observou que a anamnese isolada foi capaz de levar a 78,1% dos diagnósFcos feitos, e após o exame clínico foi possível fazer mais 11,9% dos diagnósFcos, sendo que os 10% restantes foram feitos após analisar os resultados dos exames complementares solicitados.
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    Cartilha da gestante indígena Xerente
    (Follia Comunicação Ltda) Dias, Lorrany Alves ; Quaresma, Fernando Rodrigues Peixoto ; Jamas, Milena Temer
    Esta cartilha é um produto de dissertação de Mestrado Profissional do Programa de Pós­graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu, aluna Lorrany Alves Dias, orientada pela Prof\ D􀀆. Milena Temer Jamas (UNESP) e pelo Prof. Dr. Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma (UFT). O projeto é fruto de uma parceria entre a Faculdade de Medicina de Botucatu, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). A Cartilha da Gestante Indígena Xerente tem o objetivo de favorecer o vínculo e a comunicação entre as indígenas gestantes e os profissionais da área de Saúde do Polo Base Indígena de Tocantínia-TO. Espera-se que seja uma ferramenta de informações para auxiliar as mulheres que desejam engravidar, as gestantes e seus parceiros na promoção da saúde materno-infantil.
  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    Faculdade de Medicina de Botucatu: 60 anos em 60 depoimentos
    (NADA.Studio Criativo) Morais, Martha Martins de (Org.) ; Lima, Maria Cristina Pereira (Org.)
    Esta publicação celebra e marca os 60 anos da FMB) apresentando relatos que narram a história da instituição do ponto de vista pessoal de cada personagem. Durante a preparação e execução da obra) foram selecionados alguns temas importantes na trajetória da faculdade) principalmente relacionados aos criadores) sonhadores e lutadores que a edificaram e hoje fazem parte de sua sólida base. Os depoimentos emocionantes são de mulheres e homens que dedicaram suas vidas) superaram crises) venceram a ditadura e até mesmo enfrentaram uma trágica pandemia para construir um centro de excelência no ensino) pesquisa e extensão) focado na saúde pública e no atendimento à população. Este livro é fruto do trabalho de diversas mentes) mãos e corações. São 60 histórias) uma para cada ano de vida desta faculdade. Docentes) discentes e técnico-administrativos compartilham lembranças) emoções e trechos de suas vidas que se encontram na encruzilhada da FMB.
  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    Protocolo de acupuntura auricular para o transtorno mental comum
    (FMB-UNESP, Departamento de Enfermagem, 2023) Calvacante, Jaciane Araújo ; Guilherme Corrêa, Barbosa ; Domingos, Thiago da Silva ; Oliveira, Domingos de ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este protocolo foi criado com o objetivo de ampliar a resolutividade no atendimento do Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Universidade Federal do Tocantins, e consolidar as pesquisas científicas que dão subsídios as essas ações de enfermagem. Aqui temos um instrumento potente para a implementação da prática de auriculoterapia e deve funcionar como material de consulta no dia a dia dos profissionais, docentes e discentes do serviço. O presente documento, é resultado oriundo do doutorado profissional em Enfermagem gerado para produzir melhorias nos serviços de saúde, e melhorar a execução das ações de enfermagem. podendo ser modificado conforme as necessidades do local ao qual for implantado, considerando as características da região. O uso de protocolos aprimora a assistência em saúde, favorece o uso de práticas cientificas, estabelece as ações a serem realizadas e são instrumentos legais construídos com base em evidências, oferecendo as melhores opções disponíveis para o cuidado. Implantar um protocolo de atendimento de acupuntura auricular é garantir r à comunidade acadêmica conhecimento aprofundado sobre o tema com vivência prática e à comunidade externa acesso ao atendimento, proporcionando a integralidade da atenção à saúde do indivíduo.
  • PublicaçãoLivro
    Ectopic Varices in Liver Cirrhosis
    (2020-01-01) Lima, Talles Bazeia ; Romeiro, Fernando Gomes ; Universidade Estadual Paulista (UNESP)
    Large portosystemic venous collaterals pathways can be found in any part of the gastrointestinal tract, but when these veins are not in the gastroesophageal region they are denominated ectopic varices (EcV). In addition, dilated veins in the abdominal wall and retroperitoneum are also classified as EcV. These veins can cause up to 5% of all variceal bleeding in patients with liver cirrhosis and even more in extrahepatic portal hypertension. When compared with esophageal varices, EcV tend to be larger, leading to significant hemorrhage and requiring more time to find the bleeding source during the endoscopic approach. Despite the advances in diagnostic modalities, the management of EcV is still under debate, requiring skilled doctors on a multidisciplinary team. The initial clinical support for treating gastroesophageal variceal hemorrhage can be extrapolated to EcV bleeding. EcV sites, stigmata of high risk of bleeding, hemodynamic profile, local expertise and resources, the patient’s conditions, and underlying diseases can influence the indication of the therapeutic modality. Endoscopic interventions, such as injection of thrombin, cyanoacrylate, sclerotherapy, and rubber band ligation, should be attempted before radiologic or surgical interventions.
  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    Relatório de gestão (2019-2023): uma FMB focada nas pessoas
    (NEAD.TIS / STAEPE-FMB, 2023) Lima, Maria Cristina Pereira ; Caramori, Jacqueline Costa Teixeira ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este volume apresenta uma síntese das ações realizadas pela nossa gestão, no período 2019-2023. Ele busca resgatar as ações desenvolvidas por diversos atores institucionais e foi organizado de acordo com as atividades fins da Universidade, ensino, pesquisa e extensão, mas também dando espaço para seções, departamentos e instituições parceiras.
  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    Estratégia para uma carreira médica de sucesso
    (FMB-UNESP, 2023) Sartorão Filho, Carlos Izaias ; Sartorão, Ana Luísa Varrone ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O presente estudo tem como principal intenção – através de levantamento realizado em sala de aula, com alunos de medicina – destacar condutas importantes a serem adotadas em um atendimento médico. Destaca com precisão procedimentos imprecindíveis que tornam o ritual da consulta acolhedor e relevante para o paciente. Além disso, aponta conselhos referentes a conduta e comportamentos que devem ser observados pelo profissional médico. O uso das ilustrações após cada sentença proporciona ao leitor reflexões impactantes sobre o tema.
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    Semiologia dermatológica
    (2023) Abbade, Luciana Patricia Fernandes ; Sampaio, Natalie Carlos Ferreira Mello ; Estella, Pedro Coltro ; Miola, Anna Carolina ; Haddad, Gabriela Roncada ; Miot, Hélio Amante ; Schmitt, Juliano Vilaverde ; Silvares, Maria Regina Cavariani ; Marques, Silvio Alencar ; Haddad Junior, Vidal ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
  • PublicaçãoLivroAcesso Aberto (Open Access) Acesso Aberto (Open Access)
    Células-tronco mesenquimais e exossomos: origem, aplicação e desafios
    (Seven Events, 2022) Lima, Estela de Oliveira ; Moraes, Larissa Silva Zambrana ; Oliveira, Rafael Guilen de ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    LCB-UNESP – Apostila extensão : câncer de estômago
    (Liga do Câncer de Botucatu/UNESP, 2021) Chiarotti, Amanda de Moraes Mamede ; ; Januario, Bianca Lucia ; ; ; ; Salvador, Gabrielle Silva ; Souza, Jéssica Luri Hisano de ; Müller, João Victor Costa ; ; ; ; ; ; Soares, Rafael Abbud ; ; ; Reis, Patrícia Pintor dos ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Apostila criada para o projeto de extensão da Liga do Câncer de Botucatu e realizada pela coordenação de 2021. Os temas foram levantados pelos ligantes, os quais tiveram que selecionar as perguntas mais pertinentes à comunidade. A coordenação recebeu tais perguntas e realizou uma triagem e a elaboração da apostila. Cada capítulo apresenta uma seleção de perguntas e de respostas referente ao seu tema. As respostas que estão contidas nesta apostila foram resultado de pesquisas realizadas pelos ligantes e pela coordenação. Todo material será usado para divulgação de conteúdo nas redes sociais da Liga do Câncer de Botucatu e encaminhado à comunidade por meio destas e pelos ligantes, que também receberão o material.
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    Doença cística congênita dos pulmões : cenário nacional, revisão da literatura, guia pictográfico
    (UNESP/Faculdade de Medicina de Botucatu, 2021) Cataneo, Antonio José Maria ; Cataneo, Daniele Cristina ; Lima, Rodrigo Pires de Souza ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (HC- FMB-UNESP) é um serviço de referência nacional e vem tratando há 45 anos as doenças congênitas dos pulmões diag- nosticadas em nosso hospital ou encaminhadas de diversas regiões do Brasil1. As malformações congênitas pulmonares representam um grupo de doenças com importante impacto na mor- talidade de fetos, neonatos e lactentes, todavia são ainda pouco conhecidas e, portanto, subdiagnosticadas em nosso país. Por essa razão, nos propusemos a inicialmente apresentar as estatísticas brasileiras do DATASUS de acordo com os registros do Capítulo XVII do CID-10 (Código Internacional de Doenças) que versa sobre malformações congêni- tas (Q00 a Q99), com ênfase às respiratórias (Q30 a Q34) e especificamente o Q33 (Malformações Congênitas dos Pul- mões) e posteriormente conduzir uma revisão sobre o diagnóstico e manejo de cada uma das doenças em particular.
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    Movimento 24 de maio: a luta estudantil pela ampliação das faculdades de Medicina
    (Centro de Memória/Faculdade de Medicina de Botucatu -UNESP, 2021) Morais, Martha Martins de (Org.) ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)