Araçatuba - FOA - Faculdade de Odontologia

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  • ItemDissertação de mestrado
    Crianças e adolescentes com diabetes mellitus possuem maior colonização oral por Candida que crianças e adolescentes saudáveis? Uma revisão sistemática e meta-análise
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 0002-04-24) Oliveira, Evelyn Carmo ; Monteiro, Douglas Roberto ; Sampaio, Caio
    Objetivo: Esta revisão sistemática comparou a colonização oral por Candida entre crianças e adolescentes diabéticos versus saudáveis, e entre diabéticos com bom e mau controle glicêmico. Uma pesquisa eletrônica foi realizada em seis diferentes bases de dados, incluindo PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science, Embase, Cochrane e Lilacs. Metodologia: O protocolo dessa revisão foi baseado nas recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis, enquanto o risco de viés foi avaliado de acordo com a ferramenta Critical Appraisal do Joanna Briggs Institute. Para avaliar a relação entre Candida/levedura oral e diabetes mellitus, seis meta-análises foram realizadas comparando diabéticos com hemoglobina glicada (HbG) > 7,5% versus não diabéticos, diabéticos com HbG < 7,5% versus não diabéticos e diabéticos com HbG > 7,5% versus diabéticos com HbG < 7,5%. A certeza de evidência foi avaliada de acordo com o sistema Granding of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. Resultados: Ao se comparar crianças e adolescentes diabéticos com HbG < 7,5% versus não diabéticos e HbG > 7,5% versus HbG < 7,5%, diferenças significativas não foram observadas em relação à carga fúngica e à chance de detecção de Candida/leveduras. Por sua vez, crianças e adolescentes diabéticos com HbG > 7,5% apresentaram maior chance de detecção de Candida albicans do que não diabéticos (OR 2,329 [1,105; 4,908], p=0,026). Contudo, ambos os grupos apresentaram a mesma chance de detecção de leveduras não especificadas e a mesma carga fúngica. Conclusão: Foi possível concluir que somente a frequência de detecção de C. albicans foi significativamente maior para os indivíduos diabéticos com mau controle glicêmico em comparação aos indivíduos saudáveis, com uma certeza de evidência classificada como muito baixa para todas as análises.
  • ItemDissertação de mestrado
    Avaliação do estresse oxidativo em células esfoliadas de diferentes regiões da mucosa de pacientes com câncer de boca e orofaringe
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-06-01) Duarte, Pedro Victor Silva ; Bernabé, Daniel Galera ; Mingoti, Gisele Zoccal
    O câncer de cabeça e pescoço representa um desafio significativo para a saúde global, justificando investigações abrangentes dos seus mecanismos moleculares subjacentes. O objetivo do presente estudo foi avaliar os níveis de estresse oxidativo em células esfoliadas da região tumoral e duas regiões de mucosa não tumoral de pacientes com câncer de boca e orofaringe. Pacientes e Métodos: Para avaliar a expressão de espécies reativas de oxigênio (ROS) em células esfoliadas de diferentes áreas da mucosa de pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) de boca e orofaringe, células epiteliais esfoliadas foram coletadas da região tumoral (T), peritumoral (PT) e contralateral (CL). As células provenientes das três regiões foram submetidas à mensuração da expressão intracelular de ROS por meio da sonda fluorescente H2DCFDA. Variáveis demográficas e clinico patológicas foram extraídas dos prontuários clínicos e suas associações com os níveis celulares de ROS foram avaliadas. Resultados: Houve uma tendência de aumento dos níveis de expressão intracelular de ROS nas células da região tumoral em relação as regiões PT e CL, mas este resultado não atingiu significância estatística (p>0,05). Não houve diferença na expressão intracelular de ROS entre as regiões PT e CL (p>0,05). Não foram encontradas diferenças significativas nos níveis intracelulares de ROS para nenhuma das 3 regiões analisadas entre os pacientes com tumores de boca em relação aos pacientes com tumores de orofaringe (p>0,05). As células esfoliadas da região do tumor dos pacientes fumantes e com a doença em estágio clínico avançado apresentaram um discreto aumento da expressão de ROS, sem atingir significância estatística. Conclusão: O método desenvolvido neste estudo preliminar foi eficaz na identificação e medição dos níveis de espécies reativas de oxigênio em células esfoliadas da região tumoral e áreas da mucosa não tumoral de pacientes com câncer de boca e orofaringe.