São Paulo - IPPRI - Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais

URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/11449/254417

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  • PublicaçãoRelatório de pós-docAcesso Aberto Acesso Aberto
    Análise das políticas de abastecimento nos países do Cone Sul a partir do ajuste estrutural: impactos nos sistemas alimentares e na segurança alimentar e nutricional de Brasil, Argentina e Paraguai
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-17) Goldfarb, Yamila ; Fernandes, Silvia Aparecida de Sousa ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A análise de como a especialização produtiva a que foram empurrados os países latino-americanos se mostra um caminho fértil e necessário para a compreensão de vários dos problemas enfrentados por nossas sociedades na atualidade, tais como fome, violência no campo, desterritorialização do campesinato e emergência climática. Focando a questão da segurança alimentar, analisou-se o campo produtivos de três países, Brasil, Argentina e Paraguai, buscando captar em que medida essa especialização se dá em detrimento da produção de itens básicos. Olhamos também para seus sistemas de abastecimento de alimentos na perspectiva de compreender a relação entre essas duas esferas num contexto recente de retomada do neoliberalismo na região e de políticas de austeridade. A hipótese foi que a opção por uma especialização produtiva agroexportadora, somada às políticas de redução da regulação estatal no abastecimento de alimentos (o que inclui políticas de estocagem, instrumentos de controle de preço e de garantia de renda aos produtores), foram responsáveis pelo aumento da situação de vulnerabilidade da população na região o que, em períodos críticos como os de crise econômica e pandemia de COVID-19, fez aumentar significativamente os índices de Insegurança Alimentar e Nutricional. Brasil, Paraguai e Argentina possuem uma especialização produtiva agroexportadora concentrada especialmente na soja, ainda que com diferenças, uma vez que a Argentina, por exemplo, exporta soja processada e Brasil e Paraguai não, e isso traz resultantes à produção, ao abastecimento de alimentos e às condições de segurança alimentar que precisam ser analisadas e postas em diálogo. Brasil e Argentina são países com extensão territorial significativamente maior que Paraguai, o que pode nos fornecer dimensões distintas na análise. Os três tiveram períodos de governos considerados progressistas entre os anos 2000 e 2010 seguidos de governos que aprofundaram as políticas neoliberais na segunda metade da década de 2010 e início de 2020. Mesmo com governos progressistas, os três países repactuaram a aliança com os setores do agronegócio. Os três países tiveram melhorias nos índices de Segurança Alimentar e Nutricional, seguidos de uma piora. Todos esses aspectos nos permitem tecer comparações entre os países que já foram denominados, junto ao Uruguai, de Repúblicas Unidas de la Soja. Diante desse quadro, para capturar o impacto da retomada das políticas neoliberais com relação aos sistemas agroalimentares e à Segurança Alimentar e Nutricional os Objetivos da pesquisa foram: a) Analisar os índices de Segurança e Insegurança Alimentar e Nutricional nos países selecionados (Argentina, Brasil, Paraguai) a partir da década de 2000. b) Levantar as alterações recentes ocorridas nos sistemas alimentares de cada país buscando compreender como as medidas de âmbito econômico estabeleceram relação com mudanças nos padrões alimentares e produtivos.
  • PublicaçãoRelatório de pós-docAcesso Aberto Acesso Aberto
    O futuro pós-intervenção: os múltiplos olhares sobre a paz e a violência em Moçambique e Timor-Leste
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-12-09) Maschietto, Roberta Holanda ; Aguilar, Sérgio Luiz Cruz
    O projeto contempla duas grandes áreas. Primeiramente, o avanço de um projeto de pesquisa na área de peacebuilding e, de outro, o desenvolvimento de capacidades docentes. O projeto tem como objetivo discutir a dimensão subjetiva da paz em processos de construção da paz em Moçambique e Timor-Leste, tendo como pano de fundo a discussão sobre a chamada ‘virada local’ e a preocupação com representações do cotidiano de sociedades que passaram por processos de intervenção internacional, bem como com as relações de poder e sua transformação a partir do que se entende como período de formalização da paz. O desenvolvimento de capacidades docentes concentrou-se na oferta de dois relacionados à pauta da pesquisa.
  • PublicaçãoRelatório de pós-docAcesso Aberto Acesso Aberto
    Regionalismo e governos subnacionais: conectando Relações Internacionais e Políticas Públicas na América do Sul
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-03-31) Junqueira, Cairo Gabriel Borges ; Mariano, Karina Lilia Pasquariello
    O propósito deste relatório é apresentar os resultados de pesquisa de pós-doutorado conduzida no Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais da Universidade Estadual Paulista (IPPRI/UNESP), Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP), assim como das atividades acadêmicas desenvolvidas no período de 01 de abril de 2022 a 31 de março de 2024. O objetivo da pesquisa intitulada “Regionalismo e Governos Subnacionais: conectando Relações Internacionais e Políticas Públicas na América do Sul” era compreender de que maneira a paradiplomacia enquanto fenômeno empírico e área de pesquisa pode trazer contribuições para caracterizarmos tanto as organizações regionais enquanto arenas de internacionalização de políticas públicas quanto a Política Externa como Política Pública. Os objetivos específicos eram: a) analisar o Regionalismo Sul-Americano ao longo das duas primeiras décadas do século XXI; b) consubstanciar estudos sobre a paradiplomacia na região, considerando os casos de iniciativas próprias dos governos subnacionais e levadas à cabo no âmbito do Mercosul; c) avaliar o entendimento da Política Externa enquanto Política Pública ponderando a literatura especializada brasileira; d) considerar as organizações internacionais do tipo regional no processo de internacionalização de políticas públicas.