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Publicação:
Entre civilização e barbárie: representações de indígenas na revista Careta (RJ, 1908-1920)

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Orientador

Guimarães, Valéria dos Santos

Coorientador

Pós-graduação

História - FCHS 33004072013P0

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

O início do século XX no Brasil foi marcado por uma numerosa produção de periódicos. Dentre eles, a Careta (RJ, 1908-1960) se tornou destaque entre as revistas ilustradas, repleta de caricaturas e fotografias, marcada pelo seu humor satírico e retratando os mais diversos assuntos. Durante sua primeira década, os indígenas foram pauta frequente em suas edições, sendo representados de variadas formas e por diversos colaboradores. O objetivo da presente dissertação é identificar, analisar e classificar as representações de indígenas na revista Careta, utilizando para tal fotografias, ilustrações e textos nela publicados e buscando responder quais eram as representações como estas variavam de acordo com a autoria e temática e, de maneira geral, como a revista se posicionava frente aos debates em relação aos indígenas do período. Como procedimento metodológico, a partir do corpus composto por fontes iconográficas e textuais selecionadas entre os anos de 1908 a 1920, foram constituídas séries temáticas a partir da recorrência de determinadas representações. Chegou-se à hipótese de que elas poderiam ser organizadas em: indígenas catequizados, civilizados, românticos/idealizados e selvagens, variando também de acordo com o local em que apareciam, a cidade, a floresta ou o campo. A segunda hipótese defendida considera a Careta como detentora de um discurso ora progressista, ora estigmatizante em relação ao papel dos indígenas na sociedade brasileira. Como abordagem teórica, foi utilizado o conceito de representação de Roger Chartier.

Resumo (inglês)

The beginning of the 20th century in Brazil was marked by a numerous production of periodicals. Among them, Careta (RJ, 1908-1960) became a highlight among illustrated magazines, full of caricatures and photographs, marked by its satirical humor and portraying the most diverse subjects. During its first decade, indigenous people were a frequent topic in its editions, being represented in different ways and by different collaborators. The objective of this dissertation is to identify, analyze and classify the representations of indigenous people in Careta magazine, using photographs, illustrations and texts published in it and seeking to answer what were the representations, how they varied according to authorship and theme and, in general, how the magazine positioned itself in the face of debates regarding indigenous people of the period. As a methodological procedure, based on the corpus composed of iconographic and textual sources selected between the years 1908 and 1920, thematic series were created based on the recurrence of certain representations. It was hypothesized that these could be organized into: catechized, civilized, romantic/idealized and savage, also varying according to the place in which they appeared, the city, the forest or the countryside. The second hypothesis defended considers Careta as having a discourse that is sometimes progressive and sometimes stigmatizing in relation to the role of indigenous people in Brazilian society. As a theoretical approach, Roger Chartier's concept of representation was used.

Descrição

Palavras-chave

História cultural, História da imprensa, Povos indígenas, Revista Careta, Representações, Cultural History, History of press, Indigenous people, Representations

Idioma

Português

Como citar

SANTOS, Beatriz Cantuária Jakubowski dos. Entre civilização e barbárie: representações de indígenas na revista Careta (RJ, 1908-1920). Orientadora: Valéria dos Santos Guimarães. 2023. 128 f. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2023.

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