Publicação: Atendimento uroginecológico no ambulatório de fisioterapia da FCT/UNESP campus de Presidente Prudente, em mulheres com quadro de incontinência urinária
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Data
2005
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho apresentado em evento
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como a perda involuntária de urina objetivamente demonstrada, podendo causar problemas de ordem social ou de higiene. A IU é um problema que acarreta desconforto e constrangimento, além de gerar alta morbidade por afetar os níveis psicológico, ocupacional, doméstico, físico e até mesmo o desempenho sexual. Este projeto tem por objetivo orientar, avaliar e oferecer tratamento a mulheres incontinentes, divulgar este trabalho e aumentar o número de atendimentos no setor de Fisioterapia da FCT/ UNESP. Atendemos cinco mulheres incontinentes previamente avaliadas por meio de questionário e exame físico. Nosso atendimento constitui-se de duas sessões semanais, às segundas e sextas-feiras, com duração de uma hora cada. O tratamento utiliza-se da eletroestimulação endovaginal através do aparelho DUALPEX®, onde se aplicam as correntes para reforço muscular, despertar períneo e inibidor do detrusor. Utilizamos também o miofeedback PERINA® que nos indica o grau da força muscular e a forma da contração exercida pela paciente e os cones vaginais associados à cinesioterapia (exercícios pélvicos de Kegel). Cada paciente possui seu próprio eletrodo endovaginal, devidamente limpo e desinfetado a cada sessão com Lethaldeído. Os equipamentos de uso comum são lavados e protegidos com preservativos para evitar contaminações. Luvas e outras formas de proteção pessoal são utilizadas de modo a manter a higiene, assepsia e a integridade da paciente durante o tratamento. Os resultados parciais mostram: 1) o tratamento proposto tem melhorado e contribuído para a qualidade de vida de mulheres incontinentes encaminhadas ao setor de Fisioterapia, 2) houve aumento no grau de força muscular e redução na perda miccional avaliados pela evolução das pacientes e pelo relato das mesmas quanto a perda urinária e 3) aumento da divulgação do tratamento na classe médica e na sociedade. A fisioterapia uroginecológica, enquanto tratamento conservador, é de importância fundamental na reeducação da musculatura perineal e na melhora da qualidade de vida de mulheres que sofrem de incontinência urinária. Os resultados são positivos, evitando muitas vezes as intervenções cirúrgicas e ainda minimizando sintomas naquelas pacientes que apresentam recidivas após o tratamento cirúrgico. Nossas pacientes têm se mostrado satisfeitas com o atendimento e relatam melhoras quanto a perda urinária, portanto, este projeto deve ter continuidade e mais estudos devem ser realizados para que os mecanismos neurofisiológicos da incontinência sejam explorados em detalhes.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 188