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Avaliação ultrassonográfica quantitativa e elastográfica de tendões flexores de equinos atletas

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Orientador

Lacerda-Neto, José Corrêa

Coorientador

Doiche, Danuta Pulz

Pós-graduação

Ciências Veterinárias - FCAV

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A tendinite é uma afecção de grande importância para a medicina esportiva equina, pois é comum em cavalos atletas. O desenvolvimento das lesões tendíneas é multicausal e complexo, porém o estresse mecânico imposto ao tendão durante o exercício é uma das causas mais aceitas. Esta sobrecarga repetida imposta ao tendão, provoca ruptura das fibrilas de colágeno, que com a ação de processos fisiológicos, se repara. Porém, se esta ruptura acontece em grande extensão ou de forma contínua, sem haver tempo para recuperação, há acúmulo de danos na matriz extracelular do tendão causando as tendinites. Em geral, essas alterações estruturais não apresentam sinais clínicos, porém, à medida que os danos na matriz aumentam, ocorre liberação de citocinas, quimiocinas, mediadores inflamatórios e a ativação de nociceptores acabam resultando no aparecimento de sinais associados a dor intensa e edema. Para o diagnóstico de acompanhamento das lesões tendíneas a ultrassonografia é indispensável, pois trata-se de um método não invasivo, de baixo custo e que não oferece riscos ao paciente. Tradicionalmente, a avaliação das imagens ultrassonográficas é realizada de maneira qualitativa pelo operador, o que torna a técnica menos precisa e repetível, o que requer o desenvolvimento de novos métodos, dentre eles a mensuração da área da secção transversa traz informações sobre a espessura dos tendões de forma precisa, e a escala de cinza (ou valor numérico de pixels) permite a obtenção de um valor numérico para a ecogenicidade e a elastografia permite acessar a rigidez do tecido.

Resumo (inglês)

Tendinitis is a condition of great importance in equine sports medicine, as it is common in athletic horses. The development of tendon injuries is multifactorial and complex, but mechanical stress imposed on the tendon during exercise is one of the most widely accepted causes. Repeated overloading of the tendon leads to collagen fibril rupture, which is repaired through physiological processes. However, if this rupture occurs extensively or continuously without sufficient recovery time, damage accumulates in the tendon’s extracellular matrix, resulting in tendinitis. Generally, these structural changes do not present clinical signs; however, as matrix damage increases, cytokines, chemokines, inflammatory mediators, and nociceptor activation are released, eventually leading to symptoms such as intense pain and swelling. For diagnosing and monitoring tendon injuries, ultrasonography is indispensable, as it is a non-invasive, low-cost method that poses no risk to the patient. Traditionally, ultrasonographic image evaluation has been performed qualitatively by the operator, which makes the technique less precise and repeatable. To address this, new methods have been proposed. Among these, the cross-sectional area provides precise information about tendon thickness, grayscale values (or numerical pixel values) allow for a quantitative measure of echogenicity, and elastography enables the assessment of tissue stiffness.

Descrição

Palavras-chave

Esportes, Ultrassonografia, Medicina veterinária, Tendões flexores

Idioma

Português

Citação

TITOTTO, Angélica Cristina. Avaliação ultrassonográfica quantitativa e elastográfica de tendões flexores de equinos atletas. 2025, 56f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) – Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Jaboticabal, 2025.

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