Publicação: É mais difícil ser menina: uma análise das experiências de estudantes com futsal feminino no contexto escolar
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Data
Autores
Orientador
Corrêa, Denise Aparecida 
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Educação Física - FC
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Women, throughout the history of football/futsal, have been experiencing discrimination and prohibitions which unable them to play the sport. Embedded in a culturally and historically masculinized scenario, sports were mainly played by men, women were told they couldn't play because it required strength and aggressiveness and they could hurt themselves. They were seen as the fair sex. Through sports women empowered themselves and got over some taboos inside the sport, like the right to watch games and even practice it. Thus, the objective of this research was analyze and comprehend the motivations of girls from a public school who attend to futsal practice. Thirteen girls participated and were between 11 and 13 years old in a period of 4 months. The strategy employed were written records in form of field notes, a quiz to delineate their profile and a semi-structured interview with the students. Through the interview three main categories were found: I love playing futsal and I want to learn a little more, it's harder being a girl and he thinks we're weak, but we're strong, very strong. Therefore, through this research we can conclude that the non acceptance comes from the society as a whole, including inside their own homes, even with the increasing popularity of women's football the discrimination still happens and could come from any social group in society. Resilience is a key ingredient that keep dreams and the sport's practice alive.
Resumo (português)
As mulheres ao longo de toda a história, voltada para a modalidade desportiva futebol/futsal, sofreram preconceitos e proibições que as impossibilitaram de realizar a prática. Diante de um cenário culturalmente e historicamente masculinizado, as práticas esportivas eram destinadas aos homens, no qual o discurso mais utilizado era de que o esporte era mais agressivo e utilizava a força, com isso a mulher não poderia participar, pois acabaria machucando e que a mesma deveria se privar da prática, pois eram vista como o sexo frágil. Através do esporte as mulheres conseguiram o seu empoderamento e, com isso, conseguiram quebrar alguns tabus dentro do esporte, como o direito de assistir os jogos e até ser praticante da modalidade. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar e compreender as motivações que levam as meninas de uma Escola Pública a frequentarem as ACD de futsal. Participaram do estudo treze meninas com idade entre onze e treze anos de idade em um período de quatro meses de uma turma da modalidade futsal na ACD. Como estratégias metodológicas foram utilizados registros escritos em formato de notas de campo, um questionário para delineamento do perfil das participantes da pesquisa e uma entrevista semi-estruturada com as estudantes. Através das entrevistas foram encontrados três categorias que se destacaram: 'eu amo jogar bola e eu quero aprender um pouco mais do que eu sei', 'é mais difícil ser menina' e 'ele acha que a gente é frágil, mas a gente é forte, muito forte'. Portanto, através desta pesquisa se conclui que a não aceitação da prática vem da sociedade como um todo, inclusive dentro do próprio lar, mesmo com a crescente onda do futebol feminino no Brasil os atos de preconceito ainda acontecem e podem vir de qualquer grupo social da sociedade. A resiliência é um ingrediente que nutre os sonhos das meninas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Descrição
Palavras-chave
Futsal, Mulheres, Relações de gênero, Escolas, Indoor soccer
Idioma
Português
Como citar
VIEIRA, Bruno de Sales. É mais difícil ser menina: uma análise das experiências de estudantes com futsal feminino no contexto escolar. 2019. 58 f. Trabalho de conclusão de curso (licenciatura - Educação Física) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, 2019.
