A faceta discriminatória no campo Odontológico à pacientes portadores de HIV/AIDS

Abstract

There have been a great focus on the debate about discrimination against patients with HIV/AIDS both on private and on public sector, due to high index of discriminatory attitudes to these patients from medics, nurses and dentists. Making indispensable the adoption of educative measures and the installation of programs that minimize that set of problems, to better service patients with that illness. The goal of this study was to check the frequency of discrimination that patients with HIV/AIDS had beared during contact with health support professionals in medical and health centers. There was made a cross-sectional and descriptive study on 68 consenting HIV/AIDS patients. There were reported 38 discriminatory situations which 34,2% were caused by nurses, 34,2% by dentists, and 31,6% by medics, regarding installation, 78,6% of patients reported being discriminated in public health services, 14,3% in private services, and 2% in both. In conclusion, there still is an discriminatory posture being held by health professionals, and it may be related to insecurities and fear of contamination, due to lack of training of those professionals to better service patients with HIV/AIDS, it is necessary to adopt programs that instruct personnel on improving service to patients with HIV/AIDS

A discriminação com pacientes portadores do vírus HIV/AIDS tem sido foco de grande discussão na saúde pública e privada, devido aos altos índices de ocorrências com esses pacientes envolvendo profissionais de saúde, sendo esses principalmente médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas. A adoção de medidas educativas e instalação de programas que minimize essa problemática são imprescindíveis para que haja uma melhora no atendimento de pacientes com essa enfermidade. O objetivo desse estudo foi averiguar a incidência discriminatória que pacientes portadores do HIV/AIDS já enfrentaram perante profissionais da saúde durante atendimentos em unidades de saúde. Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Foi realizado com pacientes HIV/AIDS do serviço publico de três municípios. Realizou-se uma pesquisa tipo inquérito com os pacientes que consentiram participar da pesquisa. O total de 68 pacientes,verificou-se que foram referidas 38 situações discriminatórias, das quais 34,2% foram praticadas por profissionais de enfermagem, 34,2% por cirurgiões-dentistas e 31,6% por médicos. Em relação à instalação, 78,6% afirmaram ter vivenciado essas situações em serviços públicos de saúde, 14,3% no serviço privado e 2% afirmaram terem sido discriminadas em ambos os setores. Conclui-se que ainda há por parte de profissionais atitudes discriminatórias que podem estar relacionadas ao sentimento de insegurança e medo de contágio, devido a falta de preparo dos profissionais para atender à esses pacientes portadores do HIV/AIDS. É necessário a adoção de programas que orientem o profissional no atendimento para com os portadores de HIV/AIDS, melhorando assim a qualidade de tratamento a essas pessoas