Publicação:
A prevalência do zumbido em trabalhadores expostos à ruído e organofosforados

dc.contributor.authorDelecrode, Camila Ribas
dc.contributor.authorFreitas, Thais Domingues de
dc.contributor.authorFrizzo, Ana Cláudia Figueiredo [UNESP]
dc.contributor.authorCardoso, Ana Cláudia Vieira [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2014-05-20T13:31:37Z
dc.date.available2014-05-20T13:31:37Z
dc.date.issued2012-09-01
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Na área ocupacional, a maior parte dos trabalhos enfatiza os efeitos do ruído sobre a audição dos trabalhadores, menosprezando o efeito dos defensivos agrícolas na audição. OBJETIVO: Avaliar e correlacionar a audição e o zumbido de indivíduos expostos concomitantemente à ruído e organofosforado no ambiente de trabalho e mensurar o impacto do zumbido na qualidade de vida destes trabalhadores. MÉTODO: Trata-se de um estudo clínico, retrospectivo. Foram avaliados 82 dessinsetizadores expostos a ruído e organosfosforado atuantes no combate a dengue de uma autarquia estadual paulista. Todos os trabalhadores realizaram audiometria tonal liminar e responderam a versão traduzida do questionário THI (Tinnitus Handicap Inventory). RESULTADOS: 28,05% dos funcionários relataram que apresentam ou já apresentaram o zumbido e nos trabalhadores com zumbido há uma incidência maior de audiometria alterada. A média dos limiares auditivos nos trabalhadores com zumbido nas frequências entre 4 e 8 kHz encontravam-se mais elevados em relação aos demais, sendo a frequência de 4 kHz a mais comprometida. A pontuação do THI variou de 0 a 84, com média de 13,1. Foi observado que 12 (52,17%) sujeitos apresentaram escores do THI compatíveis com handicap discreto. CONCLUSÃO: Há uma incidência maior de audiometria alterada nos trabalhadores com zumbido, sendo que o impacto do zumbido na qualidade de vida destes trabalhadores foi discreto. As médias dos limiares tonais e o zumbido correlacionaram-se de forma fraca positiva.pt
dc.description.abstractINTRODUCTION: Research on the workplace has emphasized the effects of noise exposure on workers' hearing, but has not considered the effects of agrochemicals. AIM: To evaluate and correlate the hearing level and tinnitus of workers exposed simultaneously to noise and organophosphates in their workplace and to measure tinnitus distress on their quality of life. METHOD: A retrospective clinical study. We evaluated 82 organophosphate sprinklers from the São Paulo State Regional Superintendence who were active in the fight against dengue and who were exposed to noise and organophosphates. We performed pure tone audiometry and applied the translated THI (Tinnitus Handicap Inventory) questionnaire. RESULTS: of the sample, 28.05% reported current tinnitus or had presented tinnitus, and the workers with tinnitus had an increased incidence of abnormal audiometry. The average hearing threshold for the 4-8-kHz frequency range of the workers with current tinnitus was higher than that of the others, and was most affected at the 4-kHz frequency. The THI score ranged 0-84, with an average score of 13.1. Twelve (52.17%) workers had THI scores consistent with discrete handicap. CONCLUSION: There is an increased incidence of abnormal pure tone audiometry in workers with tinnitus, and its impact on the workers' quality of life was discrete. The correlation between average hearing threshold and tinnitus distress was weak.en
dc.description.affiliationUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências Departamento de Fonoaudiologia
dc.description.affiliationUnespUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências Departamento de Fonoaudiologia
dc.format.extent328-334
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.7162/S1809-97772012000300005
dc.identifier.citationInternational Archives of Otorhinolaryngology. Fundação Otorrinolaringologia, v. 16, n. 3, p. 328-334, 2012.
dc.identifier.doi10.7162/S1809-97772012000300005
dc.identifier.fileS1809-48642012000300005.pdf
dc.identifier.issn1809-4864
dc.identifier.lattes2939620990280199
dc.identifier.lattes3025898045643500
dc.identifier.scieloS1809-48642012000300005
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/10773
dc.language.isopor
dc.publisherFundação Otorrinolaringologia
dc.relation.ispartofInternational Archives of Otorhinolaryngology
dc.relation.ispartofsjr0,468
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceSciELO
dc.subjectaudiçãopt
dc.subjectzumbidopt
dc.subjectquestionáriospt
dc.subjectsaúde do trabalhadorpt
dc.subjectruídopt
dc.subjectinseticidas organofosforadospt
dc.subjectoccupational healthen
dc.subjecthearingen
dc.subjecttinnitusen
dc.subjectquestionnairesen
dc.subjectnoiseen
dc.subjectinsecticidesen
dc.subjectorganophosphatesen
dc.titleA prevalência do zumbido em trabalhadores expostos à ruído e organofosforadospt
dc.title.alternativePrevalence of tinnitus in workers exposed to noise and organophosphatesen
dc.typeArtigo
dspace.entity.typePublication
unesp.author.lattes2939620990280199[3]
unesp.author.lattes3025898045643500[4]
unesp.author.orcid0000-0002-7934-4353[3]
unesp.author.orcid0000-0001-6808-419X[4]
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Filosofia e Ciências, Maríliapt
unesp.departmentFonoaudiologia - FFCpt

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