Publicação: A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
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Data
Autores
Orientador
Guimarães, Raul Borges 

Coorientador
Pós-graduação
Geografia - FCT
Curso de graduação
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
O objetivo desta pesquisa foi compreender a saúde produzida, vivida e sonhada pelo campesinato através da interseccionalidade da luta sulamericana pela terra e pela água, dentro do contraespaço da Via Campesina. Para isso, a pesquisa partiu da compreensão de que o espaço atual é produzido pelo tensionamento do sistema patriarcal-capitalista-racista, e que este é triplamente perverso com as mulheres provenientes de países que contém a formação socioespacial em bases escravocratas. Sendo assim, a pesquisa partiu das análises comparadas das falas e memórias das pessoas que compunham o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado da Paraíba (Brasil) e na Unión de los trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) na província de Mendoza (Argentina). No Brasil foram ouvidos e transcritos 7 relatos de militantes do MST-PB, sendo 5 mulheres e 2 homens, já na Argentina participaram 8 pessoas, sendo 7 mulheres e 1 homem, militantes da UST.A partir da expressiva presença de mulheres, a pesquisa revelou a necessidade de evidenciar as práticas de promoção da saúde decoloniais femininas e feministas que são construídas nos dois movimentos, através das suas relações em redes. Portanto, os resultados da pesquisa, revelaram que o Feminismo Camponês e Popular é um dos elementos principais dos constraespaços do campesinato que promove a saúde.
Resumo (espanhol)
El objetivo de esta investigación fue comprender la salud producida, vivida y soñada por el campesinado a través de la interseccionalidad de la lucha sudamericana por la tierra y el agua, dentro del contraespacio de La Via Campesina. Para esto, la investigación comenzó desde el entendimiento de que el espacio actual es producido por la tensión del sistema patriarcalcapitalista-racista, y que es triplemente perverso hacia las mujeres de países que contienen fomación socioespacial sobre una base esclava. Por lo tanto, la investigación comenzó a partir de los análisis comparativos de los discursos y recuerdos de las personas que formaron el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en el estado de Paraíba, en Brasil y en la Unión de los Trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) en la provincia de Mendoza, en la Argentina. En Brasil, se escucharon y transcribieron 7 informes de activistas de MST-PB, 5 mujeres y 2 hombres, mientras que 8 personas participaron en Argentina, 7 mujeres y 1 hombre, activistas de UST. Desde la presencia expresiva de las mujeres, la investigación reveló la necesidad de destacar las prácticas de promoción de la salud femenina y feminista que se construyen en ambos movimientos, a través de sus relaciones en las redes. Por lo tanto, los resultados de la investigación revelaron que el feminismo campesino y popular es uno de los elementos principales del contraespacio campesino que promueve la salud.
Resumo (inglês)
The aim of this research was to understand the health produced, lived and dreamed by the peasantry through the intersectionality of the South American struggle for land and water, within the Via Campesina counter space. For this, the research started from the understanding that the current space is produced by the tension of the patriarchal-capitalist-racist system, and that it is triple perverse with women from countries that contain socio-spatial training on a slave basis. Thus, the research started from the comparative analyzes of the speeches and memories of the people who made up the Movement of Landless Rural Workers (MST) in the state of Paraíba (Brazil) and in the Unión de los trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) in the province of Mendoza (Argentina). In Brazil, 7 reports by MST-PB activists were heard and transcribed, 5 women and 2 men, while 8 people participated in Argentina, 7 women and 1 man, UST activists. From the expressive presence of women, the research revealed the need to highlight female and feminist decolonial health promotion practices that are built in both movements, through their relationships in networks. Therefore, the results of the research revealed that Peasant and Popular Feminism is one of the main elements of the peasantry's contraspace that promotes health.
Descrição
Palavras-chave
Feminismo camponês e popular, Via campesina, UST, MST, Promoção da saúde e contraespaço, Feminismo campesino y popular, Vía campesina, Promoción de la salud y contra espacio, Peasant and popular feminism, Health promotion and counter space
Idioma
Português