Publicação: Influência da periodontite apical sobre o desempenho na prática do exercício físico: estudo em ratos
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Autores
Orientador
Faria, Gisele 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Araraquara - FOAR - Odontologia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
A periodontite apical (PA) é caracterizada pela inflamação e destruição dos tecidos periapicais mineralizados e não mineralizados em resposta a infecção dos canais radiculares. Considerando que infecções bucais podem reduzir a capacidade do indivíduo em realizar exercício físico (EF), o objetivo do estudo foi avaliar se a PA afeta o desempenho na prática de EF. Utilizou-se quarenta ratos machos, Holtzman, com 9 semanas de idade, distribuídos em 4 grupos (n=10): com EF e indução de PA, com EF e sem PA, sedentário com indução de PA e sedentário sem PA. Para os grupos com EF, os animais foram submetidos ao exercício aeróbio de corrida em esteira, com intensidade moderada, durante 8 semanas. Após esse período, a PA foi induzida por meio da abertura coronária e remoção da polpa dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores esquerdos, os quais permaneceram abertos ao meio bucal por 21 dias. Nesse período de 21 dias, os animais dos grupos com EX, mantiveram o treinamento físico. Para avaliar se a PA afeta a capacidade de EF, foram comparados os valores do teste de capacidade física máxima (Tmax), realizados nos tempos 0 (início do experimento para determinar a intensidade do treino), 4 e 8 semanas (para ajustar a intensidade do treino e avaliar a eficácia do protocolo treino) e ao final de 11 semanas (para avaliar o desempenho físico). Os dados dos Tmax foram analisados empregando ANOVA de duas vias e pós-teste de Tukey, após confirmação da distribuição normal pelo teste de Shapiro-Wilk e homogeneidade das variâncias por meio do teste de Bartlett; o nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados de Tmax dos grupos com EF foram maiores do que os dos grupos sedentários (p<0,05). Não houve diferença nos resultados de Tmax entre os grupos EF e EF com indução de PA (p>0,05), ou entre os grupos sedentários e sedentários com indução de PA (p>0,05). Portanto, concluiu-se a PA não prejudicou o desemprenho na prática de exercício físico em ratos.
Resumo (inglês)
Apical periodontitis (AP) is characterized by the inflammation and destruction of mineralized and non-mineralized periapical tissues in response to infection of the root canals. Considering that oral infections can reduce an individual's capacity to engage in physical exercise (EX), the objective of this study was to evaluate whether AP affects performance in EX. Forty male Holtzman rats, aged 9 weeks, were distributed into four groups (n=10): with EX and induction of AP, with EX and no AP, sedentary with induction of AP, and sedentary without AP. For the EX groups, the animals underwent moderate-intensity aerobic treadmill running for 8 weeks. After this period, AP was induced through the coronal opening and removal of the pulp from the first and second upper and lower left molars, which remained exposed to the oral cavity for 21 days. During this 21-day period, the animals in the EX groups continued their physical training. To evaluate whether AP affects EX capacity, the values from the maximal physical capacity test (Tmax) were compared at baseline (beginning of the experiment to determine training intensity), at 4 and 8 weeks (to adjust training intensity and assess protocol efficacy), and at the end of 11 weeks (to evaluate physical performance). The Tmax data were analyzed using two-way ANOVA and Tukey's post hoc test, following confirmation of normal distribution via the Shapiro-Wilk test and homogeneity of variances through Bartlett's test; the significance level was set at 5%. The Tmax results for the PE groups were significantly higher than those of the sedentary groups (p<0.05). No significant differences were observed in Tmax results between the PE group and the PE group with induced AP (p>0.05), or between the sedentary group and the sedentary group with induced AP (p>0.05). Therefore, it was concluded that AP did not impair performance in physical exercise in rats.
Descrição
Palavras-chave
Endodontia, Exercício físico, Inflamação, Periodontite apical, Ratos, Endodontics, Exercise, Inflammation, Apical periodontitis, Rats
Idioma
Português
Como citar
Souza EON. Influência da periodontite apical sobre o desempenho na prática de exercício físico: estudo em ratos [Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação em Odontologia]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2024