Qual jornalismo defende os direitos humanos?

Abstract

Com o objetivo de responder a pergunta do título deste projeto, o livro reportagem busca mostrar como o jornalismo alternativo trabalha na prática com a defesa dos direitos humanos, em contraponto com a o jornalismo tradicional. Para isso, foram utilizadas técnicas jornalísticas de jornalismo literário aprendidas durante a graduação, a fim de realizar entrevistas com jornalistas de veículos alternativos consolidados no Brasil. Cada profissional contou um pouco sobre a sua trajetória na área de direitos humanos, o trabalho do veículo em que atua, o que pensa da cobertura da mídia tradicional sobre o assunto, e também da importância prática da comunicação para a manutenção dos direitos fundamentais. São eles o Jornal Dois, O Joio e O Trigo, Ponte Jornalismo, Agência Mural, Alma Preta e Nós Mulheres da Periferia, além do Intervozes, Coletivo Brasil de Comunicação. A intenção do produto é ser informativo, mas também abrir o debate sobre a necessidade do jornalismo ter o viés de direitos humanos na sua linha editorial. O formato de livro de entrevistas tem a intenção de parecer de fato uma conversa entre a autora, o entrevistado e o leitor, com linguagem acessível e a finalidade de facilitar o entendimento sobre o assunto.

In order to answer the question in the title of this project, the reportage book seeks to show how alternative journalism works in practice with the defense of human rights, as opposed to traditional journalism. For this, journalistic techniques of literary journalism learned during graduation were used, in order to conduct interviews with journalists from alternative vehicles consolidated in Brazil. Each professional told a little about their trajectory in the area of ​​human rights, the work of the vehicle in which they work, what they think of the traditional media coverage on the subject, and also the practical importance of communication for the maintenance of fundamental rights. They are Jornal Dois, O Joio e O Trigo, Ponte Jornalismo, Agência Mural, Alma Preta and Nós Mulheres da Periferia, in addition to Intervozes, Coletivo Brasil de Comunicação. The intention of the product is to be informative, but also to open the debate on the need for journalism to have a human rights bias in its editorial line. The interview book format intends to look like a conversation between the author, the interviewee and the reader, with accessible language and the purpose of facilitating the understanding of the subject.