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Publicação:
A cartografia e a interdisciplinaridade na educação de jovens e adultos

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Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho apresentado em evento

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Introdução: nosso trabalho vem sendo realizado numa sala de aula de Educação de Jovens e Adultos inserida na Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos no município de Presidente Prudente – SP. A partir de uma atividade proposta diagnosticamos que os educandos tinham pouca compreensão de projeção, escala e dimensão. A partir disso propusemos atividades que visavam uma melhor compreensão destes elementos. Objetivos: desenvolver a compreensão de projeção, escala e dimensão assim como as relações que estas têm com o real não cartografado. Métodos: para se estudar a cartografia utilizamos a própria sala de aula como objeto de análise por esta ser comum a todos os educandos. Com um trabalho coletivo desenvolvido após aulas expositivas e demonstrativas confeccionamos um novo mapa utilizando diversos materiais. Através deste pudemos observar que a sala de aula possuía um formato diferenciado: a parede do fundo era mais larga que a de entrada. Buscando entender se tinha sido erro de construção nos deparamos com a história do lugar. O prédio pertencente à Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos foi construído no formato de um olho, o que fazia que todas as salas, o refeitório, a secretaria, etc, configurassem de forma que, a princípio, nos pareceu distorcida. Estudamos então a história da escola e a história da própria dinâmica territorial do bairro onde está situada a associação. Utilizando barbantes, desenvolvemos a noção de escala, razão e proporção conforme medíamos e reduzíamos os objetos da sala de aula, e depois estudamos geometria, garantindo um vínculo com a matemática. Sabendo que a cartografia é uma forma de linguagem diferenciada das palavras, buscamos quais eram os tipos de linguagens utilizadas pelos diferentes povos, fazendo assim uma conexão com a língua portuguesa, história e geografia. Para pintar os barbantes foram distribuídos guaches com cores primárias. Para elaborar novas cores, buscamos entender a formação de cores secundárias através das primeiras, estabelecendo vínculo com as artes. Resultados: os educando compreenderam a interação de escalas geográficas do local ao global e do global ao local, indicando que o espaço cartográfico está representado, mas que ele não é estático, ele é dinâmico, e nele são exercidas diferentes relações de sentimento e poder, garantindo assim a compreensão dos conceitos geográficos de lugar e território. Compreenderam também que existem diferentes formas de se observar um local, entendendo o conceito de projeção. A noção de dimensão foi garantida quando se transformava em plano aquilo que era tridimensional.

Descrição

Palavras-chave

Idioma

Português

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 045

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