Análise comparativa dos acessos cirúrgicos para redução e fixação das fraturas do complexo zigomáticomaxilar

Abstract

Introduction: the zygomaticmaxillary complex fractures are considered one of the most common facial trauma, and the most frequent causes are traffic accidents and assaults. Usually these fractures affect the junction points of the zygomatic bone to the adjacent bones. The recommended treatments are several and there are controversies regarding the choice of the best technique. Objective: compare, through 2 case reports of zygomatic orbital fractures, intra and extra-oral surgical access. Case Report: were analyzed the intraoral technique through the maxilar access and extraoral through the subciliary access to expose the infraorbital margin, regarding the treatment effectiveness. In the first case the patient have presented subconjunctival hemorrhage, fracture in the infraorbital rim, partial facial paralysis and limited mouth opening. The car accident have caused the zygomatic-maxillary fracture, mandibular and condyle fractures. Due to the physical aggression the patient, of the second case, have edema, periorbital ecchymosis, loss of projection of the zygomatic region and limited mouth opening, diagnosed with a fracture of the zygomatic-maxillary left side. Results: the two cases have shown that both techniques had satisfactory bone exposure for viewing and installing the plates and screws for fixation. The advantage of the intraoral technique is based on the absence of post-operative scar on the lower eye lid, while not allowing treatment of orbital floor, when committed; since the immediate post-operative swelling was more significtive using the extra-oral technique. Conclusion: both techniques were effective in the bone exposure when the fixation material was installed

Introdução: as fraturas do complexo zigomático-maxilar são consideradas traumas faciais comuns, sendo os acidentes de trânsito e agressões físicas a etiologia mais frequente. Geralmente essas fraturas acometem os pontos de junção do osso zigomático aos ossos adjacentes. Os tratamentos preconizados variam e há controvérsias quanto à escolha da melhor técnica cirúrgica. Objetivo: comparar, através de 2 relatos de caso de Fraturas Zigomaticorbitais, os acessos cirúrgicos intra e extra-orais. Relato de Caso: pudemos analisar tanto a técnica cirúrgica intraoral através do acesso maxilar, quanto a extraoral através do acesso subciliar para exposição da margem infraorbitária em relação à eficácia do tratamento. No primeiro caso, o paciente apresentou hiposfagmo, degrau ósseo palpável, em margem infraorbitaria, paralisia facial parcial e limitação de abertura bucal. Foi diagnosticada fratura do complexo zigomático-maxilar, fratura de parassínfise mandibular e de côndilo causados por acidente automobilístico. Já no segundo caso, o paciente apresentou edema, equimose periorbitária, perda de projeção da região zigomática e limitação de abertura bucal, diagnosticado com fratura do complexo zigomático-maxilar do lado esquerdo, devido à agressão física. Resultados: os dois casos mostraram que ambas as técnicas apresentaram exposição das fraturas satisfatórias para visualização e instalação das placas e parafusos para fixação. A vantagem da técnica intraoral se baseia na ausência de cicatriz pós-operatória na pálpebra ocular inferior, embora não permita tratamento do soalho da órbita, quando comprometido; já o edema pós-operatório imediato se mostrou mais significante quando comparado com a técnica extraoral. Conclusão: ambas mostraram-se eficientes em seus propósitos de exposição da fratura para a instalação do material de fixação