Logo do repositório
 

Regionalismo na política externa do México no século XXI: os casos do TLCAN e da CELAC (2012-2023)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Orientador

Mariano, Karina Lilia Pasquariello

Coorientador

Pós-graduação

Relações Internacionais - IPPRI

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Esta dissertação empreende uma análise da política externa mexicana em suas estratégias regionalistas para as Américas a partir da renegociação do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (TLCAN) e da atuação do país na Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), verificando como essas experiências refletem as tendências da política externa mexicana e suas tensões principais, entre dependência econômica e autonomia política, para suas estratégias regionais. O estudo parte do Neoinstitucionalismo Histórico, considerando a influência das conjunturas críticas e das dependências de trajetórias históricas e estruturais que se estabeleceram durante momentos de crise, que abrem margem para a adoção de normas e paradigmas duradouros. Utilizamos também a teoria do Regionalismo Líquido para analisar as dinâmicas de fragilidade institucional no continente americano, considerando a baixa institucionalidade da CELAC e a falta de consenso sobre sua efetividade e funções; e o modelo de integração econômica sem grandes compromissos institucionais do T-MEC, que foi elaborado para permitir ajustes conforme os interesses dos Estados Unidos. A pesquisa utilizou análise documental, dados comerciais e econômicos para examinar os impactos da renegociação do TLCAN e da presidência pro tempore do México na CELAC, avaliando prioridades do país em suas decisões de política externa, fatores limitantes de suas estratégias e interesses e outros que condicionam a autonomia do país dentro das dinâmicas regionais da América do Norte e da América Latina. Os resultados indicam que, apesar dos esforços mexicanos na CELAC para fortalecer a cooperação regional, a dependência econômica com os Estados Unidos, intensificada com o T-MEC, continua sendo um fator limitante de sua política externa, e que a diversificação de parcerias ainda encontra dificuldades, tanto na área econômica quanto na cooperação multinível. Verificamos que o regionalismo na América do Norte mantém o México em uma posição de alta interdependência comercial, mas com baixa integração política, enquanto o regionalismo latino-americano, apesar dos avanços institucionais recentes, e de ter sido ativamente buscado pelo país, permanece frágil e sujeito a oscilações conjunturais.

Resumo (espanhol)

Esta disertación emprende un análisis de la política exterior mexicana en sus estrategias regionalistas para las Américas a partir de la renegociación del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN) y de la actuación del país en la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC), verificando cómo estas experiencias reflejan las tendencias de la política exterior mexicana y sus principales tensiones entre dependencia económica y autonomía política para sus estrategias regionales. El estudio parte del Neoinstitucionalismo Histórico, considerando la influencia de coyunturas críticas y las dependencias de trayectoria histórica y estructural que se establecieron durante momentos de crisis, lo que abre margen para la adopción de normas y paradigmas duraderos. También utilizamos la teoría del Regionalismo Líquido para analizar las dinámicas de fragilidad institucional en el continente americano, considerando la baja institucionalidad de la CELAC y la falta de consenso sobre su efectividad y funciones, así como el modelo de integración económica sin grandes compromisos institucionales del T-MEC, que fue elaborado para permitir ajustes según los intereses de los Estados Unidos. La investigación empleó análisis documental, datos comerciales y económicos para examinar los impactos de la renegociación del TLCAN y de la presidencia pro tempore de México en la CELAC, evaluando las prioridades del país en sus decisiones de política exterior, los factores limitantes de sus estrategias e intereses y otros que condicionan la autonomía del país dentro de las dinámicas regionales de América del Norte y América Latina. Los resultados indican que, a pesar de los esfuerzos mexicanos en la CELAC para fortalecer la cooperación regional, la dependencia económica con los Estados Unidos, intensificada con el T-MEC, sigue siendo un factor limitante de su política exterior, y que la diversificación de alianzas aún enfrenta dificultades, tanto en el ámbito económico como en la cooperación multinivel. Verificamos que el regionalismo en América del Norte mantiene a México en una posición de alta interdependencia comercial, pero con baja integración política, mientras que el regionalismo latinoamericano, a pesar de los recientes avances institucionales y de haber sido activamente promovido por el país, sigue siendo frágil y sujeto a oscilaciones coyunturales.

Resumo (inglês)

This dissertation undertakes an analysis of Mexican foreign policy in its regionalist strategies for the Americas, focusing on the renegotiation of the North American Free Trade Agreement (NAFTA) and the country’s role in the Community of Latin American and Caribbean States (CELAC). It examines how these experiences reflect trends in Mexican foreign policy and its main tensions between economic dependence and political autonomy in the country’s regional strategies. The study is based on Historical New Institutionalism, considering the influence of critical junctures and historical and structural path dependencies that emerged during crises, allowing for the adoption of lasting norms and paradigms. The theory of Liquid Regionalism is also employed to analyze institutional fragility in the Americas, taking into account the low institutionalization of CELAC and the lack of consensus regarding its effectiveness and functions, as well as the economic integration model of the USMCA, which was designed to allow adjustments according to U.S. interests. The research employed documentary analysis, trade, and economic data to examine the impacts of the NAFTA renegotiation, and Mexico’s pro tempore presidency in CELAC, assessing the country’s foreign policy priorities, the limiting factors of its strategies and interests, and other elements that condition its autonomy within the regional dynamics of North and Latin America. The results indicate that, despite Mexico’s efforts in CELAC to strengthen regional cooperation, its economic dependence on the United States, intensified by the USMCA, remains a limiting factor in its foreign policy, and that the diversification of partnerships still faces challenges, both in economic terms and in multilevel cooperation. We verify that North American regionalism keeps Mexico in a position of high commercial interdependence but low political integration, while Latin American regionalism, despite recent institutional advances and having been actively pursued by the country, remains fragile and subject to conjunctural fluctuations.

Descrição

Palavras-chave

México, Regionalismo, Política externa, TLCAN, T-MEC, CELAC, México, Regionalismo, Política externa, TLCAN, T-MEC, CELAC, Mexico, Regionalism, Foreign policy, NAFTA, USMCA, CELAC

Idioma

Português

Citação

FAVA JUNIOR, João Roberto. Regionalismo na política externa do México no Século XXI: os casos do TLCAN e da CELAC (2012-2023). Orientadora: Karina Lilia Pasquariello Mariano. 2025. 136 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – UNESP/UNICAMP/PUC-SP, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas, São Paulo, 2025.

Itens relacionados

Unidades

Departamentos

Cursos de graduação

Programas de pós-graduação