Estudo in vitro de infecção polibacteriana das membranas corioamnióticas: modulação da resposta imune na interface materno-fetal.
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Data
Autores
Orientador
Silva, Márcia Guimarães da 
Coorientador
Pós-graduação
Patologia - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Problem: Preterm labor (PTL) is considered one of the main Obstetric Clinic problems that occurs in almost 10% of all pregnancies in the world. Polybacterial invasion and inflammation of the amniotic cavity is a common scenario in PTL that results in host inflammatory response. We aimed to evaluate the production and kinetics of inflammatory mediators in in vitro models of fetal membrane coinfection with mycoplasmas and other bacteria species. Method of Study: Fetal membranes collected from healthy pregnancies by c-section were stimulated with heat-killed genital micoplasmas (Mycoplasma hominis, Ureaplasma parvum), Streptococcus agalactiae and Fusobacterium nucleatum, alone or in combination. Culture supernatants were collected at five different time-points: 0h, 6h, 12h, 18h, and 24h. Cytokines (IL-6, IL-8, IL-10, and TNF-α) were measured in the culture medium by ELISA. Results: Stimulation by genital mycoplasmas, alone or in combination, increased the levels of proinflammatory cytokines, whereas F. nucleatum and S. agalactiae did not produce significant differences. Highest levels of TNF-α were detected at time-point 6 and 12, in contrast to IL-10, which peaks appeared at time-point 18h. Conclusions: M. hominis and U. parvum sustain a proinflammatory response in the fetal membranes in vitro alone or in combination, but did not respond in the same way in the presence of other bacteria. Therefore, the polymicrobial infection results in a proinflammatory pattern and a balance of anti-inflammatory response.
Resumo (inglês)
Introdução: O parto pré-termo (PP) é considerado um dos principais problemas da clínica obstétrica que ocorre em quase 10% de todas as gestações no mundo. A invasão polibacteriana e a inflamação da cavidade amniótica são um cenário comum no PP que resulta em resposta inflamatória do hospedeiro. O objetivo do estudo foi avaliar a produção e cinética de mediadores inflamatórios em modelos in vitro de coinfecção da membrana fetal com micoplasmas genitais e outras espécies bacterianas. Materiais e Métodos: Membranas corioamnióticas coletadas de gestações saudáveis por cesariana foram estimuladas com micoplasmas genitais (Mycoplasma hominis, Ureaplasma parvum), Streptococcus agalactiae e Fusobacterium nucleatum, isoladamente ou em combinação. Os sobrenadantes da cultura foram coletados em cinco momentos diferentes: 0h, 6h, 12h, 18h e 24h. As Interleucinas (IL) -6, IL-8, IL-10 e fator de necrose tumoral α (TNF-α) foram dosadas no meio de cultura por ensaio imunoenzimático (ELISA). Resultados: A estimulação por micoplasmas genitais, isoladamente ou em combinação, aumentou os níveis de citocinas pró-inflamatórias em relação ao grupo controle, enquanto F. nucleatum e S. agalactiae não tiveram diferenças significativas. Os níveis mais altos de TNF-α foram detectados nos momentos 6h e 12h, em contraste com a IL-10, cujos pico de produção ocorreu após 18h de estimulação. Conclusão: M. hominis e U. parvum sustentam uma resposta pró-inflamatória nas membranas corioamnióticas in vitro, isoladamente ou em combinação, mas não responderam da mesma maneira na presença de outras bactérias. Portanto, a infecção polimicrobiana resulta em um padrão pró-inflamatório e em um equilíbrio da resposta anti-inflamatória.
Descrição
Palavras-chave
Membranas corioamnióticas, Estudo in vitro, Infecção Polimicrobiana, Micoplasmas genitais, Streptococcus agalactiae, Fusobacterium nucleatum, Genital mycoplasmas, Polybacterial infection
Idioma
Português
