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Publicação:
Efeitos sedativos de diferentes doses de xilazina, associadas ou não à acepromazina em jumentos nordestinos

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Orientador

Aguiar, Antonio José de Araújo
Gozalo Marcilla, Miguel

Coorientador

Pós-graduação

Biotecnologia Animal - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos clínicos da acepromazina na forma isolada ou em associação à duas doses de xilazina pela via intravenosa (IV) em asininos tipo Nordestino. Em um estudo prospectivo, encoberto e cruzado-aleatório, sete fêmeas sadias (6 ± 1 anos; 150,2 ± 18,05 kg) receberam quatro tratamentos: 1) Acepromazina 0,05 mg/kg IV seguida de solução salina após 15 minutos (AS), 2) Solução salina seguida de xilazina 0,5 mg/kg 15 minutos após (SX0,5), 3) Acepromazina seguida de xilazina 0,25 mg/kg 15 minutos após (AX0,25), 4)Acepromazina seguida de xilazina 0,5 mg/kg após 15 minutos (AX0,5). Aferiu-se o grau de sedação pela avaliação de redução da altura de cabeça (cm) em relação ao solo e posterior cálculo da porcentagem (%) com respeito ao valor basal. A intensidade da sedação foi também avaliada pelo grau de ataxia, respostas aos estímulos sonoro, táteis e visual, e pela escala analógica visual (VAS). As frequências cardíaca e respiratória foram mensuradas dois minutos antes do momento T0 (basal) e após 15, 20, 30, 45, 60, 75 e 90 minutos. A qualidade da sedação foi registrada em vídeo para posterior avaliação por três observadores externos com experiência em avaliação de sedação em cavalos e asininos As variáveis foram submetidas ao teste de normalidade de ShapiroWilk. Variáveis com distribuição estatística paramétrica incluíram frequências cardíaca e respiratória (𝑥 ± dp). As variáveis de qualidade de sedação tiveram distribuição estatística não paramétrica e foram submetidas aos testes de Kruskal-Wallis e de comparações múltiplas de Dunn’s [mediana (valor mínimo, valor máximo)]. Para análise das vídeos, os observadores tiveram os valores de ataxia, assim como a somatória para os cinco estímulos (Sonoro e tatéis e visual) somados e divididos, e foram expressos em média dos 3 avaliadores, valores mínimos e máximos. Para todos os testes admitiu-se p < 0,05. O grau de ataxia e o VAS apresentaram aumento nos momentos T20 e T30 nos tratamentos SX0,5, AX0,25 e AX0,5. 13 A frequência cardíaca apresentou redução significativa logo após o momento T15 para os tratamentos que continham xilazina sendo 37 ± 5, 38 ± 8 e 34 ± 7 batimentos/minuto respectivamente aos tratamentos SX0,5, AX0,25 e AX0,5. A frequência respiratória também apresentou diminuição nos momentos T15, T30, T60 e T75 para AS; T20, T30 e T45 para SX0,5; T15, T20, T30, T45, T60, T75 e T90 para AX0,25 e AX0,5. Conclui-se que o uso isolado de acepromazina não produziu efeitos sedativos, assim como sua administração prévia 15 minutos às dose de xilazina a 0,25 e 0,5 mg/kg não potencializou seus efeitos sedativos. Essa combinação de acepromazina e xilazina na dose de 0,25 mg/kg pode não ser adequada sob circunstâncias clínicas de sedação, ainda que para procedimentos curtos e minimamente invasivos.

Resumo (inglês)

The objective of the study was to evaluate the clinical effects of acepromazine alone or in combination with two doses of xylazine intravenously (IV) in “Nordestino” type donkeys. In a prospective, overt and cross-randomized study, seven healthy females (6 ± 1 years, 150.2 ± 18.05 kg) received four treatments: 1) Acepromazine 0.05 mg / kg IV followed by saline after 15 minutes (AS), 2) Saline followed by xylazine 0.5 mg / kg 15 minutes after (SX0.5), 3) Acepromazine followed by xylazine 0.25 mg / kg 15 minutes after (AX0.25), 4) Acepromazine followed by xylazine 0.5 mg / kg after 15 Minutes (AX0.5). The degree of sedation was assessed by the evaluation of head height reduction (cm) in relation to the ground and subsequent calculation of the percentage (%) with respect to the baseline value. The intensity of sedation was also assessed by the degree of ataxia, responses to sound, tactile and visual stimuli, and visual analogue scale (VAS). Cardiac and respiratory rates were measured two minutes before T0 (baseline) and after 15, 20, 30, 45, 60, 75 and 90 minutes. The quality of the sedation was recorded in video for later evaluation by three external observers with experience in sedation evaluation in horses and donkeys. The variables were submitted to the Shapiro-Wilk normality test. Variables with parametric statistical distribution included cardiac and respiratory rates (𝑥 ± dp). The sedation quality variables had a nonparametric statistical distribution and were submitted to Kruskal-Wallis tests and Dunn's multiple comparisons [median (minimum value, maximum value)]. For the analysis of the videos, the observers had the values of ataxia, as well as the sum of the five stimuli (sound and tattoos and visual) summed and divided, and were expressed as mean of the three evaluators, minimum and maximum values. For all tests, p <0.05 was accepted. The degree of ataxia and VAS increased in T20 and T30 times in treatments SX0.5, AX0.25 and AX0.5.The heart rate showed a significant reduction shortly after the T15 moment for treatments containing xylazine being 37 ± 5, 38 ± 8 and 34 ± 7 beats / minute, respectively, for treatments SX0,5, AX0,25 and AX0,5.The respiratory rate also showed a decrease at moments T15, T30, T60 and T75 for AS; T20, T30 and T45 for SX0.5; T15, T20, T30, T45, T60, T75 and T90 for AX0.25 and AX0.5. 15 It is concluded that the use of acepromazine alone did not produce sedative effects, as did its previous administration of 15 minutes at xylazine dose at 0.25 and 0.5 mg / kg did not potentiate its sedative effects. This combination of acepromazine and xylazine at the dose of 0.25 mg / kg may not be feasible under clinical circumstances of sedation, although for short and minimally invasive procedures.

Descrição

Palavras-chave

Tranquilização

Idioma

Português

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