Publicação: A cristandade e o reino francês: duas facetas do poder Régio (1372-1404)
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Data
Orientador
França, Susani Silveira Lemos 

Coorientador
Pós-graduação
História - FCHS
Curso de graduação
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (francês)
À la fin du Moyen Âge, ont été formules des écris pédagogiques qui ont établi des normalisations de comportements pour une bonne gouvernance en plusieurs royaumes de l’Europe. Ces écris sont les connus Miroirs du Prince, traités normatifs dirigés spécifiquement aux gouvernants. La France, en spécial entre le XIVème et XVème siècles, a été un des plus importants scénario de cette modalité d’écriture, justement parce que Charles V, pendant son règne (1364-1380), a favorisé la présence d’innobrable gens de lettres dans sa cour et a stimulé cette production normative. Ainsi, la proposition de ce travail cherche à percevoir comment les hommes de cette période-là ont pensé le pouvoir et ont contribué pour le construire dans les modèles qu’ils croyaient idéaux. Donnés ses objectifs de reformuler toute la Chrétienté et de formuler l’image du prince à partir des mémoires du royaume de la France, les ouvrages de Philippe de Mézières (1327-1405), Le Songe du Vieil Pelerin, et de Christine de Pisan (1363-1430), Le livre des fais et bonnes meurs du sage roy Charles V, ont été prises comme base dans cette étude. Les deux auteurs pour avoir eu vécu et servi dans la cour du référé monarque, ils ont fait l’usage de leurs expériences et de l’héritage ancien et chrétien pour mettre en relief le rôle des rois dans la conduite du royaume et pour tracer les voies pour les pratiques politiques
Resumo (português)
No final da Idade Média, foram formulados escritos pedagógicos que estabeleceram normas de conduta para uma boa governação em muitos dos reinos da Europa. Estes escritos são os conhecidos Espelhos de Príncipe, tratados normativos dirigidos especificamente aos governantes. A França, em especial entre os séculos XIV e XV, foi um dos mais importantes palcos dessa modalidade de escrita, justamente por Carlos V, durante seu reinado (1364- 1380), ter favorecido a presença de inúmeros letrados na sua corte e ter estimulado esta produção normativa. Assim, a proposta deste trabalho gira em torno de perceber como os homens desse período pensaram o poder e contribuíram para construí-lo dentro dos moldes que julgavam ideais. Dados seus objetivos de reformar toda a Cristandade e de formular a imagem do príncipe a partir das memórias do reino da França, as obras de Philippe de Mézières (1327-1405), Le Songe du Vieil Pelerin, e de Christine de Pisan (1363-1430), Le livre des fais et bonnes meurs du sage roy Charles V, foram tomadas como base no presente estudo. Ambos os autores, por terem vivido e servido na corte do referido monarca, fizeram uso de suas experiências e dedicaram-se a destacar o papel dos reis na condução do reino e a traçar novos rumos para as práticas políticas
Descrição
Palavras-chave
Pizan, Christine de, 1364-1430 - Crítica e interpretação, Igreja - História - França, Idade Media - História eclesiástica, Igreja e Estado - França, Espelhos de príncipe, Philippe de Mézières, Christine de Pisan, Poder, Cristandade, Miroirs du prince, Pouvoir, Chrétienté
Idioma
Português
Como citar
ASSIS, Ricardo Fontes dos Santos de. A cristandade e o reino francês: duas facetas do poder Régio (1372-1404). 2008. 111 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de História, Direito e Serviço Social, 2008.