Publicação:
Barreiras e facilitadores de pacientes que continuaram com o programa de reabilitação cardíaca por meio de telerreabilitação na pandemia: estudo qualitativo

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Data

2023-07-11

Orientador

Vanderlei, Luiz Carlos Marques

Coorientador

Pós-graduação

Ciências do Movimento - FCT

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Introdução: Os programas de reabilitação cardíaca (PRC) são considerados uma estratégia eficaz no tratamento de doenças cardíacas e de fatores de risco, porém com a pandemia da COVID-19 os PRC tiveram que interromper os atendimentos presenciais e diante disso a telerreabilitação surgiu como uma alternativa. Porém é necessário saber quais as barreiras e facilitadores que os pacientes tiveram com a transição entre os programas. Objetivo: Avaliar as experiências, percepções, barreiras e facilitadores que influenciam na prática de exercício físico em participantes que continuaram realizando o PRC durante a pandemia, por meio da telerreabilitação. Métodos: 22 pacientes participaram de grupos focais para compartilharem suas experiências e percepções relacionadas as barreiras e facilitadores que tiveram na transição da reabilitação cardíaca (RC) presencial para a telerreabilitação. Os grupos focais foram semiestruturados e guiados pelo modelo Precede-Proceed. Para análise dos dados foi utilizada a análise temática segundo Braun and Clarke. Resultados: Os pacientes demonstraram boa aceitação e satisfação à inserção da telerreabilitação. Foram destacadas barreiras, benefícios e vantagens em relação a RC presencial e a telerreabilitação, além de desvantagens em relação a telerreabilitação. Conclusão: A telerreabilitação foi uma boa alternativa como continuidade do tratamento, pois além do acompanhamento e segurança que os pacientes tiveram durante a pandemia do COVID-19, gerou comodidade, manteve a intensidade dos exercícios e os benefícios clínicos, físicos e mentais adquiridos com a RC presencial. Porém algumas barreiras foram relatadas, como problemas com a tecnologia, dificuldade de familiarização com aparelhos tecnológicos, espaço inadequado, falta de equipamentos, de monitorização e da relação com outros pacientes, além da dificuldade no entendimento de como deveriam realizar o exercício. Em relação ao PRC presencial, a maior barreira citada foi o acesso.

Resumo (inglês)

Introduction: Cardiac rehabilitation programs (CRP) are considered an effective strategy in the treatment of heart disease and risk factors, but with the COVID-19 pandemic, PRCs had to interrupt face-to-face care and telerehabilitation emerged as an alternative. However, it is necessary to know what barriers and facilitators patients had with the transition between programs. Objective: To evaluate the experiences, perceptions, barriers and facilitators that influence the practice of physical exercise in participants who continued to perform the PRC during the pandemic, through telerehabilitation. Methods: 22 patients participated in focus groups to share their experiences and perceptions related to the barriers and facilitators they had in the transition from face-to-face CR to telerehabilitation. The focus groups were semistructured and guided by the Precede-Proceed model. For data analysis, thematic analysis according to Braun and Clarke was used. Results: The patients showed good acceptance and satisfaction to the insertion of telerehabilitation. Barriers, benefits and advantages in relation to face-to-face CR and telerehabilitation were highlighted, as well as disadvantages in relation to telerehabilitation. Conclusion: Telerehabilitation was a good alternative as a continuity of treatment, because in addition to the monitoring and safety that patients had during the COVID- 19 pandemic, it generated convenience, maintained the intensity of the exercises and the clinical, physical and mental benefits acquired with the face-to-face CR. However, some barriers were reported, such as problems with technology, difficulty in familiarizing with technological devices, inadequate space, lack of equipment, monitoring and relationship with other patients, in addition to the difficulty in understanding how they should perform the exercise. In relation to face-to-face CR, the biggest barrier cited was access to PRCs.

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Idioma

Português

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