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Publicação:
Desempenho de Pichia kudriavzevii na presença de inibidores fermentativos para a produção de etanol 2g

dc.contributor.advisorMutton, Márcia Justino Rossini
dc.contributor.authorNatale, Kátia Gabriela
dc.contributor.institutionFaculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias
dc.date.accessioned2024-04-02T18:36:06Z
dc.date.available2024-04-02T18:36:06Z
dc.date.issued2024-02-29
dc.description.abstractO Etanol de Segunda Geração (E2G) é uma alternativa promissora para elevar a produção do setor sucroenergético. Contudo, durante o pré-tratamento da biomassa lignocelulósica formam-se substâncias que inibem a fermentação. A destoxificação do hidrolisado hemicelulósico é recomendada; porém é um processo custoso. Neste caso, propõe-se o uso de microrganismos tolerantes aos compostos inibitórios. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar como inibidores da fermentação, isolados e em associação, afetam a cinética de crescimento, o consumo de açúcares e a produção de etanol por Pichia kudriavzevii LJ03-2 em mosto sintético. O processo fermentativo foi dividido em Ensaio 1, avaliando-se 0,0; 0,1; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g.L-1 de furfural, hidroximetilfurfural, ácido fênico, ácido levulínico e ácido fórmico separadamente e Ensaio 2, no qual foram testadas combinações dos inibidores nas doses de 0,5 g.L-1 e 1,0 g.L-1. Realizou-se análise de cinética de crescimento e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e Cromatografia Gasosa para quantificação de glicose, xilose, etanol e glicerol. De modo geral, a produção de etanol foi mais afetada do que a produção de biomassa, em que as taxas de consumo de glicose e de xilose foram semelhantes na ausência e na presença dos inibidores. A produção de biomassa foi mais próxima ao controle negativo até 1,5 g.L-1 de furfural, HMF e ácido fórmico e 2,0 g.L-1 de ácido levulínico e ácido fênico. Além disso, associação entre os inibidores não inibiu o crescimento celular. Este comportamento sugere que Pichia kudriavzevii LJ03-2 em mosto sintético apresenta tolerância à inibidores da fermentação isolados e em associação.pt
dc.description.abstractSecond Generation Ethanol (E2G) is a promising alternative to increase the production of the sugar-energy sector. However, during the pre-treatment of lignocellulosic biomass, substances that inhibit fermentation may be formed. The detoxification of the hemicellulosic hydrolysate is recommended; however, it is an expensive process. In this case, it is proposed the use of microorganisms that are tolerant to inhibitory compounds. Therefore, this research evaluated how fermentation inhibitors, isolated and in association, affect the growth kinetics, sugar consumption and ethanol production by Pichia kudriavzevii LJ03-2 in synthetic medium. The fermentation process was divided into Test 1, evaluating 0.0, 0.1, 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 g.L-1 of furfural, hydroxymethylfurfural, phenic acid, levulinic acid and formic acid separately and Test 2, in which combinations of the inhibitors at 0.5 g.L-1 and 1.0 g.L-1 were evaluated. Growth kinetics analysis and High-Performance Liquid Chromatography and Gas Chromatography were performed to quantify glucose, xylose, ethanol, and glycerol. In general, ethanol production was more affected than biomass production, where glucose and xylose consumption rates were similar both in the absence and presence of inhibitors. Biomass production was closer to the negative control up to 1.5 g.L-1 of furfural, HMF and formic acid and 2.0 g.L-1 of levulinic acid and phenic acid. Furthermore, the association among the inhibitors did not inhibit cell growth. This behavior suggests that Pichia kudriavzevii LJ03-2 in synthetic medium exhibit tolerance to fermentation inhibitors isolated and in association.en
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
dc.description.sponsorshipIdCNPq: 130084/2022-0
dc.identifier.citationNATALE, K. G. - Desempenho de Pichia kudriavzevii na presença de inibidores fermentativos para a produção de etanol 2g - 2024 84f - Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agropecuária) - Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2024.pt
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/254903
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso restrito
dc.subjectBiocombustíveispt
dc.subjectFermentaçãopt
dc.subjectCrescimento microbianopt
dc.subjectSubstâncias tóxicaspt
dc.subjectPichia spp.pt
dc.titleDesempenho de Pichia kudriavzevii na presença de inibidores fermentativos para a produção de etanol 2gpt
dc.title.alternativePerformance of Pichia kudriavzevii in the presence of fermentation inhibitors for 2g ethanol productionen
dc.typeDissertação de mestradopt
dcterms.impactA necessidade de novas fontes de energia que colaborem com o desenvolvimento sustentável é um dos desafios do setor energético. Neste sentido, o Etanol de Segunda Geração (E2G) é um biocombustível promissor para elevar a produção mundial de etanol. Entretanto, os inibidores da fermentação formados no pré-tratamento da biomassa lignocelulósica reduzem o rendimento fermentativo, uma vez que comprometem a atividade microbiana, recomendando-se a destoxificação do hidrolisado hemicelulósico, um processo que eleva os custos operacionais do etanol 2G. Propõe-se então o uso de microrganismos tolerantes aos inibidores. Desta forma, o presente trabalho demonstrou que a levedura nãoconvencional Pichia kudriavzevii LJ03-2 possui tolerância à elevadas concentrações de inibidores da fermentação. Portanto, esta pesquisa poderá beneficiar a sociedade ao incentivar a produção de energia limpa e acessível, uma vez que o etanol 2G é produzido a partir do aproveitamento de resíduos agroindustriais. Além disso, o uso de microrganismos tolerantes aos inibidores da fermentação dispensa a etapa de destoxificação, reduzindo os custos e otimizando a produção de biocombustíveis de segunda geração.pt
dcterms.impactThe need for new energy sources that collaborate with sustainable development is one of the challenges of the energy sector. Second Generation Ethanol (E2G) is a promising biofuel to increase global ethanol production. However, fermentation inhibitors formed during the pre-treatment of lignocellulosic biomass reduce fermentative yield, as they compromise microbial activity. Detoxification of the hemicellulosic hydrolysate is recommended but is a process that increases the operational costs of 2G ethanol. So, the use of microorganisms that are tolerant to inhibitors is proposed. The present work demonstrated that the nonconventional yeast Pichia kudriavzevii LJ03-2 has tolerance to high concentrations of fermentation inhibitors. Therefore, this research could benefit society by encouraging the production of clean and affordable energy, since 2G ethanol is produced from agro-industrial waste. Furthermore, the use of microorganisms tolerant to fermentation inhibitors eliminates the detoxification step, reducing costs and optimizing the production of second generation biofuels.en
dspace.entity.typePublication
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabalpt
unesp.embargo24 meses após a data da defesa
unesp.examinationboard.typeBanca pública
unesp.graduateProgramMicrobiologia Agropecuária - FCAV 33004102070P6
unesp.knowledgeAreaMicrobiologia agropecuáriapt
unesp.researchAreaMicrobiologia Aplicada.pt

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