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Publicação:
Pessoa gestante com suspeita de pré-eclâmpsia: uma análise retrospectiva do uso profilático de AAS e CaCO3

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Orientador

Ferrari, Anna Paula

Coorientador

Campos, Elisângela Cristina de

Pós-graduação

Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Faculdade de Medicina - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de residência

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Introdução: A detecção precoce da pré-eclâmpsia é fundamental e pode ser melhorada com triagens adequadas e o uso de profilaxia, como aspirina e carbonato de cálcio, em gestantes com risco elevado. No entanto, falhas no diagnóstico precoce e na prescrição de profilaxia ainda contribuem para alta morbidade e mortalidade materno-fetal. Objetivo: Verificar o efeito do uso profilático de AAS e CaCO3, prescrito às pessoas gestantes com fatores de risco para PE, sobre a ocorrência de pré-eclâmpsia. Método: Este estudo descritivo, quantitativo e de coorte retrospectiva, realizado na Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. A pesquisa envolveu pessoas gestantes com suspeita de pré-eclâmpsia ou manejo de hipertensão gestacional, cujos dados foram coletados de internações entre janeiro e dezembro de 2023. A equipe de pesquisa analisou as internações relacionadas a síndromes hipertensivas, verificando fatores de risco para pré-eclâmpsia e uso de profilaxia com aspirina e carbonato de cálcio. A análise dos dados foi realizada por regressão bivariada e múltipla, utilizando o software SPSS, com foco na associação entre o uso profilático e o desfecho da doença. Resultados: O estudo analisou 252 históricos de gestantes investigadas para pré-eclâmpsia, das quais 139 (55,2%) apresentaram indicação para profilaxia com AAS e CaCO3. Porém, apenas 53,2% dessas gestantes receberam a prescrição correta. Dentre as gestantes com indicação de profilaxia, 63,3% desenvolveram pré-eclâmpsia. A análise de regressão linear identificou que a idade acima de 35 anos e o local do pré-natal aumentaram o risco de PE, enquanto o desenvolvimento de patologias diminuiu esse risco. Conclusão: O estudo não identificou associação significativa entre o uso profilático de AAS e CaCO₃ e a redução da pré-eclâmpsia (PE). A idade da pessoa gestante e o local de realização do pré-natal foram identificados como fatores de risco relevantes. Conclui-se que há necessidade de diretrizes mais claras para o uso de profilaxia e de fortalecer o acompanhamento pré-natal, com foco em populações vulneráveis, sendo essenciais novos estudos para aprimorar estratégias de rastreamento e prevenção.

Resumo (inglês)

Introduction: Early detection of preeclampsia is essential and can be improved with appropriate screening and the use of prophylaxis, such as aspirin and calcium carbonate, in high-risk pregnant women. However, failures in early diagnosis and prescription of prophylaxis still contribute to high maternal-fetal morbidity and mortality. Objective: To verify the effect of the prophylactic use of ASA and CaCO3, prescribed to pregnant women with risk factors for PE, on the occurrence of preeclampsia. Method: This descriptive, quantitative, and retrospective cohort study was carried out at the Maternity Ward of the Hospital das Clínicas of the Botucatu School of Medicine. The research involved pregnant women with suspected preeclampsia or management of gestational hypertension, whose data were collected from hospitalizations between January and December 2023. The research team analyzed hospitalizations related to hypertensive syndromes, verifying risk factors for preeclampsia and use of prophylaxis with aspirin and calcium carbonate. Data analysis was performed by bivariate and multiple regression, using SPSS software, focusing on the association between prophylactic use and disease outcome. Results: The study analyzed 252 histories of pregnant women investigated for preeclampsia, of which 139 (55.2%) had an indication for prophylaxis with ASA and CaCO3. However, only 53.2% of these pregnant women received the correct prescription. Among pregnant women with indication for prophylaxis, 63.3% developed preeclampsia. Linear regression analysis identified that age over 35 years and the location of prenatal care increased the risk of PE, while the development of pathologies decreased this risk. Conclusion: The study did not identify a significant association between the prophylactic use of ASA and CaCO₃ and the reduction of preeclampsia (PE). The age of the pregnant person and the location of prenatal care were identified as relevant risk factors. It is concluded that there is a need for clearer guidelines for the use of prophylaxis and to strengthen prenatal monitoring, focusing on vulnerable populations, and that new studies are essential to improve screening and prevention strategies.

Descrição

Palavras-chave

Gestantes, Pré-eclâmpsia, Carbonato de Cálcio, AAS, Profilaxia, Pregnant women, Preeclampsia, Calcium Carbonate, ASA, Prophylaxis

Idioma

Português

Como citar

AGOSTINHO, Amanda. Pessoa gestante com suspeita de pré-eclâmpsia: uma análise retrospectiva do uso profilático de AAS e CaCO3. Orientadora: Anna Paula Ferrari. 2025. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência em Enfermagem Obstétrica) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, 2025.

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