Publicação: Efeito de um programa de treinamento físico tele supervisionado sobre as variáveis antropométricas, hemodinâmicas, e a capacidade física e funcional de indivíduos hospitalizados pela COVID-19
Carregando...
Data
Orientador
Amaral, Vanessa Teixeira do 

Coorientador
Ciolac, Emmanuel Gomes 

Pós-graduação
Curso de graduação
Educação Física - FC
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou estado de pandemia global
devido à COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. A adoção de um comportamento
fisicamente ativo é um dos principais objetivos globais para prevenir e tratar a doenças
cardiovasculares. Os programas de exercícios não supervisionados têm um custo-benefício
atraente e podem ter implicações para superar muitas barreiras relacionadas à baixa adesão ao
exercício, incluindo a falta de tempo, transporte, equipamentos e locais acessíveis. Um
programa de treinamento físico tele-supervisionado pode representar uma estratégia inovadora
e apropriada para o manejo desses pacientes, umavez que melhoraria a condição física e
qualidade de vida mantendo-os em distanciamento social. O objetivo do presente estudo foi
verificar os efeitos de um programa de treinamento físico tele-supervisionado sobre as variáveis
antropométricas, hemodinâmicas e a capacidade física e funcional de indivíduos hospitalizados
pela COVID-19. Participaram do estudo 32 pacientes adultos (52 ± 10 anos; 17 F), de ambos
os sexos, que foram hospitalizados devido a COVID-19. Após 30 - 45 dias da alta hospitalar,os
pacientes foram submetidos a avaliações antropométricas (peso, estatura e índice de massa
corporal), hemodinâmicas (pressão arterial, frequencia cardíaca e velocidade da onda de pulso
carótido-femoral [VOP]) e capacidade física e funcional (teste de força e preensão manual, teste
de sentar e levantar cinco vezes, timed up and go e teste de caminhada de seis minutos [TC6]).
Logo após as avaliações, os pacientes foram randomizados para um programa de treinamento
físico tele-supervisionado - exercício (N = 12) e grupocontrole (N = 20) e reavaliados após 12
semanas de intervenção. Houve melhora significativa da força de preensão palmar em ambos
os grupos (P < 0,001). Somente o exercício melhorou (P < 0,05) a VOP (-2,0 ± 0,6 m/s), e
aumentou a SpO2 em repouso no TC6 (1,9 ± 0,6 %). Não houve mudanças nas outras variáveis
avaliadas. Conclui-se que um programa de treinamento físico tele-supervisionado é uma
modalidade terapêutica eficiente para a reabilitação de pacientes hospitalizados pela COVID-
19.
Resumo (inglês)
On March 11, 2020, the World Health Organization declared a global pandemic state due to
COVID-19, a disease caused by the novel coronavirus. The adoption of physically active
behavior is one of the main global goals to prevent and treat cardiovascular diseases.
Unsupervised exercise programs have an attractive cost-benefit ratio and can have implications
for overcoming many barriers related to low exercise adherence, including lack of time,
transportation, equipment, and accessible locations. Remote rehabilitation (telerehabilitation)
may represent an innovative and appropriate strategy for management, as it would improve
physical condition and quality of life by keeping them in social distancing. The aim of this study
was to verify the effects of a remote physical rehabilitation (telerehabilitation) on
anthropometric, hemodynamic, and physical and functional capacity variables of individuals
hospitalized due to COVID-19. The study included 32 adult patients (>18 years), of both sexes,
who were hospitalized due to COVID-19. After 30-45 days of hospital discharge, patients were
evaluated for anthropometric (weight, height and body mass index), hemodynamic (blood
pressure, heart rate and pulse wave velocity [PWV]), functional capacity and physical exercise
(handgrip strength test, sit-to-stand test, timed up and go and 6-minute walking test [6MWT]).
Immediately after the assessments, patients will be randomized to 12-week follow-up control
(N = 20) or a physical training program (N = 12). After this period, the patients will be reassessed
(3 to 7 days after the end of the training). There was a significant improvement in handgrip
strength in both groups (P < 0.001). Only exercise improved (P < 0.05) PWV (-2.0 ± 0.6 m/s)
and increased resting SpO2 in the 6MWT (1.9 ± 0.6 %). There were no changes in the other
evaluated variables. It is concluded that a physical telerehabilitation is an efficient therapeutic
modality for the rehabilitation of patients hospitalized by COVID-19, as it provides adequate
advantages to the current world situation and is easy to apply.
Descrição
Palavras-chave
Telerreabilitação, Rigidez arterial, COVID-19 (Doença), Exercício Físico, Telereabilitation, Arterial stiffness, COVID-19 (Disease), Physical exercise
Idioma
Português