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Publicação:
Efeito da Síndrome Hipertensiva Gestacional no prognóstico neonatal de recém-nascidos prematuros.

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Orientador

Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza

Coorientador

Pós-graduação

Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

INTRODUÇÃO: O grave acometimento placentário na pré-eclampsia precoce gera preocupação quanto às repercussões dessa doença no concepto. OBJETIVO: Determinar se o desfecho neonatal de prematuros de mães com pré-eclampsia precoce é pior em comparação aos de mães normotensas. MÉTODO: Estudo prospectivo de coorte, envolvendo todos os prematuros < 34 semanas de gestação, nascidos de mães com pré-eclampsia, em uma Maternidade terciária, no período de junho de 2013 a maio de 2016. Esses prematuros foram pareados pela idade gestacional com os próximos nascimentos de mães normotensas, na proporção 1:2. Critério de Inclusão: gestação única, nascimento no Serviço, idade gestacional < 34 semanas e ausência de malformações congênitas múltiplas. Variáveis de estudo: dados maternos, gestacionais, de nascimento e evolução durante a internação. Desfecho: alta sem morbidades graves (hemorragia periintraventricular 3-4, displasia broncopulmonar, retinopatia). Na comparação entre os 2 grupos utilizou-se o teste t de Student ou Mann-Whitney, Qui-quadrado ou teste Exato de Fischer. RESULTADOS: Foram estudados 140 prematuros de mães com pré-eclampsia e 280 no grupo controle. A idade gestacional média foi 30±2 semanas. No grupo pré-eclampsia o sofrimento fetal, corticóide antenatal e cesariana foram mais frequentes; os prematuros nasceram menores, tiveram mais hipotermia e hipoglicemia, e receberam com maior frequência nutrição parenteral. Entretanto o desfecho não diferiu entre os grupos: 71% do grupo pré-eclampsia e 74% do controle tiveram alta sem morbidades graves. CONCLUSÃO: A pré-eclampsia precoce não piorou o prognóstico dos prematuros no curto prazo e a maioria deles teve alta sem morbidades graves.

Resumo (inglês)

INTRODUCTION: The severe placental involvement in early-onset preeclampsia raises concern about the effect of this disease on the concept. OBJECTIVE: To determine if the neonatal outcome of preterm infants born to preeclamptic mothers is worse than those of normotensive mothers. METHOD: Prospective cohort study involving all preterm infants <34 weeks of gestation, born to mothers with preeclampsia, in a tertiary Maternity from June 2013 to May 2016. These preterm infants were matched by gestational age with those of normotensive mothers, in a 1: 2 ratio. Inclusion criteria: single gestation, inborn, gestational age <34 weeks and absence of multiple congenital anomalies. Study variables: maternal, gestational, birth and neonatal data. Outcome: discharge without severe morbidities (periintraventricular hemorrhage 3-4, bronchopulmonary dysplasia, retinopathy). In the comparison between the 2 groups, Student's t-test or Mann-Whitney test, Chi-square test or Fischer's exact test were used. RESULTS: 140 premature infants of preeclamptic mothers and 280 in the control group were studied. The mean gestational age was 30 ± 2 weeks. In the pre-eclampsia group, fetal distress, antenatal steroid use and cesarean section were more frequent; the neonates were born smaller, had more hypothermia and hypoglycemia, and received more frequent parenteral nutrition. However, the neonatal outcome did not differ between groups: 71% of the pre-eclampsia group and 74% of the control group were discharged without severe morbidity. CONCLUSION: Early-onset preeclampsia did not impair the prognosis of preterm infants in the short time and most of them were discharged without severe morbidities.

Descrição

Palavras-chave

Pré-eclampsia, Hipertensão Gestacional, recém-nascido prematuro, prognóstico

Idioma

Português

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