Resistencia a flexão biaxial de vitrocerâmicas cristalizadas por energia de microondas

Abstract

Foram confeccionados 120 discos de 1,2 milímetros de espessura e 12 milímetros de diâmetro e estes foram distribuídos aleatoriamente em grupos de acordo com a forma de cristalização (método convencional e por energia de micro-ondas). Foi realizado o teste de flexão biaxial onde as amostras foram posicionadas sobre três esferas de suporte colocadas 10 mm equidistantes entre si, formando um plano triangular. Os testes foram realizados em água com um pistão circular plano em uma máquina de ensaio universal. Em sequência, o cálculo de resistência à flexão biaxial (baseado no teste monotônico) foi realizado em 5 amostras de cada grupo, e a força de flexão biaxial (σ) (MPa) calculada de acordo com a ISO 6872.Concluiu-se então que a cristalização por energia de micro-ondas altera o desempenho das vitroceramicas na flexão biaxial, tornando-as mais resistentes em relação às cristalizadas de maneira convencional.

120 discs of 1.2 meters thickness and 12 cylinders in diameter were made and randomly distributed in groups according to a form of crystallization (conventional method and microwave energy). A biaxial flexion test was performed, where the pieces were positioned on three support balls placed 10 mm equidistant from each other, forming a triangular plane. The tests were performed in water with a circular piston plane on a universal testing machine. As a result, the biaxial flexural strength calculation (based on the monotonic test) was performed in 5 group tests, and the biaxial flexural strength (σ) (MPa) calculated according to ISO 6872. It was then concluded that Microwave energy crystallization alters the performance of glass ceramics in biaxial flexion, making them more resilient than those crystallized in conventional ways.