Publicação: Efeito de sessão de treino resistido para membros inferiores com diferentes intensidades de esforço sobre parâmetros de bioimpedância elétrica
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Gobbo, Luis Alberto 

Coorientador
Pós-graduação
Ciências do Movimento - FCT
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Tendo em vista o número cada vez maior de praticantes de exercícios em programas de intervenções sistematizados, o controle das cargas de treinamento, o equilíbrio entre volume e intensidade de treino e o monitoramento das etapas de treinamento, com a finalidade de proporcionar ganhos sobre os componentes musculares e de força, se torna o desafio para os profissionais envolvidos nestas etapas. A bioimpedância elétrica (BIA) se apresenta como uma ferramenta para, além de proporcionar estimativas da composição corporal, indicar a intensidade do treino e possíveis danos musculares, bem como a recuperação dos danos, traz possibilidades de assessorar esses profissionais para, sobretudo, antecipar possíveis danos musculares, e flexibilizar as intensidades de treinamento, evitando o sobretreinamento. Neste sentido, o objetivo do presente projeto de pesquisa foi analisar as alterações da resistência, reatância e ângulo de fase obtidos por meio de bioimpedância (BIA), analise vetorial de bioimpedância (BIVA) realizada a avaliação de corpo inteiro e bioimpedância localizada (L-BIA) com as alterações de dor muscular, percepção subjetiva de esforço (PSE) e força muscular (FM) durante uma sessão de treinamento resistido em diferentes intensidades (65%, 80%, e 95% de uma repetição máxima) em adultos jovens. Para tanto, amostra de 15 homens adultos, com idade média de 24,37 ± 3,70 anos, fisicamente ativos que participaram das sessões de treinamento resistido em diferentes intensidades. O programa de treinamento foi composto por sessões de treinos (adaptação, teste de força máxima e sessões de diferentes intensidades: 65%, 80%, 95% de 1RM), o qual se desenvolveu uma sessão por semana, totalizando 4 semanas de treinamento. No primeiro momento (M1) acontecerá avaliações de base, com registo da composição corporal por BIA [resistência (R), reatância (Xc), angulo de fase (AF), massa gorda e livre de gordura], da força de contração voluntária máxima no teste de uma repetição máxima (1RM) de quadríceps, familiarização no teste de 1RM e realização do teste de 1RM para quantificação da carga de 100% de 1RM (semana 01). A partir da semana dois, as mesmas avaliações da semana um foram realizadas com 5 séries de repetição máxima (até a falha) com as intensidades pré-estabelecidas (65%, 80% e 95% de 1RM) realizadas em um dia cada, em semanas diferentes (semanas 2, 3 e 4), com as intensidades aleatorizadas para as semanas. Ao fim do programa de treinamento foi realizado a análise de variância (ANOVA) two-way para medidas repetidas o qual utilizou para comparação entre os momentos iniciais e finais (das avaliações agudas). O resultado do presente trabalho demonstra mesmo com elevados valores de dor muscular, PSE e FM após o exercício, não foram suficientes para promover um elevado estresse fisiológico agudo no exercício de extensão de joelho e assim não apresentou diferença entre os grupos intensidades de 65, 80 e 95% do RM (p>0,05), apenas no tempo (p<0,001) nos parâmetros de BIA e L-BIA. Conclui-se, que uma sessão de exercício foi capaz de alterar os parâmetros de L-BIA exibindo-se como um possível estresse ou um leve dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) nos músculos do quadríceps, mas não significativo para correlacionar com as intensidades do exercício.
Resumo (inglês)
Bearing in mind the ever-increasing number of exercise practitioners in systematized intervention programs, the control of training loads, the balance between training volume and intensity and the monitoring of training stages, with the aim of providing gains over the components muscle and strength, becomes the challenge for the professionals involved in these stages. Bioelectrical impedance (BIA) is presented as a tool to, in addition to providing estimates of body composition, indicate the intensity of training and possible muscle damage, as well as recovery from damage, it brings possibilities to advise these professionals to, above all, anticipate possible muscle damage, and make training intensities more flexible, avoiding overtraining. In this sense, the objective of this research project was to analyze the changes in resistance, reactance and phase angle obtained through bioimpedance (BIA), vector analysis of bioimpedance (BIVA) performed the evaluation of whole body and localized bioimpedance (L-BIA) with changes in muscle soreness, subjective perception of exertion (SPE) and muscle strength (MS) during a resistance training session at different intensities (65%, 80%, and 95% of one repetition maximum) in young adults. For that, a sample of 15 adult men, with an average age of 24.37 ± 3.70 years, physically active who participated in resistance training sessions at different intensities. The training program consisted of training sessions (adaptation, maximum strength test and sessions of different intensities: 65%, 80%, 95% of 1RM), which was developed one session per week, totaling 4 weeks of training. In the first moment (M1) there will be baseline evaluations, with registration of body composition by BIA [resistance (R), reactance (Xc), phase angle (PA), fat and fat-free mass], of the maximum voluntary contraction force in the test of one repetition maximum (1RM) of quadriceps, familiarization in the 1RM test and performance of the 1RM test to quantify the load of 100% of 1RM (week 01). From week two, the same evaluations of week one were performed with 5 series of maximum repetition (until failure) with pre-established intensities (65%, 80% and 95% of 1RM) performed in one day each, in different weeks (weeks 2, 3 and 4), with the intensities randomized for the weeks. At the end of the training program, a two-way analysis of variance (ANOVA) was performed for repeated measures, which was used to compare the initial and final moments (of the acute evaluations). The result of the present study demonstrates that even with high values of muscle pain, RPE and FM after exercise, they were not enough to promote a high acute physiological stress in the knee extension exercise and thus showed no difference between the groups intensities of 65, 80 and 95% of RM (p>0.05), only in time (p<0.001) in BIA and L-BIA parameters. It is concluded that an exercise session was able to change the L-BIA parameters, showing up as a possible stress or mild exercise-induced muscle damage (EIMD) in the quadriceps muscles, but not significant to correlate with the intensities. of the exercise.
Descrição
Palavras-chave
Bioimpedância elétrica, Bioimpedância localizada, Dano muscular, Electrical bioimpedance, Localized bioimpedance, Muscle damage
Idioma
Português