Publicação: Crimes digitais contra modelos que performam atividades sexuais: violência de gênero.
dc.contributor.advisor | Borges, Paulo César Corrêa [UNESP] | |
dc.contributor.author | Motta, Isabel Borderes [UNESP] | |
dc.contributor.institution | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.date.accessioned | 2025-02-28T17:30:24Z | |
dc.date.available | 2025-02-28T17:30:24Z | |
dc.date.issued | 2024-10-24 | |
dc.description.abstract | O mercado sexual ilegal é pauta de discussão há anos. Na última década, ganhou atenção no meio virtual, com sites pagos que movimentam uma espécie de web prostituição e cafetinagem. Os sites pagos possuem “modelos” chamadas de camgirls ou cam models que performam atividades sexuais mediante pagamento. Devido a isso, compreende-se a problemática desses sites e a exploração das mulheres, através da violência de gênero, de forma a buscar soluções para classificar a facilitação à prostituição na web, porquanto já é definida como crime fora do meio virtual. O estudo analisa um cenário que ao mesmo tempo em que tem crescido no ambiente virtual, tem sido ignorado pela doutrina especializada e pela prática forense, mesmo diante de condutas tipificadas pelo Código Penal. Visando analisar como esse tipo de mercado funciona e seus reflexos em relação as mulheres, utilizou-se o método exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa para que houvesse um confrontamento de ideias, por considerar as contradições que estabelecem a exploração das camgirls, caracterizando diversos crimes, entre eles: o rufianismo, contido no art. 230 do CP, a divulgação da cena de sexo, contida no art. 218-C e a indução à prostituição, contida no art. 228 do CP, pautando-se pela análise dos três sites mais famosos e rentáveis que oferecem esse tipo de serviço: o “CameraPrive”, o “CameraHot”, e o “Cam4”, sites escolhidos por terem sede no Brasil e CNPJ, assim dimensionando a análise apenas para o âmbito brasileiro. Com isso foi possível concluir que há diversas semelhanças entre as condutas do mundo real e do mundo virtual, dando embasamento para que haja a tipificação dos crimes sexuais no âmbito digital. Não obstante, a análise dos contratos revelou a violência de gênero de forma enraizada nesse meio, através de outras condutas consideradas criminosas, como a sextorsão, a perseguição online e a pornografia de vingança que afetam diretamente a vida das camgirls e gera danos psicológicos e até mesmo físicos. | pt |
dc.identifier.citation | MOTTA. Isabel Borderes. Crimes digitais contra modelos que performam atividades sexuais: violência de gênero. Orientador: Paulo César Corrêa Borges. 2024. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’, Franca, 2024. | pt |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11449/261562 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.rights.accessRights | Acesso aberto | pt |
dc.subject | Camming | en |
dc.subject | Mercado Sexual | pt |
dc.subject | Direito penal | pt |
dc.subject | Tipificação | pt |
dc.title | Crimes digitais contra modelos que performam atividades sexuais: violência de gênero. | pt |
dc.title.alternative | Digital crimes against models who perform sexual activities: gender-based violence. | en |
dc.type | Trabalho de conclusão de curso | pt |
dspace.entity.type | Publication | |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Franca | pt |
unesp.examinationboard.type | Banca pública | pt |
unesp.undergraduate | Franca - FCHS - Direito | pt |
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