Publicação:
Investigação da soroprevalência para leishmaniose tegumentar em trabalhadores em convívio com fauna silvestre

dc.contributor.advisorFornazari, Felipe [UNESP]
dc.contributor.authorBraga, Victoria Gamboa [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2025-03-26T17:07:17Z
dc.date.available2025-03-26T17:07:17Z
dc.date.issued2025-02-24
dc.description.abstractHá relatos do início do século XX de milhares de mortes por malária e leishmaniose de trabalhadores na construção de ferrovias, no Norte e Centro-oeste do país. Porém, são poucos os estudos voltados para a exposição ocupacional à leishmaniose no Brasil, não tendo sido ainda elucidado o potencial risco zoonótico quanto à interação entre seres humanos e a fauna silvestre. Sendo assim, nosso objetivo foi investigar, através da técnica sorológica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), a presença de anticorpos anti-Leishmania sp. em profissionais com contato diário com animais selvagens de vida livre e de cativeiro nas cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa, no estado do Paraná, Brasil. Do total de 343 soros testados, 13 (3,79%) foram reagentes para anticorpos anti-Leishmania, sendo, 4/54 (7,41%) do Parque Nacional Iguaçu, 6/93 (6,45%) do Zoológico de Curitiba, 1/38 (2,63%) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), 2/33 (6,06%) do Parque Estadual de Vila Velha (PEVV) e 0/125 (0%) do Instituto Água e Terra (IAT). Os títulos variaram entre 40, 80 e 160. Baseado nas avaliações dos dados coletados, indivíduos do gênero masculino (9/162; 5,55%), com idade acima de 61 anos (2/26; 7,69%), médicos veterinários (2/15; 13,33%), com acesso à área de floresta (8/209; 3,83%) e com contato direto com animais silvestres (7/129; 5,43%) formam os principais grupos de risco. Logo, a suscetibilidade dos funcionários à ocorrência da enfermidade por estarem inseridos em áreas endêmicas e em contato com animais selvagens demonstra a necessidade de considerar a fauna silvestre como importante reservatório da doença e integrá-la nas estratégias de controle e prevenção. Recomenda-se também a implementação de políticas de saúde e segurança no trabalho, como a realização periódica de exames sorológicos e a capacitação dos profissionais para identificação precoce de sintomas da leishmaniose.pt
dc.description.abstractThe early 20th century saw reports of thousands of deaths from malaria and leishmaniasis among railway workers in northern and midwestern Brazil. However, studies addressing occupational exposure to leishmaniasis in the country remain scarce, with limited understanding of zoonotic risks arising from interactions between humans and wildlife. This study aimed to investigate, using the Indirect Immunofluorescence Reaction (IIFR) serological technique, the presence of anti-Leishmania sp. antibodies in professionals with daily contact with free-living and captive wild animals in Curitiba, Foz do Iguaçu, and Ponta Grossa, Paraná State, Brazil. Among 343 serum samples analyzed, 13 (3.79%) tested reactive for anti-Leishmania antibodies, distributed as follows: 4/54 (7.41%) from Iguaçu National Park, 6/93 (6.45%) from Curitiba Zoo, 1/38 (2.63%) from the Zoonoses Control Center, 2/33 (6.06%) from Vila Velha State Park, and 0/125 (0%) from the Instituto Água e Terra (IAT) [Water and Land Institute]. Antibody titers ranged from 40 to 160. Key risk groups included males (9/162; 5,55%), individuals over 61 years old (2/26; 7.69%), veterinarians (2/15; 13.33%), those with forest access (8/209; 3.83%), and those in direct contact with wild animals (7/129; 5.43%). The findings underscore the susceptibility of employees working in endemic areas and engaging with wildlife, highlighting the need to consider wildlife as critical reservoirs in disease control and prevention strategies. Health and safety policies, such as periodic serological screenings and professional training for early leishmaniasis symptom recognition, are strongly recommended.en
dc.identifier.citationBRAGA, Victoria Gamboa. Investigação da soroprevalência para leishmaniose tegumentar em trabalhadores em convívio com fauna silvestre. Orientador: Felipe Fornasari. 2025. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência em Medicina Veterinária) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, 2025.
dc.identifier.lattes4652009119964895
dc.identifier.orcid0009-0009-3661-1886
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/295848
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso restritopt
dc.subjectAnimais selvagenspt
dc.subjectSorologiapt
dc.subjectReservatóriospt
dc.subjectZoonosespt
dc.subjectSaúde únicapt
dc.titleInvestigação da soroprevalência para leishmaniose tegumentar em trabalhadores em convívio com fauna silvestrept
dc.title.alternativeInvestigation of seroprevalence for tegumentary leishmaniasis in workers in coexistence with wildlifeen
dc.typeTrabalho de conclusão de residênciapt
dspace.entity.typePublication
relation.isAuthorOfPublication64464e21-be98-40a3-97e7-c8a781744398
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery64464e21-be98-40a3-97e7-c8a781744398
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatupt
unesp.embargo18 meses após a data da defesapt
unesp.graduateProgramPrograma de Residência em Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZpt

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